A obra «A Divina Pestilência» do escritor João Rasteiro venceu o Prémio Manuel António Pina. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
jcl
A Escola Secundária do Sabugal conquistou o primeiro prémio com um trabalho sobre violência no namoro com o título «Namorar é bom quando o que bate é só o coração». O concurso «Pensar os afectos, viver em igualdade» foi promovido pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género em colaboração com a Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) em colaboração com a Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) promoveram um concurso para promover a discussão em ambiente escolar de temas como as relações familiares, a violência escolar, o bullying, afectos e relações, violência sexual, abuso sexual e as relações violentas no namoro.
Os últimos estudos indicam que «as novas gerações começam a agredir-se cada vez mais cedo», sublinhou Sara Falcão Casaca, presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) durante a cerimónia de entrega dos prémios do concurso «Pensar os afectos, viver em Igualdade» no Auditório Cultural Casapiano, em Lisboa. O desafio apelava à criatividade e, segundo Sara Falcão, surgiram trabalhos «muito criativos», em formato de desenho e pequenas exposições, com recurso ao audiovisual.
A Escola Secundária do Sabugal conquistou o 1.º prémio com o trabalho «Namorar é bom quando o que bate é só o coração» e foi uma das seis escolas premiadas. Para cada nível de ensino há prémios e estão entre os vencedores escolas ou agrupamentos de Miratejo, Monte da Caparica, Bucelas, Aveiro e Porto e Sabugal.
A repressão da violência é a prioridade nas escolas e nove em cada 10 estabelecimentos de ensino escolheram o tema como área de intervenção primária para que os alunos estejam alerta para um problema que, de acordo com os especialistas, atinge os jovens cada vez mais cedo.
Vários professores e especialistas revelaram à agência Lusa que a dramática realidade da violência nas camadas mais jovens faz com que muitas escolas optem por dedicar especial atenção ao tema.
jcl (com agência Lusa)
Uma toalha completamente original, produzida no concelho do Sabugal através de uma ancestral técnica artesanal a que se chama «Gancha», recebe prémio na Zona Centro, levando-a a estar presente na candidatura ao Prémio Nacional de Artesanato. Está em exposição, de 27 de Junho a 5 de Julho, na Feira de Internacional de Artesanato (FIA), em Lisboa. (Actualização.)
A peça foi desenhada por Natália Bispo, do Sabugal, e executada por Alice Moreira, de Sortelha, e foi candidatada ao Prémio Nacional de Artesanato 2009, dedicado ao tema «Fios, Teias e Tecidos».
A FIA decorre em Lisboa de 27 de Junho a 5 de Julho e, à semelhança da Bolsa de Turismo de Lisboa, o Sabugal não estaria representado se não fosse esta valorosa iniciativa privada, promovida pela proprietária da Casa do Castelo, que muito se tem dedicado a descobrir e valorizar o nosso riquíssimo património.
Capeia Arraiana falou com o artesão Francisco Gonçalves, da Lomba, que já participou em muitas exposições, nomeadamente em edições anteriores da FIA, e que confirmou a ausência de artesãos do Sabugal na edição deste ano. «Ninguém convidou os artesãos do concelho a participarem, convidaram-me sim a ir a Aveiro, para onde mandei umas peças, mas essa feira não tem a importância da FIA», disse-nos o artesão. Francisco Gonçalves lamenta a flagrante falta de sensibilidade dos autarcas sabugalenses para a importância do artesanato: «O turismo, o artesanato e a gastronomia devem estar interligados, mas no Sabugal não se pensa assim», lamentou.
A Feira Internacional de Artesanato de Lisboa visa divulgar e promover o artesanato, considerado um valor cultural e económico que deve ser estimulado na melhoria da qualidade e criatividade. O concurso de artesanato deste ano, organizado pela Associação Industrial Portuguesa, apresentou-se em duas categorias genéricas: «Melhor Peça de Artesanato Tradicional» e «Melhor Peça de Artesanato Contemporâneo», estando aberto a todos os artesãos nacionais.
Lamenta-se a ausência do Sabugal daquela que é considerada a maior feira ibérica de artesanato. Não fora a Natália Bispo, da Casa do Castelo, e o Sabugal não seria mais uma vez falado nesta importante mostra internacional.
plb
O Concelho de Sabugal está nas candidaturas ao Prémio Nacional de Artesanato também com outra artesã do Concelho.
Está também exposta na FIA uma colcha de linho e algodão tecida no tear por Maria da Glória Saldanha Ferreira, natural da Lomba.
Esta artesã é a única a trabalhar no nosso Concelho ainda num tear tradicional.
A Casa do Castelo desde que abriu ao público, sempre contou com a colaboração de Glória Ferreira expondo e vendendo as suas peças no sentido de divulgar o nosso tradicional tear.
