Foi publicado no Diário da República esta quarta-feira, 26 de Janeiro, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil do Município do Sabugal.
Ler MaisO Governador Civil da Guarda, Santinho Pacheco, iniciou esforços junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para que as viaturas circulem obrigatoriamente com correntes quando aparecer a neve na cidade da Guarda. Edição de Paula Pinto e Sara Castro da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
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Autoria: LocalVisãoTV posted with Galeria de Vídeos Capeia Arraiana
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As estradas do Sabugal ficaram praticamente intransitáveis e a Protecção Civil do concelho não teve mãos a medir. Reportagem de Sara Castro com imagem de Sérgio Caetano da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
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Baixas temperaturas e formação de gelo nas estradas que ligam à cidade do Sabugal deixaram a sede do concelho raiano «praticamente isolada» na sexta-feira, 3 de Dezembro.
Ler MaisEsteve em discussão pública até ao passado dia 10 de Maio o Plano Distrital de Emergência de Protecção Civil da Guarda que, suponho, tenha sido elaborado pelo Governo Civil da Guarda.
Ler MaisA minha posição como Presidente da Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Sabugal (AHBVS) que no contexto anterior (antes da criação do extinto SNBPC e agora Autoridade Nacional de Protecção Civil, e do SIOPS – Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro) teria comandado as operações, aconselha-me a ser, para já, comedido em quaisquer afirmações ou comentários que aqui possa fazer.
Antes de mais uma palavra de solidadariedade para com as vítimas desta calamidade, em que houve quem perdesse todos os bens de que dependia a parca sobrevivência. Alguns são familiares de Bombeiros que andaram no terreno. Não acreditam por isso que os Bombeiros (que andaram no terreno) não tenham feito o possivel para salvar tudo. Infelizmente são limitados sobretudo em número para acudir a tanto chamamento.
E aqui entram as colunas e a coordenação das operações efectuada por alguém enviado pela ANPC-Autoridade Nacional de Protecção Civil (CDOS Guarda – Comando Distrital de Operações de Socorro), logo que no terreno se encontrem Bombeiros de duas ou mais Corporações.
No caso presente pelo 2.º Comandante do referido CDOS na maior parte do tempo, substituido de vez em quando por um Comandante de Corporação do distrito e nos últimos momentos pelo 1.º Comandante Distrital.
Mas…
Que essa coordenação não existiu, é evidente.
Que competia a um posto de comando montado no terreno, que apenas lá esteve para show off, também infelizmente verificámos.
Que o Comando operacional e os Comandantes que acompanharam as colunas que vieram ajudar não saem bem na fotografia, também me parece evidente.
O PC (Posto de Comando) não emanava ordens mas, também me parece, que os Comandantes no terreno não as tenham procurado.
Sei que quando se atribuem culpas aos Bombeiros se fala em Instituição, estrutura, e não propriamente nos homens anónimos que combatem no terreno. A estes não posso deixar que atribuam quaisquer responsabilidades porque a sua função é combater sob a coordenação de quem está legalmente mandatado para a fazer. E fizeram-no: Os locais, que conhecem o terreno, combatendo por sua própria iniciativa ao sabor dos pedidos pontuais e visão própria (às vezes ilegalmente) já que as frentes que foram controladas o foram com contra-fogo agora proibido a não ser que por técnico credenciado – e os bombeiros, segundo a lei não o são – e as colunas aguardando ordens que tardavam em chegar ou eram ao sabor do correr dos acontecimentos.
Para além de ajudar a pensar a estrutura de organização e coordenação das operações de socorro, cuja alteração legal tanto tem sido pedida pelas estruturas dos bombeiros, que localmente, esta calamidade sirva para renovação correcta do tecido florestal e pastoríceo, para além da implementação eficaz de um Plano Municipal e Defesa da Floresta que, de acordo com a Lei n.º 124/2006 alterada pelo Decreto-Lei n.º 17/2009 devia estar em vigor a 31 de Março de 2009, mais do que para assacar responsabilidades que todos temos, desde os proprietários que não limpam, ao Município que não fiscaliza, à Protecção Civil (da qual os Bombeiros fazem parte) que não tem planos eficazes para o combate.
Um agradecimento (que será feito em local próprio quando tudo estiver apurado) a todos os que com géneros ou outras formas quiseram ajudar os bombeiros neste combate inglório.
Luís Carriço (Presidente da Direcção da AHBVS)
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) tenciona criar uma licenciatura em Protecção Civil, contando para isso com o apoio da Federação Distrital dos Bombeiros.
Já reuniu o grupo de trabalho que vai delinear a estrutura da nova licenciatura, para que possa estar disponível já no próximo ano lectivo. Um dos grandes objectivos de Madeira Grilo, presidente da Federação Distrital dos Bombeiros da Guarda é disponibilizar no Instituto Politécnico uma Licenciatura em Protecção Civil que sirva os objectivos dos Jovens Bombeiros de todo o País.
Para os promotores da licenciatura os bombeiros precisam de formação técnica aprofundada e o novo curso poderá dar um valioso contributo nesse sentido.
O grupo de trabalho é constituído por António Fonseca, Comandante Distrital Operacional da Protecção Civil, Álvaro Guerreiro, Jurista e presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Guarda e por outros elementos ligados à Federação Distrital dos Bombeiros, a que se juntam os directores das diversas Escolas do IPG, e ainda Jorge Mendes Presidente do próprio instituto.
O Instituto Politécnico de Castelo Branco possui já um curso em Protecção Civil, mas os promotores do curso no IPG dizem que a licenciatura a ministrar na cidade mais alta será melhor estruturada e terá um sentido mais prático.
aps
No dia 31 de Janeiro, no Auditório Municipal do Sabugal, ocorrerá uma acção de sensibilização sobre incêndios florestais, que visa alertar a população para um problema grave que todos os anos se repete.
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