Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…
Entre o sequeiro (centeio, trigo, cevada) e o regadio (batata, feijão, alface) a diferença é a rega. As culturas de sequeiro são decididas pela natureza enquanto que as de regadio têm intervenção de ambos: do homem (regando) e da natureza.
Depois da batata e do centeio, é hoje a vez do milho. No Casteleiro, o milho não entrava quase nada na alimentação humana. Mas era uma base da alimentação dos animais. Mas não se dizia que não a uma boa broa de milho… Este vegetal veio da América (mais um), com os Descobrimentos. Mais propriamente, do México, parece. Por outra parte: hoje fala-se muito de milho e de alimentos transgénicos em geral. Fazem bem ou fazem mal? Leia até ao fim e deduza por si.
Por terras de Sabugal, o pão de milho é praticamente desconhecido, mas com o grão de milho confeccionam-se dois pratos típicos: as milharadas gordas e as milharadas doces.
«Para alimentar o filho, pão de milho» – este adágio não é, por certo, ribacudano. Aqui, o pouco milho que chega a dar espiga, não se panifica. Miúdo ou grosso destina-se essencialmente a forragem.
