As grandes decisões políticas de Vladimir Putin – um animal politico que é uma espécie de «reincarnação simbiótica» de Josef Stalin e de Ivan, o Terrível – não são, como toda a gente sabe, partilhadas com ninguém. Mas isso não significa que ele se encontre sozinho a orquestrar a preparação e a execução dessas decisões, como uma vez mais acontece no caso da presente invasão russa da Ucrânia. Como exímio maestro que é, Vladimir Putin dirige. E os instrumentistas executam.
Ler MaisA palavra guerra, que há pouco tempo empregávamos a torto e a direito, agora é uma realidade nua a crua que atinge mulheres, homens e crianças, deixando-os sem abrigo, feridos e mortos, no território de um país às portas da Europa. E não vale a pena fugir a eufemismos: a invasão de Ucrânia constitui o maior ataque de um país europeu contra outro país europeu desde a II Guerra Mundial, e que envolve o maior número de militares, após a invasão do Iraque.
Ler MaisGhouta Oriental é uma zona suburbana, dominada pelos rebeldes, às portas de Damasco, na Síria, onde vivem 400 mil pessoas cercadas. As últimas semanas têm sido de bombardeamentos diários, de grande impacto e destruição, com centenas de mortos, milhares de feridos e falta de alimentos, medicamentos e tudo o mais.
Ler MaisOs russos dizem se Abraham Lincoln não tivesse feito sangue, os Estados Unidos tinham deixado de existir (referindo-se à Guerra da Secessão). Vladimir Putin interpretou o sentimento maioritário dos russos ao dizer que a desintegração da URSS foi o pior desastre geoestratégico do século XX.
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