Seja bem-vindo, caro leitor. Hoje trago-lhe uma peça rara que descobri nesta busca de crónicas sobre a aldeia por mim publicados por aqui e por ali. Neste caso, trata-se de uma crónica de 2013 e visa referir os meios de comunicação do século XX e do século XXI. Ou seja, de 2013 até hoje já haverá outros meios… Gostei de recordar.
Numa parceria entre o Município do Sabugal e a Universidade de Coimbra foram retomadas, no passado mês de Julho, as escavações no Monte São Cornélio. Os resultados provisórios são surpreendentes e aguardamos pela continuação e conclusão para compreendermos melhor o modo de vida dos nossos antepassados.
Alguém hoje ainda se lembra do que eram vinte mil réis? Alguém das novas gerações já bebeu um copo de três? Alguém se lembra das mouras encantadas da Serra d’Opa ou do ruído numa das aberturas que parece o marulhar das ondas do mar lá no fundo?
Não nos cansamos de dizer tudo sobre a nossa terra. Eu falo por mim. A minha vontade era estar sempre de dedos nestas teclas e transmitir tudo o que sinto. Aqui vão mais algumas notas muito emotivas, pois falo do mais profundo de mim. Leia com prazer como me dá prazer publicar…
A Serra d’Opa sempre dominou tudo e todos lá de cima, do alto da sua posição altaneira. Confesso que às vezes dou comigo a pensar satisfeito que esta minha fixação pela Serra d’Opa não deve ser muito saudável. Acho que há ali nela algo de histórico e edificante que pode ter transformado as mentes durante milénios, dominando quem vivia no Casteleiro ou por estas zonas passava.
Quando era pequeno, a Serra d’Opa era um fetiche. Quem não foi à Serra d’Opa, lá acima, bem lá ao pé do talefe nem é dali nem é nada… Hoje, volto a lembrar algumas lendas que nos contavam nesse tempo…
Ler MaisHoje, numa pesquisa, vi esta foto de José Carlos Callixto com que abro a crónica. Isso levou-me atrás da Serra d’Opa e das suas lendas e dos seus encantos… Por respeito intelectual, começo por uma citação do Dr. Lopes Dias. E escolhi ilustrações de barrocos encantados lá do cimo da Serra…
Ler MaisCaro leitor do Concelho do Sabugal, diga-me se a sua terra tem um hino famoso, cantado e dançado em momento solene e que quem viu nunca mais esquece. Pois a minha tem: é o Hino do Casteleiro, encenado aquando da inauguração da luz eléctrica na aldeia, com a presença das autoridades da altura. Hoje vou explicar frase a frase o seu conteúdo.
Ler MaisHoje é dia de refazer algumas pontas que têm ficado mal atadas. Numa rubrica semanal, mesmo que se publique já lá vão uns bons aninhos, nunca está tudo dito. Hoje fiz uma repescagem de algumas coisas que têm ficado um pouco para trás… Uma espécie e manta de retalhos – mas de retalhos bonitos…
Ler MaisSendo o Casteleiro uma aldeia de vale, entre montes, é natural que lá em baixo, no fundo deste bonito vale, não haja grandes rochas. Mas em volta, há coisas maravilhosas que nunca mais acabam. Em tempos, no «Serra d’Opa 2», fiz uma exposição virtual destas e de outras belezas. Seja bem-vindo ao mundo das rochas da minha zona. Delicie-se como eu e tantos já se deliciaram antes… Obrigado por ter vindo. Boas-Festas para si e para todos os seus Familiares e Amigos. Até 2016.
Ler MaisA Serra d’ Opa domina a paisagem, do alto dos seus 800 e tal metros. Ao responderem ao inquérito do Governo do Marquês de Pombal, os padres das aldeias da beira-Serra, Casteleiro, Moita e Vale de Lobo, dão a sua visão de cada um dos aspectos inquiridos pelo governo do país. Vamos acompanhar essas respostas das três aldeias. No final, tem os «links» para aceder a informação actual através do jornalinho local, o «Serra d’Opa».
Ler MaisHoje é dia de expor o disco rígido do meu cérebro: como se fosse um computador cuja base de trabalho fosse esse disco. Estão lá no fundo bem gravadas as imagens que servem de plataforma a toda a infância que tive e ao resto da minha existência. São os fantasmas, os mitos, as figuras reais a que a imaginação deu sempre vida paralela, para além da existência real que tinham… Todas as aldeias vivem do seu mundo real e dos seus mitos paralelos. O Casteleiro da minha lembrança também. Leia, que vai pelo menos achar estranho. Mas talvez até goste. E, de caminho, passe pelo «Serra d’ Opa, com a sua diversidade de noticiário regional (pode encontrar o «link» respectivo na nota final, depois da crónica).
Ler MaisDesde as idades mais remotas que o homem procurou conhecer o que o cerca. Da curiosidade nasceu o conhecimento simplista e daqui, partiu para a indignação das causas que produzem os fenómenos, a forma como isso acontece bem como a sua finalidade.
Ler MaisEste foi o ambiente onde nasci: Casteleiro, fim dos anos 40, na Beira Baixa. Agora sei que é assim mas que não é só assim…