Em 2010, há 14 anos, dediquei ao tema do volfrâmio alguns artigos publicados no blog local chamado «Viver Casteleiro», hoje desactivado. Achei justo recordar aqui alguns dados então publicados…
No ano dos idos de 2006, há nada menos que 18 anos, publiquei no meu blog da altura («LisboaLisboa») uma peça de que muito me orgulho. Nela, apenas conto uma historieta de brincadeira que se contava na minha aldeia. Mas que tem muito de sério, pois a febre do minério foi naquele tempo dos anos 40 uma coisa muito séria na minha zona. Leia e divirta-se…
Portugal tem lítio no seu subsolo, sobretudo em Trás-os-Montes, no Barroso (concelhos de Montalegre e Boticas)…
Dois assuntos para hoje: a epopeia do volfrâmio na minha aldeia e algumas bonitas palavras criadas pelo Povo, a partir de outros vocábulos. Só não se ri quem não achar piada…
Termino hoje, com esta pequena amostra de dados, a série de 12 crónicas sobre a saga do volfrâmio no Casteleiro. Foi saga? Foi aventura? Foi febre?… Foi tudo isso, claro que sim. Recordo o que publiquei em 2014 aqui, neste nosso «Capeia».
Estas foram as duas minas que em matéria de volfrâmio, mais eram faladas na minha meninice: a da Borralha e a da Panasqueira. Sei hoje que era com muita razão que se falava delas.
Uma pessoa não pode deixar de ficar satisfeita quando encontra nos investigadores científicos a confirmação daquilo que ouvias as pessoas dizerem quando era pequeno. Pessoas do Povo que naquela altura eram quase ou até analfabetos. Mas sabiam muito bem a verdade… E hoje trago-lhe aqui mais uma confirmação disso mesmo…
Uma história concreta do valor do volfrâmio na vida das famílias da minha aldeia. E a teoria investigada em Coimbra por quem sabe muito disto… Os armamentos da II Guerra e o volfrâmio…
«Os Italianos» são a prova maior de que a minha aldeia está numa zona com muito volfrâmio. Aqueles dois irmãos que construíram a separadora sabiam bem disso. Mas tiveram azar! A Itália perdeu a guerra antes de tudo começar a dar dinheiro para eles…
O volfrâmio foi uma oportunidade, uma aventura bem sucedida, uma verdadeira «saga» de facto. Muitas pessoas sabem que, não fora o volfrâmio ter trazido esta abertura financeira, e a vida teria sido bem mais pobre…
Procurei saber mais sobre o volfrâmio (tungsténio) para poder perceber os porquês de tanta movimentação de dinheiro na minha aldeia (e noutras, claro) naqueles tempos – vésperas da Segunda Guerra Mundial – e sobretudo durante aqueles seis anos terríveis na Europa…
Havia tantas histórias para contar. Não há é pachorra de muita gente para as ler… Por isso, lá sai uma de vez em quando – mas só isso. Foram tempos áureos para muitas famílias – e isso é uma saga, de facto: foram tempos épicos. Eu divirto-me com estas memórias. E você que me lê?
Encontrei num destes dias uma tese da Universidade de Coimbra sobre basicamente o ouro e o tungsténio em Portugal no pós I Guerra Mundial. Falo hoje aqui disso e da saga da minha família (do lado do pai e do lado da mãe) nos tempos áureos do volfrâmio…
No tempo do volfrâmio, na minha aldeia, uma empresa italiana construiu estes fornos de que hoje aqui falo. Nunca chegaram a fazer a sua tarefa porque a derrota da Itália na II Grande Guerra o impediu. Saiba mais desta história que mais parece uma saga… Bem-vindo…
Ler MaisEstava-se no fim dos anos 30 e nos primeiros anos 40 do século passado. De repente, quase todas as famílias se dedicaram à apanha do volfrâmio. Entrou muito dinheiro na aldeia nesses anos. Leia que vai gostar…
Ler MaisQuando se encontravam aqueles grãozinhos muito negros, sabia-se logo que era minério. Não tinha outro nome. Também, não lhe vou chamar volfrâmio, nem falar da II Guerra Mundial, os anos do minério, nem porque umas vezes era caro, outras barato, outras nem o queriam, até que deixaram de o comprar – aspetos que as pessoas desconheciam. Vou falar de como foi cá explorado.
Ler MaisHá quase 10 anos, deu-me para chamar à liça algumas recordações e relatos do tempo do volfrâmio. Melhor: do tempo da pequena exploração desse minério que a todos encantava, pelo que me contavam… A rubrica chamava-se «Memória». Hoje, trago-lhe aqui os três primeiros capítulos dessa saga. Divirta-se, por favor.
Ler MaisNo espaço Biblos do Fundão decorreu, no fim-de-semana pascal, uma tertúlia literária comemorativa do centenário do nascimento do médico e escritor Fernando Namora, que aconteceu em Condeixa-a-Nova, no dia 19 de Abril de 1919.
Ler MaisRecordo mais uma vez «Os Italianos», edifício muito especial e com grande impacto emocional em toda a minha meninice e juventude. Construído à entrada da II Guerra Mundial, nunca chegou a funcionar como «Fornos». Porquê?
Ler MaisDe cada vez que posso, aproveito. As memórias de quem andou no minério, em 1940, são muito surpreendentes. Ganhou-se muito dinheiro. E as histórias vinham umas atrás das outras. Agora, mais de 70 anos depois, elas fazem o nosso encanto. Leia mais uma e divirta-se…
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