Natália Bispo
Um queijo de cabra amanteigado produzido na fábrica «Lacticínios Progresso do Mileu», da Guarda, foi distinguido em Valladolid, Espanha, com o prémio «Cincho de Oro».
O queijo de cabra «Quinta do Pontão» produzido na Guarda, na fábrica «Lacticínios Progresso do Mileu», foi premiado com a medalha de ouro num concurso internacional de queijo realizado em Novembro em Valladolid, pela Junta de Castilla y León e pelo Instituto Tecnológico Agrário daquela província espanhola.
«O prémio Cincho de Oro distinguiu o queijo da Guarda num evento onde estiveram a concurso mais de 600 amostras de países como Espanha, França, Itália e Inglaterra», disse à agência Lusa, Micaela Rodrigues, responsável pelo controlo de qualidade da empresa guardense.
A responsável admitiu que a distinção é mais um motivo para que a fábrica aposte «na qualidade e no desenvolvimento de novos produtos porque podemos dizer de boca cheia que este prémio vem destacar a qualidade dos nos nossos queijos a nível internacional».
Micaela Rodrigues lamentou apenas que «os produtos nacionais só sejam premiados no estrangeiro» mas considerou que a sua atribuição «irá contribuir para aumentar a visibilidade dos nossos queijos no mercado internacional e especialmente em Espanha».
Parabéns à Lacticínios Progresso do Mileu, uma empresa beirã com produtos de muita qualidade que existe desde 1947.
jcl
O Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e da Câmara Municipal de Castelo Branco foi atribuído ao livro «Diário Quase Completo», de João Bigotte Chorão, anunciou esta sexta-feira, 7 de Novembro, a associação em comunicado.
A decisão de distinguir esta obra, publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, foi tomada por maioria de um júri presidido por José Correia Tavares (vice-presidente da APE) e constituído pelo professor universitário Artur Anselmo, a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Cristina Robalo Cordeiro, e a professora e ensaísta Clara Rocha (que votou na obra «Raul Proença – Vols. I e II», de António Reis).
O prémio no valor de 5.000 euros que se pretende bienal e patrocinado pela Câmara de Castelo Branco abrangeu excepcionalmente um período mais alargado, entre 2000 e 2007, e admitiu a concurso 85 obras de escritores portugueses, nas áreas da biografia e autobiografia, memórias e diários.
Nas quatro anteriores edições, o Grande Prémio de Literatura Biográfica da APE foi atribuído a obras de Maria Teresa Saavedra, Eduardo Prado Coelho, Norberto Cunha e Cristóvão de Aguiar.
João Bigotte Chorão, nasceu a 18 de Outubro de 1933 na freguesia de São Vicente, (Guarda, e é tido como um «especialista» de Camilo (a quem consagrou muitos escritos), na sua crítica e no seu ensaísmo – definidos já como «humanistas» – privilegia valores estéticos, não desligados porém de valores éticos. O seu «Diário», pela contenção verbal e tensão interior, tem sido aproximado do de Miguel Torga, de quem, aliás, se confessa devedor.
Publicou numerosos artigos em enciclopédias e dicionários de literatura e evocou autores vários em livros in memoriam.
José Manuel de Aguiar
O trabalho individual de Diogo Antunes, aluno da EB1 da Ruvina, no concelho do Sabugal, venceu o 1.º Prémio da categoria «3.º e 4.º anos – Texto Original» do concurso «Uma Aventura… Literária 2008» da Editorial Caminho.
A edição do ano lectivo 2007/2008 do concurso «Uma Aventura… Literária» da Editorial Caminho teve um vencedor especial na categoria «3.º e 4.º anos – Texto Original». O aluno da EB1 da Ruvina, Diogo Antunes, alcançou o primeiro lugar com o seu trabalho individual.
Os trabalhos de «Texto Original», «Crítica» e «Desenho» foram divididos por quatro graus de ensino: 1.º, 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário.
No 1.º Ciclo houve três prémios para os alunos do 1.º e 2.º ano e três para os alunos do 3º e 4º ano. Os trabalhos premiados (três por cada grau de ensino e por cada modalidade) irão ser publicados com o nome e com a fotografia dos autores, bem como o nome da escola que frequentam, num livro da colecção «Uma Aventura».
O Diogo Antunes terá direito a um cheque-livro da Editorial Caminho no valor de 50 euros e os seus professores recebem, igualmente, um cheque-livro no valor de 25 euros.
O número de participações atingiu, este ano, o número record de 9316 trabalhos individuais e de grupo de muitas centenas de escolas de Norte a Sul do continente, ilhas e alunos de português no estrangeiro.
Em consequência do elevado número de participações e à excepcional qualidade dos trabalhos apresentados a concurso, o júri optou por contemplar separadamente os trabalhos individuais e os colectivos.
