• NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras

Menu
  • NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras

Etiqueta: linguagem popular

02 Dezembro 2013

Casteleiro – modos de estar e falar (1)

Por José Carlos Mendes

Antes de mais, deixem-me explicar uma coisa das escritas. Todo este artigo é escrito no presente: «No Casteleiro dizem isto ou aquilo» ou «na minha é assim e assado» –, saibam todos que o que quero dizer é um pouco ao lado. Quando digo que há ou não há isto ou aquilo na minha terra, o que estou a dizer é que para a geração anterior à minha as coisas são como sempre foram e ainda continuam… A geração a que pertenço e as seguintes tiveram em geral outros caminhos e algumas coisas mudaram; os mais jovens já nem sabem que isto alguma vez foi assim. Mas é bom que um dia o saibam…

Grandes convívios
Grandes convívios
Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
A Minha Aldeia, Casteleiro josé carlos mendes, linguagem popular 8 Comments
10 Agosto 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (63)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre os termos FUMEIRO e FUTRIQUEIRO.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular 1 Comment
03 Agosto 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (62)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre os termos FREGANÇO e FULIGE.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular 1 Comment
02 Fevereiro 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (36)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre as palavras: CONTRATA e CORNETA.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 1 Comment
26 Janeiro 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (35)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre as palavras: COLA e CONSUMIÇÃO.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 1 Comment
19 Janeiro 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (34)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre as palavras: CLÉRIGO e COIXO.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 1 Comment
12 Janeiro 2013

O falar de Riba Côa – o léxico (33)

Por leitaobatista
O Falar de Riba Côa - Paulo Leitão Batista - © Capeia Arraiana

Damos continuidade à apresentação do léxico «O Falar de Riba Côa» com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
Entre as palavras: CHOCHEIRO e CIZÂNIA.

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 3 Comments
20 Outubro 2012

O falar de Riba-Côa – o léxico (21)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.

