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Etiqueta: pêga

22 Novembro 2011

«Na rota das pedras» de Célio Rolinho Pires

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages
Literatura - Capeia Arraiana (orelha)

«Na rota das pedras em busca do país que somos» é a mais recente publicação do escritor Célio Rolinho Pires. É um livro de roteiros, uma via que nos transporta pela história lusitana e pela cultura popular numa interligação entre a região raiana e muitas localidades da região centro. Reportagem e edição da jornalista Paula Pinto com imagem de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).

LocalVisãoTv - © Capeia Arraiana

LocalVisãoTv - © Capeia Arraiana
Autoria: LocalVisãoTV posted with Galeria de Vídeos Capeia Arraiana

Célio Rolinho Pires é um ilustre beirão natural de Pêga (já no concelho da Guarda), escritor e homem de cultura. Foi o orador convidado para a oração de sapiência do I Capítulo da Confraria do Bucho Raiano que decorreu em Abril de 2010 no Sabugal. Mais uma personalidade ímpar (e desconhecida da maior parte da massa crítica sabugalense residente) que foi dada a conhecer a uma população adormecida do concelho do Sabugal. Agora foi, possivelmente, acrescentado à lista de potenciais merecedores da medalha de mérito cultural do concelho do Sabugal.
jcl

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Beira Alta, Cultura, Livros, Local Visão Tv célio rolinho pires, na rota das pedras, pêga 1 Comentário
21 Novembro 2010

Andou um pintor pelas estradas do Sabugal…

Por Adérito Tavares
Adérito Tavares

As nossas aldeias enchem-se no mês de Agosto, o tempo das capeias… Mas os dias outonais são deslumbrantes.

(Clique nas imagens para ampliar)

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Na Raia da Memória, Região Raiana, Riba-Côa, Rio Côa, Sabugal, Vale de Espinho, Vila Boa adérito tavares, pêga 2 Comentários
19 Outubro 2010

À fala com… Carlos Santos Caria

Por leitaobatista
leitaobatista

Carlos Santos Caria nasceu em Pêga e estudou no Sabugal, onde frequentou o Externato Secundário, já vindo do Seminário do Fundão. A vida atirou-o para Lisboa, onde estudou e se licenciou em Direito, tornando-se depois advogado. É candidato ao Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, na lista afecta ao actual bastonário, Marinho Pinto, razão que nos levou a manter uma conversa com este advogado de causas, que nunca vira a cara à luta.

