Não é meu hábito responder a quem nunca nada fez nem em Sortelha nem no resto do concelho a não ser criticar. Mas como foi aqui dito e escrito que nada tinha sido feito para ajudar as senhoras que vendem o artesanato em Sortelha entendi responder ao artigo do senhor Joaquim Tomé com o título «Falta a varinha de condão, versão 2 ou lado B».
Não sei quem foi o informador que levou à publicação de um artigo do senhor Joaquim Tomé sobre a falta de condições das artesãs de Sortelha. Posso garantir que enquanto Presidente da Junta de Freguesia de Sortelha sempre que nas épocas de Verão as senhoras do artesanato pediam para se fazerem sombras prontamente a Junta correspondia à solicitação.
O local para os tempos de Inverno seria muito mais fácil porque o espaço que lhes foi agora entregue já lhes estava destinado desde o meu mandato como Presidente da Junta de Freguesia de Sortelha. Durante oito anos esperámos que alguém o solicitasse. Pelos vistos até parece que só agora com a sua chegada e alguém mandatado é que as coisas aconteceram.
Mas não sou eu que lhe vou dizer se foram feitas melhorias ou não nestes oito anos pelos residentes e por quem visita Sortelha. Mas também não concordo com quem chega a Sortelha e passado pouco tempo venha opinar sem saber do que está a falar ou sem ouvir todas as partes envolvidas.
Até hoje ninguém me perguntou o que quer que seja sobre o assunto do espaço atribuído às senhoras do artesanato. Se isto tivesse sido feito não seria necessário nem o artigo do senhor Joaquim Tomé nem eu estaria agora a sentir a necessidade de dar esta resposta.
Mas como solicitei esse direito e ele me foi imediatamente concedido nunca poderia ficar sem dar esta explicação.
E vou terminar com um pensamento: «As críticas vêm sempre de quem nunca nada fez para as resolver.»
Luís Paulo
(anterior presidente da Junta de Freguesia da Aldeia Histórica de Sortelha)