CABAÇA – fruto da cabaceira, que era utilizado, depois de seco, como recipiente para o vinho.
CABAÇO – recipiente de lata afunilado que, preso a um cabo de madeira, era utilizado para tirar água dos poços ou presas.
CABANAL – alpendre; telheiro; coberto, onde se guarda feno, palha, lenha, alfaias agricolas e até animais. Em muitas terras dizem cavanal.
CABEÇADA – a cabeça e a papeira do porco; cabresto (Júlio António Borges).
CABEÇA DE ALHO – indivíduo pouco atinado; esquecido. Natural de Vilar Maior.
CABEÇA DE GATO – indivíduo natural de Vale das Éguas.
CABEÇA DE VENTO – indivíduo muito esquecido e distraído.
CABEÇAL – o m. q. timão ou cambão (Clarinda Azevedo Maia – Lageosa da Raia). Travesseiro (Clarinda Azevedo Maia – Fóios).
CABEÇALHA – extremidade dianteira do carro de vacas, à qual se atrelam os animais, através da canga ou do jugo.
CABEÇALHO – pequena armação de madeira, em forma de jugo, onde os animais metiam a cabeça quando eram colocados no tronco (Júlio António Borges).
CABEÇÃO – camisa ou blusa de mulher (Clarinda Azevedo Maia – Aldeia Velha).
CABECHE – lascas de determinada madeira, muito usada para tingir tecidos (Clarinda Azevedo Maia – Lageosa).
CABEÇO – elevação do terreno; pequeno monte com forte inclinação.
CABEÇUDO – teimoso; estúpido; que tem a cabeça grande. Girino – cria de rã em metamorfose: peixe cabeçudo.
CABIJAL – o m. q. timão ou cambão (Clarinda Azevedo Maia – Batocas).
CABOCO – abertura por onde entra a água do moinho (Franklim Costa Braga). O m. q. cubo.
CABO DE ORDENS – ajudante do regedor da aldeia. Os cabos de ordens eram escolhidos pelo regedor entre os rapazes com o serviço militar cumprido, não podendo recusar-se a servir. Tinham por missão auxiliar o regedor na manutenção da ordem, na execução de detenções, na guarda e condução dos detidos à vila para serem presentes á Justiça. «Dois cabos de ordens, com trabucos de caça, vestidos, salvo a calça trazida do casão, à serrana, na cabeça bonés redondos de pele de raposa, fazem guarda ao ergástulo em que foi lançado Evaristo» (Aquilino Ribeiro, in «Tombo no Inferno».
CABO DOS TRABALHOS – tarefa difícil. Pessoa que trabalha demasiado.
CABRA – rapariga vadia (Francisco Vaz). Mancha vermelha nas pernas das senhoras, causada pelo calor da lareira. O m. q. cabrada.
CABRADA – ferida nas pernas provocada pelo calor da lareira (Clarinda Azevedo Maia – Aldeia da Ponte). O m. q. cabra.
CABREADO – enervado, furioso.
CABREIRA – lagartixa que é vermelha na parte inferior (Clarinda Azevedo Maia – Batocas).
CABREIRO – indivíduo natural de Pousafoles.
CABRESTO – arreio de couro, com que se seguram as cavalgaduras pela cabeça. Vaca de manada. Clarinda Azevedo Maia refere: liga usada pelas paengas (mulheres de El Payo – Espanha) para segurar as meias.
CACA – excremento; porcaria; imundice (linguagem infantil).
CACADAS – brincadeira do Entrudo, em que os rapazes atiravam para dento das casas cacos de barro, bogalhas, caldeiros velhos, enervando os moradores. O m. q. bogalhas (Franklim Costa Braga), bogalhadas (Júlio Silva Marques) e paneladas.
CAÇANHO – que tem jeito e propensão para a caça. Gatos caçanhos.
CAÇAPO – chifre de vaca com pega de cabedal, dentro do qual o gadanheiro guarda a pedra de aguçar a gadanha. Na cheda dos antigos carros de vacas, com eixo de pau, dependurava-se um caçapo com azeite para untar (com recurso a uma pena) o eixo, evitando que a fricção da madeira provocasse incêndio. Coelho bravo pequeno; láparo; lapouço. Jogo tradicional (Célio Rolinho Pires).