Carlos Santos Caria– O que o motivou a ser candidato ao Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados?
– Fui convidado pelo doutor Jerónimo Martins, que é o actual vice-presidente do Conselho Geral, portanto a segunda figura da Ordem dos Advogados, para integrar a lista. Aceitei o convite, porque muito me honra estar numa lista encabeçada por esse ilustre causídico. Revejo-me plenamente nos valores inerentes a essa candidatura, que são os que têm vindo a ser defendidos pelo actual bastonário, o doutor Marinho Pinto.
– Está então satisfeito com o desempenho do actual bastonário, mau grado as criticas acirradas que lhe têm sido publicamente feitas por inúmeras figuras da Justiça, como advogados de renome e magistrados?
– A Ordem dos Advogados, na minha opinião – e repare que eu sou um advogado ainda com poucos anos de prática – teve no doutor Marinho Pinto o bastonário que mais lutou pela dignificação dos advogados. E digo isto tendo em conta a opinião de inúmeros colegas com quem contacto frequentemente. A Ordem dos Advogados estava entregue a algumas famílias de advogados, os chamados advogados de elite. Ora o actual bastonário lutou para pôr termo a isso, fazendo com que a Ordem seja de todos e não penas de alguns. Revejo-me completamente nas medidas tomadas pelo doutor Marinho Pinto, na medida em que acho que a Ordem deve ser a casa de todos os advogados e não para servir de protecção e de álibi para se arranjarem avenças vergonhosas com o Estado para os escritórios dos ditos advogados de elite.
– Mas não são apenas advogados que criticam duramente o actual bastonário, há também muitos magistrados que consideram as suas intervenções públicas inapropriadas por não contribuírem para a dignificação da justiça.
– Essa apreciação que os magistrados fazem ao doutor Marinho Pinto é uma crítica que, de facto, não provém de verdadeiros magistrados, mas de sindicalistas. Vergonhosamente, foram criados sindicatos nas magistraturas, para os magistrados do Ministério Público e para os magistrados judiciais. E são esses magistrados/sindicalistas que vêm tecendo essas críticas, visando unicamente defender os interesses absolutos dos magistrados. Uma verdade tem de ser dita: nunca houve um bastonário que afrontasse as magistraturas como o actual tem feito, e isso tinha de ser feito, porque as magistraturas tiveram, e continuam a ter, como máxima o «quero, posso e mando». As coisas não podem continuar a funcionar assim, pois não pode haver sindicalismo nas magistraturas. Essas críticas dos senhores magistrados valem o que valem, ou seja, não valem nada, porque vêm de magistrados que olham apenas para os seus interesses corporativos, tentando atirar areia para os olhos dos cidadãos.
– Falando agora das nossas terras, que recordações guarda desses tempos idos da juventude passada à beira do Côa?
– Guardo muito gratas recordações desses belos tempos. Vou, de resto, com muita assiduidade a Pêga, onde felizmente ainda tenho os meus pais. Sinto-me muito bem ali e até digo que cada vez sinto mais a necessidade de regressar à minha terra natal. Estou saturado desta urbe que é Lisboa, de andar no desconhecido, porque aqui ninguém conhece ninguém.
– Mas lá criticam-se muito os que vão e não retornam. A profissão de advogado pode ser exercida no Sabugal, Guarda ou Covilhã, por exemplo, ou isso é difícil?
– Há muitos advogados na Guarda e no Sabugal também há alguns e eu próprio poderia lá estar de igual forma. Simplesmente a minha vida não me permitiu, por enquanto, essa experiência de ser advogado na minha própria terra. Embora seja uma ideia que nunca pus de lado. Pondero até abrir um escritório no Sabugal, porque isso pode ser uma razão acrescida para que vá mais vezes à minha terra.
– E acha que há espaço para isso, tendo em conta o número de advogados que já ali estão instalados?
– O espaço é de facto cada vez mais diminuto. Os advogados novos sentem crescentes dificuldades de afirmação, mas acho que os que sabem defender as causas e os interesses dos clientes continuam a ser procurados em qualquer lugar.
– É leitor assíduo do blogue Capeia Arraiana?
– Sou sim um leitor assíduo do blogue Capeia Arraiana. Foi o meu amigo doutor José Robalo que aí escreve, ou escreveu, artigos muito interessantes, que me motivou para a importância desse blogue e até para escrever alguns comentários, nomeadamente na altura das últimas eleições autárquicas. É um meio de comunicação que faz muita falta e que eu espero que se mantenha activo, porque é necessário.
plb

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À fala com… carlos santos caria, jerónimo martins, marinho pinto, ordem dos advogados, pêga, Sabugal 5 Comentários
02 Maio 2010

Oração de Sapiência de Célio Rolinho Pires (2)

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages
Confraria Bucho Raiano - Capeia Arraiana (orelha)

O escritor Célio Rolinho Pires, natural da freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, proferiu a «Oração de Sapiência» durante as cerimónias do 1.º Capítulo da Confraria do Bucho Raiano que decorreram no Sabugal no dia 17 de Abril de 2010. O Capeia Arraiana publica o valioso escrito – dividido em duas partes – no domingo, 25 de Abril, e este domingo, 2 de Maio. (Parte 2).

