Aquela caravana de ciganos parou, nas vésperas da Consoada, mesmo no adro da igreja onde iriam arder os cepos de Natal.
Ler MaisEstava a consoada à porta. Havia semanas que a chuva caía a potes, como ouvia dizer, embora nunca tivesse visto nenhum pote a despejar água do céu!… Mas eu acreditava no que as pessoas «grandes» diziam…
Ler MaisPensamento meu, voa para quem está longe, leva minha tristeza contigo, minhas horas são de solidão, mas tudo está tão distante… Quero que me ouças lá longe, para além do Mar, para além do Céu.
Ler MaisNa vida das pessoas, há imagens que perduram para sempre. Incontornáveis, mau grado a passagem do tempo, emergem do inconsciente e sobrepõem-se à espuma dos dias. As tradições religiosas do Natal e do Ano Novo, são algumas das imagens duradouras que continuo a guardar do tempo da minha infância.
Ler MaisNo ano da pandemia do Covid-19, em que, normalmente, não há presépio, gostaria de publicar um Conto de Natal.
Ler MaisÉ certo que o madeiro perdeu regularidade no adro da igreja e o Menino Jesus já não desce pela chaminé, mas há tradições que continuam quase intactas, como a reunião das famílias, o presépio e a missa no dia de Natal.
Ler MaisQuem um dia passou o Natal na aldeia jamais esquecerá os cheiros e sabores aliados à tradição ancestral, trazidos até aos dias de hoje por gerações sucessivas de gente humilde mas de coração do tamanho do mundo!
Ler MaisQual é a coisa qual é ela que ao amanhecer anda com quatro pernas, ao meio dia com duas e ao entardecer com três?… É o Homem!
Ler MaisQuase no Natal vieram-me à memória alguns dos «mimos» doces, e não só, da minha infância. E, curiosamente, as primeiras lembranças são do dia 1 de Novembro e não são doces, para além da doçura do carinho humano dos mais velhos.
Ler MaisHavia vários dias que se notava grande azáfama lá por casa. Eu não percebia bem de início, mas como se tratava de fazer comidas, eu já andava cheio de alegria. Havia uma dança de tachos, panelas, conchas, colheres, garfões.
Ler MaisPassado o Natal, com a aproximação da Passagem do Ano, ressurgem balanços e liberam-se vontades de expurgar o que de menos bom ocorreu no ano que finda.
Ler MaisEntre a agitação de um dia comum feito de hábitos diários e de rotinas corriqueiras, o Natal vem até nós. Mesmo que o não queiramos. Vem engalanado, vestido a rigor, presenteia-nos com a resolução de todos os problemas e aponta-nos o caminho da felicidade, o de pararmos e ficarmos de boca aberta a contemplar a sua beleza. Tudo está bem. Tudo é belo.
Ler MaisPorque é Natal, aqui deixo um poema de um dos maiores poetas portugueses de sempre, José Régio.
Neste Natal vou desviar-me um pouco aos temas dos meus artigos em natais passados. Émile Durkheim define assim religião: «Sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, que une numa mesma comunidade moral a todos os que compartem essas crenças.»
Porque é Natal… deixo-vos um poema de Ary dos Santos, imortalizado na voz de Paulo de Carvalho, com desejos de umas festas felizes com a família e os amigos.
Ler MaisÀ medida que o Natal se aproxima parece que dentro de nós desperta algo adormecido que nos leva a olhar para os outros de forma diferente. É estranho mas acontece: Nesta altura estamos mais sensíveis a quem nos rodeia. Das várias músicas de natal, escolhi esta do Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Nesta última vez que escrevo antes do Natal, aproveito para desejar a todos umas festas quentinhas. De preferência junto a uma fogueira gigante (ou madeiro, se preferirem) nas vossas aldeias ou apenas nas vossas casas. Ou ainda (levando ao extremo o lado romântico da quadra natalícia) nos vossos corações. Esta é mesmo uma época especial e os nossos imigrantes e emigrantes entopem as A23 desta vida para voltar ao ponto de origem.
Ler MaisQuando ligamos a televisão sabemos que é Natal. Porquê? Porque vemos lindas imagens frias e sem existência junto a tendas despidas de gente sem vida. Armam-se barracas mas destrói-se o espírito do Natal. Dar vida a quem a não tem…
Ler MaisA tranquilidade que a proximidade da quadra natalícia transmite ao meu espírito obtém, como consequência, um viver mais subtil. Sonho mais agradavelmente. Relembro os gostos que nunca perdi e quase acredito que o meu redor se harmoniza.
Ler MaisContinuo pelas temáticas natalícias. Há dias vi um vídeo da LocalVisãoTv da Guarda no Sapo do enorme presépio de Natal instalado por estes dias no Largo da Fonte, no Sabugal.
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