As imagens que continuam a chegar-nos da Ucrânia – 2,3 milhões de refugiados (dos quais mais de um milhão de crianças) atravessaram as fronteiras deste país em direção aos países da União Europeia, as cidades e as zonas residenciais ucranianas são arrasadas dia e noite pelos bombardeamentos dos aviões e dos mísseis russos, mais de dois milhões de pessoas fugiram de Kiev, milhares de civis indefesos já morreram ou foram gravemente feridos pela máquina de destruição dos invasores, enfim, milhares de baixas sofridas entre soldados ucranianos e as tropas russas – surgem aos olhos da opinião pública mundial como factos inaceitáveis e gravemente lesivos dos princípios mais elementares do Direito Internacional. (Parte 2 de 2.)