CACETEIRO – indivíduo natural de Santo Estêvão (Clarinda Azevedo Maia, que registou o termo malta dos caceteiros).
CACHA – talhada de melão ou de melancia. Também se diz carcha.
CACHAÇADA – pancada no cachaço.
CACHAÇO – parte posterior do pescoço. Aperto-te o cachaço.
CACHAL – socalco; batorel (Júlio António Borges).
CACHAPORRA – moca; pancada com moca.
CACHAPUZ – voz imitativa de queda violenta (onomatopeia).
CACHARRO – copo – cacharro de vinho. Tacho de barro de pequenas dimensões (Duardo Neves). Alguidar (Maria José Bernardo Ricárdio Costa ). Jarro pequeno (José Prata). Peça de louça partida ou rachada (Júlio António Borges). Vaso de louça; vasilha; louça velha (Clarinda Azevedo Maia). Do Castelhano: cacharro.
CACHEIRA – grande moca de madeira. Ir para a cacheira: forma suave de mandar alguém para sítios desagradáveis (Júlio Silva Marques). Mais a Sul (Monsanto) designa o ramo de alfazema seca com que se perfumam as roupas nas arcas (Maria Leonor Buescu).
CACHEIRADA – mocada; pancada com cacheira – os rapazes davam cacheiradas no toco de Natal, medindo forças. Bofetada com a costa da mão (Carlos Guerra Vicente).
CACHENÉ – grande lenço de abafo; cachecol (Franklim Costa Braga).
CACHIMÓNIA – cabeça. «Que me havia de dar na cachimónia?» (Joaquim Manuel Correia).
CACHO – bocado; pequena porção.
CACHOILO – alguidar de barro (Clarinda Azevedo Maia – Forcalhos).
CACHONDA – cadela com o cio.
CACHOPA – rapariga; moça.
CACHOPO – rapaz novo, que ainda não atingiu a puberdade.
CACHUCHO – trasfogueiro ou cães da chaminé (Clarinda Azevedo Maia – Forcalhos) – travessão de ferro a que se apoiam os paus da lareira.
CACO – carinho; mimo – menino do caco. Cabeça; juízo. Vaso de barro para flores.
CAÇO – malga ou tigela de barro, com asa. Clarinda Azevedo Maia traduz: espécie de tacho ou frigideira com cabo comprido.
CAÇOADA – troça; gozo. Estavam na caçoada.
CAÇOAR – fazer troça; gozar com alguém.
CAÇOILA – pequeno caço, malga ou tigela de barro, geralmente com pequena asa. Clarinda Azevedo Maia diferencia caçoila de caçoilo, dizendo ser este último menos largo. Maria Leonor Buescu (linguagem de Monsanto) refere caçola.
CADABULHO – porção de terra ao cimo e ao fundo da torna, onde o arado não chega e é necessário cavar ou lavrar perpendicularmente – fazer o cadabulho. Joaquim Manuel Correia refere cadavulho.
CADEIAS – corrente de ferro, que une peças em forma de 8, com um gancho na extremidade, que se suspende no interior da chaminé para suportar caldeiros e panelas sobre o lume. Também se diz gramalheira e lares.
CADELO – cão pequeno. Dito desprezível: És um cadelo!
CADILHO – atilho; cordel. «O dono da casa cortou o cadilho de uma grossa chouriça» (Joaquim Manuel Correia).
CAGAÇO – medo; susto.
CAGAITA – impostura; fita (Júlio António Borges).
CAGANEIRA – diarreia.
CAGANITA – excremento de cabra ou ovelha.
CAGANITO – homem muito baixo.
CAGÃO – medroso.
CAGAROLA – medroso.
CAGOTE – pescoço; cachaço – carregar no cagote (Rapoula do Côa). Do Castelhano: cogote (nuca). Medo, receio – tens é cagote.
CAGUINCHAS – cagarola; medroso.
CAGULO – cogulo; montículo acima da medida. De cagulo: bem cheio. Faço-te um cagulo na testa: dou-te uma pancada (que provocará um galo).
CAIADA – bengala – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
CAIADO – pinto – termo da gíria de Quadrazais (Nuno de Montemor).
CAIBRAL – prego grande, próprio para espetar em caibros.
CAIBRO – cada um dos paus grossos que ligam a parede lateral à trave cumieira de uma casa e sobre os quais assentam as ripas (tábuas mais finas).
(Continua…)
Paulo Leitão Batista, «O falar de Riba Côa»

