Também eu concordo com o que dizia Teixeira de Pascoais: «A aldeia do passado já não existe; mas vive em mim. Tenho-a intacta, cá dentro, onde se fixam todas as formas transitórias, reproduzidas numa substância espiritual e sempiterna. As lembranças não morrem; adormecem e acordam ao menor ruído, como hão-de acordar os mortos no juízo final.»
