:: :: MALHADA SORDA :: :: – É a Senhora da Ajuda o elemento que mais une a comunidade da Malhada Sorda. Os símbolos do seu brasão refletem outras situações igualmente identitárias como sejam a olaria e a Banda de Música.

Manuel Leal Freire brinda-nos com uma sequência de sonetos alusivos às mil e uma invocações de Nossa Senhora. Em cada semana, ao domingo, a poesia do bismulense de pena firme e de memória prodigiosa deslumbra-nos com a exortação aos nossos inúmeros santuários marianos.
O raiano Fred do Soito divulga aqui no Capeia Arraiana na rubrica «Festa Brava Raiana» as suas reportagens sobre a festa maior dos sabugalenses. Este aficionado pelas caras guapas, pelos cavalos, pelos toiros e pelo forcão regista em vídeo para a posteridade imagens únicas da dança das pernas encostadas à galha porque…, como no tango, a mesma música nunca é dançada da mesma maneira pelo mesmo par. Em destaque as corridas de Malhada Sorda no concelho de Almeida.
Tal com havia sido, previamente anunciado, realizou-se nos Fóios, no domingo, dia 16 de Maio, um encontro de cavaleiros. Por volta das 9 horas avistaram-se no Largo da Piscina os primeiros participantes, e durante a meia hora seguinte as roullotes a as carrinhas não paravam de chegar.
Há muito tempo que o Capeia Arraiana tinha um défice na especialidade. Ainda não tinha sido possível conversar com o autor de um dos mais importantes livros sobre a história da festa maior dos sabugalenses – a tourada com forcão. Vamos recuperar o atraso publicando um «à fala com…» o historiador Adérito Tavares, natural de Aldeia do Bispo, que investigou, compilou e editou o livro «A Capeia Arraiana».