Parabéns à EB1 da Ruvina e em especial ao Diogo Antunes e aos seus professores.
jcl
Foram entregues esta sexta-feira, 30 de Maio, no Terreiro do Paço, em Lisboa os prémios da iniciativa «Tree Parade’08». A Escola EB 2,3 do Sabugal conquistou o segundo lugar na «Categoria 2» e o Jardim de Infância do Soito ficou em terceiro na «Categoria 1».
Os alunos e professores do concelho do Sabugal estão de parabéns. No «Tree Parade’08» receberam dois dos nove prémios possíveis entre 178 candidaturas. A Escola EB 2,3 do Sabugal, representada por Carla Pereira e Tânia Alves, recebeu das mãos do ministro da Agricultura, Jaime Silva, o prémio correspondente ao segundo lugar na «Categoria 2» do «Tree Parade’08». As representantes do Jardim de Infância do Soito, Conceição Pelicano, Teresa Vaz e Teresa Peres Monteiro, receberam igualmente das mãos do governante o prémio correspondente ao terceiro lugar na «Categoria 1».
A responsável da Câmara Municipal do Sabugal pelas candidaturas, Carla Pereira, demonstrava no final grande satisfação pelos resultados alcançados. «Tivemos pouco tempo para organizar as candidaturas das nossas escolas. Apenas conseguimos entregar os 32 processos dois dias antes de terminar o prazo. Mas valeu a pena. Participaram na pintura das árvores entre 600 a 650 crianças. Estamos muito contentes com os dois prémios alcançados», declarou a representante da autarquia ao Capeia Arraiana no final da entrega dos prémios.
Durante a cerimónia foi ainda possível ouvir o ministro da Agricultura, Jaime Silva, destacar os dois prémios alcançados pelas escolas do concelho do Sabugal.
No âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) promoveu a iniciativa Tree Parade’08, tendo como público-alvo a população escolar. No concelho do Sabugal participaram todos os Jardins-de-Infância e EB1 no escalão «Categoria 1» e foram todos seleccionados para participarem. Para além dos mais pequenos, participam também na «Categoria 2» do concurso a EB23 do Sabugal e o Externato Secundário do Soito. Foram aprovadas para participar no concurso todas as 31 candidaturas sabugalenses. Foi, posteriormente, entregue a cada escola, uma árvore suporte com cerca de 1,50 m de altura, para que a população escolar a pintasse de forma a cumprir o lema «Floresta, Fonte de Recurso».
Em declarações ao Capeia Arraiana, Dina Ribeiro, da DGRF, salientou «a grande adesão das escolas ao desafio e em especial do concelho do Sabugal, um dos mais participativos a nível nacional, que resultou na conquista de dois dos nove prémios atribuídos».
Participaram cerca de oito mil alunos de 165 escolas com 178 trabalhos tendo resultado numa pré-selecção a escolha dos 60 melhores que foram avaliados por um júri convidado.
«Dividimos os trabalhos em três categorias e atribuímos três prémios a cada uma delas. Esta parceria entre a Direcção-Geral da Inovação e do Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação e a Direcção-Geral dos Recursos Florestais tem como objectivo sensibilizar a população escolar para a defesa da floresta contra incêndios através da criatividade abordando na escola os recursos e a floresta», afirmou ainda Dina Ribeiro.
jcl
O Correio da Manhã revelou na sua edição de ontem, 5 de Outubro, que Portugal é o país com maior número de totalistas no Euromilhões, e que o maior dos sortudos portugueses é do Sabugal.
Segundo o jornal, Portugal conta já com vinte totalistas, sendo que alguns portugueses que vivem no estrangeiro também obtiveram primeiros prémios. Assim aconteceu a dois portugueses que jogaram na Suíça e em Espanha.
O jornal abordou alguns dos totalistas no sentido de apurar como a fortuna lhes mudou a vida. A resposta a essa questão varia com cada totalista, mas há um ponto em comum entre todos os contactados: recusam declarar a identidade.
Revela o Correio da Manhã que o maior sortudo português é um emigrante na Suíça, que ganhou nesse país 64 milhões de euros. «Foi uma semana com felicidade a dobrar, pois teve também um filho. Comprou um Ferrari e um outro bólide mais modesto com o qual vai duas vezes por ano ao Sabugal», adiantou o jornal. Ora daqui se infere que o novo milionário, embora residente na Suiça, é do Sabugal ou de alguma freguesia do concelho, pois a não ser assim como se compreenderia que aqui viesse duas vezes por ano?
Seria mais fácil saber quem é o sortudo se aqui se deslocasse no seu Ferrari, mas assim, vindo num «bólide mais modesto», a coisa fica mais difícil.
plb