leitaobatista@gmail.com

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa falar, linguagem popular 2 Comments
18 Agosto 2012

O falar de Riba Côa – o léxico (12)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.

AUGA – água.
AUGADO – insatisfeito; desiludido; que tem auguamento. Também se diz ógado. Júlio Silva Marques fala em aguado e em ougado, como aquele que ficou com vontade de uma coisa.
AUGAR – desejar ardentemente. Tirar água para rega (Francisco Vaz). Também se diz ogar.
AUGARRADA – aguaceiro; chuva súbita (Clarinda Azevedo Maia – Lageosa da Raia).
AUGUADEIRA – água da chuva que cai dos beirais das casas (Clarinda Azevedo Maia – Lageosa da Raia).
AUGUAMENTO – doença originada por um desejo alimentar insatisfeito. Vitor Pereira Neves, Joaquim Manuel Correia e Maria Leonor Buescu escrevem aguamento. Para se evitar o auguamento dos animais devem-se convidar, dando-lhes uma pequena porção de alimento, sempre que o dono verificar que ficaram com vontade de comer. Também a mulher que está gestante não deve deixar de provar uma iguaria, sempre que a vê comer a outra pessoa.
AUGUEIRA – canal por onde corre a água da rega. O m. q. regadeira (Clarinda Azevedo Maia – Forcalhos).
AVARANGAR – abanar com o peso. «As pernas avaramgavam como ramos de giestas» (Abel Saraiva). Clarinda Azevedo Maia também recolheu a expressão, mas com a alteração fonética: abrangar.
AVARICIOSO – avarento. Clarinda Azevedo Maia, que reporta o termo a Aldeia da Ponte, respeita a alteração fonética usual da consuante v: abaricioso.
AVECA – aiveca; cada uma das duas peças do arado que viram a terra, formando do rego. Júlio Silva Marques refere abecas e Júlio António Borges aibecas.
AVEJÃO – pessoa, ou cão pequeno, que toma ares de mais avantajado; pessoa encorpada (Júlio António Borges).
AVÉ-MARIAS – toque do sino em saudação da Virgem Maria, convidando a rezar: de manhã, ao meio-dia e ao sol posto (ao último toque, o do anoitecer, chama-se Trindades).
AVENTAL – resguardo de pano que as mulheres se coloca sobre a saia para a protegerem. Os ferreiros usam também um avental em couro para protecção das faúlhas expelidas pela frágua.
AVENTAR – deitar fora. Deitar abaixo: aventou com ele no chão. Júlio Silva Marques e José Pinto Peixoto referem avantar.
AVESSEIRA – encosta onde bate pouco o sol (lado Norte). A avesseira é menos própria o bom desenvolvimento das culturas agrícolas.
AVESTRUZ – mulher alta e desajeitada – termo depreciativo (Júlio António Borges).
AVEZADO – habituado. Bem avezado – bem educado. Clarinda Azevedo Maia recolheu a expressão com alteração fonética: abezado.
AVEZAR – tomar vezo; habituar; acostumar.
AVIADO – pronto; preparado. Clarinda Azevedo Maia recolheu em Aldeia do Bispo a expressão com alteração fonética: abiado, que traduziu por «informado» – mal abiado: enganado, mal informado.
AVIAR – despachar; seguir depressa. Ir aviar-se: fazer as necessidades fisiológicas.
AVINAGRADO – ébrio; bêbado; quezilento. «O vinho tornava-o avinagrado por dentro, fazendo a vida negra à mulher» (Manuel Leal Freire).
AVINHADO – que bebeu vinho em excesso; bêbedo.
AVINHADURA – primeira moedura que se faz, em cada ano, no lagar de azeite (Júlio António Borges).
AVINHAR – beber vinho em excesso; embebedar.
AVOANTA – perdiz; ave de caça; galinha; mosca – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
AZADO – jeitoso; adequado; propício; cómodo. Costuma dizer-se azadinho: Que sacho tão azadinho. «Preparou-se sítio azado para se apear» (Joaquim Manuel Correia).
AZÁFAMA – trabalho muito movimentado, com muita pressa.
AZAGAL – zagal; rapaz do gado. Moço de recados (Júlio António Borges).
AZAGUEIOS – berros e assobios que de noite os rapazes fazem às noivas, a avisá-las de que vão falar com elas a casa. «Ih! Ghi! Ghi! / Ah! Gha! Gha! / Oh! Gho! Gho!. Vozes estrídulas e arrastadas, em falsete, assobios agudos e cortantes, exclamações anasaladas de apupo e ameaça, lamentos cavos de anseios bárbaros». (Nuno de Montemor referindo-se aos azagueiros proferidos pelos moços de Quadrazais).
AZAMEL – mandrião; atado; preguiçoso; lento.
AZANGADO – vergado com o peso que transporta; muito carregado (Joaquim Manuel Correia). Vai azangadinho de todo.
AZEDA – planta que cresce espontânea nos lameiros, de sabor ácido, com a qual se faz sopa e salada.
AZEITEIRA – almotolia do azeite (Clarinda Azevedo Maia).
AZEITEIRO – chifre adaptado a frasco, de pregaria em volta da boca e tampa de cortiça, com uma mistura de óleos para untar, e que era acessório da gadanha (Manuel Leal Freire); o m. q. caçapo. Vendedor ambulante que nada pelas aldeias.
AZÉMOLA – mandrião; parvo; estúpido. Besta de carga.
AZERVE – carreiro feito no mato para caçar perdizes a laço (Meimão).
AZEVÉM – planta daninha que cresce entre o centeio (Nuno de Montemor).
AZIADO – aziago; azar; mau agouro. «Nascido no dia de Entrudo, um dia aziado» (Carlos Guerra Vicente).
AZIAR – instrumento em forma de tenaz, usado para aperta os beiços das bestas, de forma a mantê-las quietas enquanto são ferradas.
AZO – jeito; facilidade. Ter azo para…
AZOADO – atordoado; entontecido.
AZOAR – atordoar; entontecer.
AZORRADOR – rodo com que se puxa a cinza do forno (Clarinda Azevedo Maia – Aldeia do Bispo).
AZORRAGUE – chicote (José Pinto Peixoto).
AZORRAR – juntar o cereal depois de malhado e separado da palha; varrer o forno antes de meter o pão; alizar o cereal nas medidas com o rasoiro; varrer o chão com as saias (Clarinda Azevedo Maia).
AZUCRINAR – aborrecer; chatear; fazer perder a paciência; entontecer (Bismula).
AZURZILHADO – batido pelo vento (Júlio António Borges).
AZURZILHAR – fustigar; bater (Júlio António Borges).
(Continua…)
Paulo Leitão Batista, «O falar de Riba Côa»

leitaobatista@gmail.com

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 2 Comments
21 Julho 2012

O falar de Riba Côa – o léxico (8)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.
(de APAGA-LUME a ARQUEJO.)

