Eram outras personagens típicas que apareciam aí por Julho nas ruas de Quadrazais, ao som do pregão: Cornachos, peles ou ferro-velho para vender! Porquê o nome cornachos? Certamente pela forma retorcida de muitos deles, assemelhando-se a cornitos.

Eram outras personagens típicas que apareciam aí por Julho nas ruas de Quadrazais, ao som do pregão: Cornachos, peles ou ferro-velho para vender! Porquê o nome cornachos? Certamente pela forma retorcida de muitos deles, assemelhando-se a cornitos.
«Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão», dizia-se nas terras da beira raiana. O Pão era a base da alimentação das pessoas no século passado. Para se obter uma «fatiga» de pão os trabalhos começavam dois anos antes com a preparação da terra onde no final do primeiro ano se semearia o grão de centeio.
«Ribeira do Casteleiro»: (…) «as suas margens se costumam cultivar para centeio». Esta simples frase, escrita há 260 anos, é muito importante. Foi lavrada pelo «Cura deste dito lugar de Casteleiro» na resposta ao inquérito nacional ordenado pelo Marquês de Pombal e em que cada pároco respondeu a algumas dezenas de perguntas da Corte. Coisa séria: uma espécie de Censos / 1756.