Oração de Sapiência - Célio Rolinho Pires - 1.º Capítulo da Confraria do Bucho Raiano - Sabugal

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Confraria Bucho Raiano, Confrarias, Cultura, Gastronomia/Bebidas, Guarda, Orações de Sapiência, Património, Região Raiana, Tradições 1.º capítulo, bucho raiano, confraria, oração, pêga, sapiência Deixar Comentário
25 Abril 2010

Oração de Sapiência de Célio Rolinho Pires (1)

Por Capeia Arraiana
Capeia Arraiana

O escritor Célio Rolinho Pires, natural da freguesia de Pêga, no concelho da Guarda, proferiu a «Oração de Sapiência» durante as cerimónias do 1.º Capítulo da Confraria do Bucho Raiano que decorreram no Sabugal no dia 17 de Abril de 2010. O Capeia Arraiana publica o valioso escrito – dividido em duas partes – este domingo e o próximo. (Parte 1).

Célio Rolinho Pires do Capítulo da Confraria do Bucho Raiano
Célio Rolinho Pires do Capítulo da Confraria do Bucho Raiano
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10 Abril 2010

Bucho com grelos de Célio Rolinho Pires

Por leitaobatista
leitaobatista

A sabedoria popular guarda sabores antigos que tomam parte da nossa cultura e dos nossos afectos, como o fez notar o escritor Célio Rolinho Pires, grande conhecedor dos usos e costumes do povo.

Conhecido pelos seus estudos e escritos sobre o valor das pedras que povoam os horizontes da nossa região beirã, Célio Rolinho Pires, natural de Pêga, é também um revelador de afectos. É neste espírito que se enquadra o seu livro de recordações intitulado «Rosas de Santa Maria», publicado em 1997. É um livro de vivências e de saudades de um tempo que só a memória conserva. Nesse tempo o ciclo anual da vida aldeã estava perfeitamente demarcado, inclusive na gastronomia, com ementas próprias em cada época.
De todas as quadras anuais ressalta o Entrudo, tempo de excessos em toda a linha, incluindo na alimentação. A carne reinava neste época, como que a prepar o corpo para as privações e exigências da Quaresma. Dentre as iguarias deste tempo de festança pontuava o bucho servido com grelos e batata cozida:
«A ementa típica para esta quadra é guardada intencionalmente no masseirão ou salgadeira: pé de porco, orelha e quiçá o rabo, salvo seja, tão simplesmente cozidos na altura ou previamente condimentados e “enchidos” no estômago ou na bexiga do falecido bácoro de que resulta o tão falado bucho, paio ou palaio. Curtido e seco no fumeiro, cozido ao lume, em panela de ferro, com batatas e grelos de nabos, é comer e gritar por mais.»
A saborosa citação foi retirada do capítulo «o ciclo dos vivos», que nos dá conta das andanças periódicas que sujeitavam o viver colectivo nas aldeias de antanho. Ali se lamentam as tradições perdidas e a descaracterização da vida aldeã com a progressiva ausência de fenómenos gregários que o tempo cilindrou impiedosamente.
A referência à tradição alimentar torna premente a importância da recuperação de sabores antigos, onde exista uma réstia da naturalidade dos alimentos e onde se reponham as formas de cozinhar e os segredos que a cozinheira conhecia e que faziam com que produtos simples e até banais, viessem à mesa transformados em iguarias de divinal sabor e riquíssimo teor alimentício.
O livro «Rosas de Santa Maria» é pois um repositório de memórias, onde perdura o sentimento do navegador que há muito partiu para longa viagem, sulcando os mares, e a um tempo regressa ao porto de partida. Traz com ele novas experiências, outros conhecimentos e até diferentes formas de pensar a vida e o mundo. Mas ali, à vista das terras que envolvem o porto de abrigo, o viajante reencontra as paisagens e as gentes que sempre fizeram parte do seu imaginário, mas que os seus olhos não observavam há longo tempo. Perante este esplendor, o navegante abre o baú das memórias e revela a quem o ouve, as vivências marcantes do seu passado.
«Sabores Literários», crónica de Paulo Leitão Batista

leitaobatista@gmail.com

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Gastronomia/Bebidas, Livros, Sabores Literários célio rolinho pires, pêga 1 Comentário
21 Dezembro 2008

