O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, o sabugalense José Gonçalves Sapinho, manifestou-se contrário a todas as propostas de traçado da linha ferroviária de alta velocidade que estão em cima da mesa, defendendo antes que o TGV deve acompanhar o traçado da A1.
Gonçalves Sapinho, revelou ontem incompreensão pelo facto de continuarem a estar contempladas no projecto paragens intermédias em Leiria, Coimbra e Aveiro, num «pára-arranca» que porá em causa a velocidade máxima anunciada, que não poderá ser mantida. Defende ainda que o «traçado do TGV deve acompanhar o traçado da A1», passando no lado nascente da Serra dos Candeeiros, e não pelo interior do concelho de Alcobaça. O traçado que vem ganhando forma nos estudos pode atingir até oito freguesias no concelho de Alcobaça, com consequências nefastas para o seu património natural, como é o caso de algumas manchas de Carvalhos, nomeadamente em Vale da Ribeira, Mogo, Vale do Rio, Fonte Santa, Covões e Lagoa do Cão.
O autarca revelou mesmo que convidou um engenheiro especialista em transportes para estar presente na Assembleia Municipal que se realizará em Alcobaça em 4 de Outubro, para aí explicar as bases da contestação técnica que poderá vir a ser feita pelo município à opção que está a ganhar forma.
plb