O falar de Riba Côa
Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 1 Comment
30 Junho 2012

O falar de Riba Côa – o léxico (5)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.

ALÇAPÃO – abertura no soalho com tampa levadiça que dá acesso à corte (estábulo) dos animais.
ALCAPARRA – azeitona curtida depois de se lhe retirar o caroço (Júlio António Borges).
ALÇAPREMA – barra de ferro para levantar pesos; alavanca.
ALÇAR – erguer; levantar. Alçar a pata: diz-se do cão quando urina. Júlio António Borges acrescenta: «na agricultura designa o trabalho do arado, ou da charrua, preparando a terra para nova sementeira; a primeira volta no cultivo dos cereais».
ALCATRUZ – cada um dos recipientes de latão que compõem a nora de tirar água, também chamados copos.
ALDEAGA – vadio; estroina; pessoa de carácter alegre e folgazão, que não pára quieta (Júlio Silva Marques). Trapalhão (José Prata). O m. q. adrega (Manuel Leal Freire). Também se diz aldeagante.
ALDONAIRO – peça de vestuário mal feita (Júlio António Borges).
ALDRA – mentira.
ALDRABA – argola de ferro para puxar e bater à porta. Júlio António Borges, de Figueira de Castelo Rodrigues, refere aldrave.
ALDRABÃO – mentiroso; intrujão.
ALDRABAR – mentir; enganar.
ALDRÁCIA – recompensa; reconhecimento. Não ter as aldrácias: não se obter um gesto de reconhecimento após prestar um favor a alguém (Júlio Silva Marques). Esperteza; habilidade; manha (Duardo Neves).
ALDRÚVIA – aldrabão; vigarista (José Pinto Peixoto). Os dicionários registam aldrúbio.
ALECRIL – alecrim (Clarinda Azevedo Maia, que também regista alicril).
ALEGUME – feijão – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
ALEIJÃO – entalão; fractura; lesão.
ALETRIA – doce feito com leite, massa delgada e açúcar.
ALEVANTO – acto de erguer da cama; hora de levantar. Andou de alevanto: teve diarreia durante a noite.
ALFAIATE – insecto, que anda sobre a água.
ALFOBRE – viveiro de plantas hortícolas, para transplantar.
ALFORGE – saco duplo que se põe sobre as cavalgaduras para transporte. Normalmente é feito com farrapos.
ALFORJADA – roupa velha que é costume vestir no dia de Entrudo (Clarinda Azevedo Maia – Aldeia do Bispo).
ALGARAVIADA – conjunto de vozes confusas e desacertadas (Carlos Guerra Vicente).
ALGEIRÁS – pessoa má (Júlio António Borges, que também regista aljaraz).
ALGUEIRO – argueiro; cisco que entrou para o olho. Vês os algueiros nos olhos de outros e não vês as trancas nos teus.
ALIFANTES – olhos – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
ALIMAL – animal; besta; homem estúpido (Francisco Vaz).
ÀLIMO – olmo (Clarinda Azevedo Maia).
ALÍMPIO – azeite – termo da gíria de Quadrazais (Nuno de Montemor).
ALIMPIOSA – azeitona – termo da gíria de Quadrazais (Nuno de Montemor).
ALINHAR – temperar ou adubar as comidas (Carlos Alberto Marques).
ALIPANTES – olhos – termo da gíria de Quadrazais (Nuno de Montemor).
ALJAROZ – casa velha e abandonada (Clarinda Azevedo Maia – Fóios).
ALJUBAR – dar para muito; surdir; render (José Prata).
ALJUBE – casa sem luz, sem condições; pardieiro (Júlio Silva Marques).
ALMA DE CEVADA – alcunha que se dava aos judeus (Júlio Silva Marques).
ALMA PENADA – alma que se extraviou e que vagueia pelo mundo. Uma alma penada é um risco para a sociedade, pela sede de vingança e pelo comportamento agressivo que pode ter, daí serem muito temidas pelas pessoas.
ALMAREADO – tonto; maluco (Fóios).
ALMÁRIO – armário (Franklim Costa Braga).
ALMAS DO PEDITÓRIO – objecto de madeira para onde se recolhem as esmolas nas missas (António Cerca).
ALMEIRÃO – planta espontânea (chicória brava), de que se fazem vassouras para limpar o pão nas malhas. O m. q. coanha.
ALMEIRO – leite – termo da gíria de Quadrazais (Nuno de Montemor). Segundo Franklim Costa Braga, também se dizia almerio.
ALMENDRA – amêndoa (Júlio António Borges).
ALMINHA – cruz ou nicho escavado em rocha, que assinala lugar de devoção, geralmente ao redor dos caminhos. Junto à alminha o viandante deve rezar uma oração pelas almas do purgatório. No plural também significa objecto, geralmente de madeira, para onde se recolhem as esmolas nas missas (Maria José Ricárdio Costa), que também se designa por almas do peditório (António Cerca).
ALMOFIA – prato de grandes dimensões, quase alguidar (Vitor Pereira Neves). Quase terrina (acrescenta José Pinto Peixoto).
ALMOTACEL – inspector camarário de pesos e medidas.
ALMOTRIA – almotolia (Francisco Vaz). Recipiente em folha de zinco, de forma cónica usado para guardar o azeite na cozinha, pronto a temperar as comidas. Duardo Neves refere almetria. Clarinda Azevedo Maia acrescenta ainda almotoria. Na linguagem de Monsanto diz-se almetoria (segundo Maria Leonor Buescu)
ALMUDE – medida de 28 litros (no concelho do Sabugal e demais Riba Côa). A medida do almude varia conforme a região do País, equivalendo, na maior parte delas, a 24 litros (12 canadas).
(Continua…)
Paulo Leitão Batista, «O falar de Riba Côa»