«Pêga» livro de Célio Rolinho Pires

Por leitaobatista
leitaobatista

Churras são as ovelhas autóctones cobertas de lã grosseira, em contraponto às ovelhas merinas, mais recentes, que produzem lã mais fina. Ora o povo dizia «tchurras» e há na freguesia o topónimo «Panchorras» (ou Panchurras), na margem esquerda da ribeira do Boi. Portanto Pêga era terra de ovelhas e, necessariamente, terra de pastores, ou «pegureiros».

pegaEm 1758 o pároco da freguesia, face aos quesitos do inquérito promovido pelo Marquês de Pombal às paróquias do Reino, respondeu: «Nesta terra não há coisa digna de memória de que se possa fazer menção». Célio Rolinho Pires nunca se satisfez com aquela resposta. Um dia vieram parar-lhe às mãos os «Livros Velhos da Irmandade das Almas», e tornou-se-lhe aí clara a necessidade de se fixar a memória desta terra do extremo sul do concelho da Guarda.
O valor de Pêga começa na sua gente. Gente de paz e de coragem, mandada à vida, nas lutas e labutas do quotidiano. Agarrada à rabiça do arado na decrua e sementeira da terra, de foice em punho ceifando o centeio, pegada ao cabo do mangual malhando o pão para alimento de todos os dias. Gente dedicada ao trabalho árduo para garantir a sobrevivência, mas também com propensão para a comédia no tempo do Entrudo e o bailarico nas noites festivas. Também havia a tristeza, que o este povo enfrentava estoicamente: a miséria dos pedintes, o drama dos expostos, a mágoa perante a morte, aqui especialmente aliada ao percurso fúnebre da aldeia anexa, Monte Vasco, para o cemitério da freguesia.
É tudo isso que Célio Rolinho Pires nos retrata no seu livro, fazendo ainda uma incursão aos vestígios de eras remotas, bem expressos nas pedras.
Um livro que resultou de trabalho aturado, de uma investigação profunda, feita por homem escrupuloso, também ele gente que nasceu, cresceu, viveu, e vive, na aldeia de Pêga, entre os seus. «Pêga – Terra de Panchurras» não é uma monografia qualquer, feita para reunir o essencial da memória da terra. O professor Célio vê mais longe, e foi em busca das origens. Explana a forma como a terra nasceu e se manteve ao longo dos tempos, explica as suas tradições mais marcantes, elucida a forma peculiar como o povo se exprime.
Referencia-se o mais ilustre descendente de Pêga: o escritor Nuno de Montemor ou, de verdadeiro nome, Joaquim Augusto Álvares de Almeida. Embora nascido em Quadrazais, o pai era de Pêga, oriundo de uma família de gente honrada, com alguns teres e com boas casas de lavoura, além de forte propensão para o negócio.
Hoje os caminhos vicinais estão ao abandono. Já ninguém os percorre para ir às tapadas e aos chões, onde agora cresce o matagal. Por isso, a pensar em novos tempos, o autor apresenta um mapa com a Rota das Pedras, em que sugere passeios ao redor da aldeia, percorrendo os antigos caminhos carreteiros, em busca dos vestígios de antigamente.
Uma monografia essencial, que o autor justifica assim: «Para que os futuros meninos de Pêga, estejam onde estiverem, saibam que também eles tiveram avós e que há uma terra, algures, que estará sempre à sua espera».
plb

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Livros célio rolinho pires, pêga 3 Comentários
20 Agosto 2008

Célio Rolinho Pires apresenta monografia de Pêga

Por leitaobatista
leitaobatista

No dia 15 de Agosto, por ocasião das festas de Pêga, freguesia do distrito da Guarda, Célio Rolinho Pires fez a apresentação pública da monografia da sua terra de nascimento e de vivência. O salão da Junta de Freguesia encheu-se de gente para assistir a um momento impar para Pêga, que foi o culminar de um longo e exaustivo trabalho de investigação.

