Nada é novo. Tudo já aconteceu em tempos idos. Para não falar das pestes de tempos mais recuados, em que se morria que nem tordos, em grande parte por falta de higiene: não havia água canalizada, não havia esgotos, não existia o hábito de tomar banho e lavar frequentemente as mãos, até porque a água tinha de se ir buscar às fontes e não abundava nas casas ou nos campos onde se trabalhava. Os físicos, médicos da altura, ainda nem sabiam qual a origem da peste e muito menos como curá-la. Sanguessugas e sangrias eram os remédios mais frequentes, mas ineficazes. Faziam-se fogueiras para purificar os ares, pensavam eles, julgando que o vírus andava no ar e podia ser queimado. Cercos sanitários não ocorreram mas havia muita gente que procurava melhores ares fora dos meios urbanos.

Rua do Carmo em Lisboa como nunca se viu
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