leitaobatista@gmail.com

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, paulo leitão batista 2 Comments
23 Junho 2012

O falar de Riba Côa – o léxico (4)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana.

AGUILHADA – vara com ferrão na extremidade, própria para picar as vacas. Medida de comprimento, correspondente a 19 palmos (significado colhido por Clarinda Azevedo Maia na Lageosa da Raia).
AICHE – pequeno ferimento (linguagem infantil); o m. q. farraiche. Muitos autores escrevem aixe e axe.
AIDRO – adro, terreiro à volta da igreja. O povo ajuntou-se no aidro.
AJAVARDADO – sujo; grosseiro (de javardo: javali).
AJAVARDAR – sujar; fazer mal; estragar. Ajarvadou o trabalho.
AJOUJADO – muito carregado; cansado.
AJOUJAR – carregar muito, fazer cansar. Júlio António Borges dá o significado de: juntar.
AJUSTAR – contratar; combinar a prestação de um trabalho e a sua contrapartida.
AJUSTE – contrato de trabalho. Andar de justo: trabalhar sob contrato.
ALA – interjeição que indica pressa. Ala, que sa faz tarde!. Joaquim Manuel Correia traduz por levantar chama: «o lume tomou ala».
ALABARDA – pau enfeitado, usado nas touradas pela mordomia quando pede a praça. Bandeiras usadas nas festas do Espírito Santo, em algumas terras; o m. q. labarda. «Era constituída por duas bandeiras, ambas em forma de galhardete, e cujos panos de uma forma quadrada, eram constituídos por retalhos quadrados de cores, em que predominava o vermelho, o amarelo e o verde e por um ceptro, de pau alto, encimado por uma cruz, em torno da qual se colocavam cravos e manjericos, a modos de enfeite» (Pinharanda Gomes).
ALABARDEAR – manejar a alabarda, agitando as bandeiras a pulso, até ao cansaço (Pinharanda Gomes). Também se diz labardear.
ALACRÁRIO – lacrau; escorpião (Vitor Pereira Neves, de Sortelha). Júlio Silva Marques, de Vilar Maior, escreve alecral. José Prata, de Aldeia da Ponte, refere lacrário. Júlio António Borges, de Figueira de Castelo Rodrigo, refere alacrairo e alacrau.
ALACRÊNCIA – miriápode; centopeia (Vitor Pereira Neves).
ALAFRAU – patife (Júlio António Borges).
ALAGADEIRA – mulher desgovernada, incapaz de gerir a casa; gastadora (Júlio António Borges).
ALAGOA – lagoa (Duardo Neves).
ALAGOSTA – mulher que esbanja; o m. q. alagadeira.
ALAGOSTAR – esbanjar (José Pinto Peixoto).
ALAMAR – enfeite no vestuário (Júlio António Borges).
ALAMBA – resina (Joaquim Manuel Correia).
ALAMBAZADO – cheio; farto; que comeu em excesso; que encheu o odre.
ALAMBAZAR – comer em excesso.
ALAMBRAR – atiçar a chama – lambra (José Pinto Peixoto).
ALAMPIÃO – lampião, candeeiro grande (Francisco Vaz).
ALÂMPIO – azeite – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
ALAMPIOSA – azeitona – termo da gíria de Quadrazais (Franklim Costa Braga).
ALANCAR – carregar excessivamente; vergar com o peso. Também diz alangar, segundo José Prata. Por sua vez Júlio António Borges traduz por: «ir-se embora».
ALANGOSTA – pessoa que come demais; lambão (Clarinda Azevedo Maia).
ALANTERNA – lanterna; candeia que acompanha os funerais (Franklim Costa Braga).
ALANZOAR – dizer coisas à toa; falar muito. «E tu a alanzoar que estou bêbeda» (Abel Saraiva).