Maria Augusta, Virgilio Bento e Célio Rolinho PiresO livro, intitulado «Pêga – Terra de Panchurras», é um olhar profundo à história de uma terra antiga, cujo povo viveu durante séculos em pura comunidade. Aldeia de lavradores, pastores, padeiros e almocreves, Pêga foi sempre terra de referência no âmbito regional. Há vestígios dos povos da antiguidade em variados locais do seu termo, foi ponto de passagem de primeira importância, era local de basta produção de gado ovino e seus sucedâneos e celeiro de abastecimento aos povos em redondo. Em suma, esta terra de pastores (pegureiros) e de ovelhas (churras) teve grande relevância histórica, daí a importância deste profundo trabalho literário, que enriquece o acervo bibliográfico das terras beiroas.
Na simbólica cerimónia estiveram presentes, ladeando o escritor: Virgílio Bento, vice-presidente da Câmara da Guarda, Padre Morgado, pároco da freguesia, Crespo de Carvalho, escritor e pensador da Guarda, e Maria Augusta Carvalho Martins, veneranda mulher da terra, amiga íntima do autor, a quem coube apresentar a obra literária.
Virgílio Bento destacou a importância da salvaguarda da memória: «é a memória que nos permite construir a nossa identidade. Sem ela não teríamos capacidade de aprendizagem daí a importância da obra literária de Célio Rolinho Pires, que vai agora no seu quinto livro dedicado à salvaguarda da memória das nossas terras».
Crespo de Carvalho revelou que se apaixonou pela «teoria das pedras»: «O professor Célio tem a coragem de olhar, ver, meditar e daí tirar conclusões, sendo um verdadeiro cientista e historiador».
Por sua vez, Maria Augusta Martins falou ao coração dos conterrâneos.
«Só um homem que conhece bem a nossa terra é capaz de escrever o que ele escreve. Uma vez perguntei-lhe:
– Ó Célio. Como é que te metes-te nesta história das pedras?
E ele respondeu-me:
– Foi por acaso. Vi pedras de variados feitios que apareciam em locais diferentes e daí meditei em como é que tal podia acontecer. Descobri que isso tinha algum significado, e assim nasceu o estudo das pedras.
Estou de acordo com as teorias que ele nos tem revelado. Há coisas com verdadeiro sentido histórico que é preciso revelar ao mundo. E eu vou mais longe: é necessário que esses achados não se percam. As figuras rupestres de Foz Côa foram protegidas, e ainda bem, mas nós também aqui temos coisas que devem ser preservadas porque as pessoas, mesmo sem quererem, podem destruir o património que as nossas terras guardam.»
O autor fechou os discursos de circunstância. O seu grande objectivo é honrar a terra e todos os que nela nasceram. Um livro pressupõe um plano de longo prazo, que amadurece e fica pronto para vir a público. Mas aqui não pode haver pressas. Como um puzzle, as suas peças têm de encaixar perfeitamente.
«Atrevo-me a dizer que as palavras, as frases, os temas, os subtemas que integram o livro são como as componentes de um automóvel. Tudo funciona em interdependência e complementaridade para que o veículo se mova e nos leve, pois é essa a sua função».
Para Célio Rolinho Pires «Pêga – Terra de Panchurras» é sobretudo um livro de afectos:
«Por isso este livro não é meu nem é de ninguém em particular, é dos Pires, dos Rolinhos, dos Mateus, dos Adriões, dos Canários, dos Álvares de Almeida, dos Canhotos, dos Gregórios, dos Esteves, dos Monteiros, dos Gonçalves, dos Fernandes, de todos. Daí a necessidade de o dar a conhecer e o devolver aos verdadeiros donos».
A obra apresenta um mapa, que pretende ser um roteiro de alguns vestígios históricos que existem na freguesia, mas o autor avisa: «não se admirem se ao procurarem fazer o percurso em caminhos milenares não conseguirem passar. Não se espantem ainda se alguns dos vestígios já lá não estiverem. Há coisas que sendo de todos não são de ninguém mas há quem não pense assim!».
plb

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Guarda, Livros célio rolinho pires, churras, crespo carvalho, monografia, padre morgado, panchurras, pêga, pegureiros, terra, virgílio bento 2 Comentários
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