ALAPARDADO – agachado; escondido. Júlio António Borges traduz por: «sentado à vontade».
ALAPARDAR – agachar; esconder.
ALARDE – ostentação; aparato.
ALAVÃO – parte do rebanho de ovelhas que está a produzir leite, que se separa para melhor trato (Vítor Pereira Neves).
ALBARCA – calçado espanhol, feito de borracha – em geral pelo aproveitamento de pneu velho, segundo Adérito Tavares. Calçado tosco de madeira e couro (Clarinda Azevedo Maia).
ALBARDA – aparelho para colocar sobre o lombo das bestas de carga, feito com cabedal e estopa e cheio com palha. Albardeiro era o mestre no fabrico e venda de albardas.
ALBARDADO – com albarda. Bacalhau frito passado por farinha e ovo.
ALBARRÃ – espaço amplo e desocupado (Rapoula do Côa): cabanal albarrã. José Prata traduz por: «descampado».
ALBERNÓ – peça de vestuário que fica desajeitada ao corpo (Júlio Silva Marques). Júlio António Borges, de Figueira de Castelo Rodrigo, refere albornó, expressão igualmente referenciada por Maria Leonor Buescu acerca da linguagem de Monsanto, dando-lhe o mesmo significado. A generalidade dos dicicionários da língua portuguesa registam albornoz.
ALBOREDO – alvoroço; barulho; gritaria (Clarinda Azevedo Maia – termo recolhido em Aldeia da Ponte).
ALBRICOQUE – alperce; pêssego (José Pinto Peixoto).
ALBROQUE – celebração do fecho de um negócio, com pagamento de vinho a todos os intervenientes. Também se diz alboroque, alberoque e alborque. João Valente publicou neste blogue um interesante texto intitulado «Alborque ou Albroque» (dividido em duas partes) acerca da origem e do uso deste termo na raia sabugalense, que pode consultar aqui e aqui.
ALBRÓTIA – abrótea; planta espontânea muito procurada pelos animais quando pastam no campo. José Manuel Lousa Gomes, do Soito, refere que esta planta era apanhada para servir de alimentação aos porcos.
ALÇA – suspensório usado pelos garotos, feito a partir da tira da bainha dos tecidos. Júlio António Borges dá outro significado: «quadro de madeira, metido na colmeia, onde as abelhas constróem os favos».
ALCABOSIAR – berrar; ralhar (Júlio António Borges).
ALCACER – horta constituída especialmente por pimentos, cebolas, tomates, couves: «tenho de ir à Regada bachicar o alcacer» (Porfírio Ramos). Mais a sul, em Monsanto, designa o terreno em que cresce trigo, cevada ou centeio (Maria Leonor Buescu).
ALCADUTO – aqueduto (José Prata).
ALCAGUETE – alcoviteiro (Clarinda Azevedo Maia – termo recolhido em Vale de Espinho). Do Castelhano: alcahuete.
ALCAIDE – designação que em algumas terras se dava ao regedor. No tempo da reconquista cristã designava a pessoa nomeada pelo rei para administrar militarmente uma vila ou cidade, residindo no respectivo castelo. Em Espanha o alcalde é a pessoa que está à frente da administração de uma povoação.
ALCAMAZES – pulos; saltos. Andar aos alcamazes: brincar pulando e saltando, sem regra (Júlio Silva Marques).
ALCANÇAR – conceber; engravidar. Normalmente usado quando referente a animais.
ALCANDÓRIO – coisa grande e desajeitada; pessoa alta e mal apresentada (Júlio António Borges).
(Continua…)
Paulo Leitão Batista, «O falar de Riba Côa»

leitaobatista@gmail.com

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa léxico, linguagem popular, paulo leitão batista 1 Comment
16 Junho 2012

O falar de Riba Côa – o léxico (3)

Por leitaobatista

Damos continuidade à apresentação do léxico com as palavras e expressões populares usadas na raia ribacudana. (Parte 3).
>> ADVERTIDO a AGUIGUIAR

Ler Mais

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
Arquivo Literário, O falar de Riba Côa, Rio Côa linguagem popular, paulo leitão batista 2 Comments
26 Maio 2012

A normalização linguística

Por leitaobatista

Um contínuo processo de normalização vem destruindo as características do falar que efectivamente existiu neste recanto português que é Riba Côa. Fruto desse processo a pronúncia estabilizou ao redor da palavra correctamente escrita e na sua exacta expressão oral. A fala rude e imprópria foi ganhando regras e adquirindo a devida sonoridade.

Vêm de longe as influências que contribuíram para essa padronização do falar, mas ter-se-á acentuado com a expansão do sistema de ensino e a instalação de escolas na generalidade das povoações e também com a saída dos jovens para o cumprimento do serviço militar obrigatório. Na escola aprendia-se a ler e a escrever o português perfeito, seguindo à risca os manuais, e isso reflectia-se na fala, que passava a ser mais cuidada. Na vida militar os jovens beirões eram ridicularizados pela pronúncia e pelo léxico que utilizavam e, no seu regresso aos campos, vinham a falar diferente e a censurar aos familiares e amigos o que a eles igualmente fora censurado. De entre os outros factores da nivelação linguística conta-se a sucessiva instalação de postos da Guarda Fiscal nas povoações da primeira linha de fronteira. Das guarnições faziam parte militares que não eram originários da zona e os muitos militares raianos que integravam essa força tinham de submeter-se a um curso na incorporação, e podiam permanecer largos anos em terras longínquas até conseguir colocação no rincão natal. Também os párocos na Igreja, e fora dela, desempenhavam esse papel nivelador da língua. Ainda que geralmente oriundos de aldeias próximas às que pastoreavam, os eclesiásticos eram sujeitos a longa e cuidada formação nos seminários, sendo privilegiados conhecedores da língua portuguesa, cujas formas de rigor passavam a transmitir.
Mas a grande mudança deu-se mais modernamente, sobretudo pela penetração nas aldeias de poderosos meios de comunicação, como os jornais, a rádio e, sobretudo, a televisão. A população foi ficando conhecedora de que havia formas mais finas de falar, tomando consciência que a sua expressão era uma maneira algo rude de comunicar. Além do mais, houve a vaga de movimentos migratórios para o Litoral e para fora do País, com um regresso continuado à aldeia no tempo de férias, sendo o emigrante portador de novos conhecimentos, de outra forma de falar. Mais uma vez o íncola que ficara agarrado ao seu terrunho, era ridicularizado: que continuava labrego, um autêntico troglodita, usando expressões ásperas e rudimentares pouco condizentes com o «português de lei».
Depressa se acentuaram as diferenças nas falas, principalmente entre os velhos e os mais novos que haviam saído a correr mundo, ou que frequentavam a escola, ou que vinham do seminário. Começou a usar-se a designação de fala charra, achavascada, achambuada, chamorra ou à pastora, para as formas de expressão mais antigas, querendo esses mesmos termos dizer «falar mal». Já o «falar bem», dentro da norma, ou a isso aproximado, era designado por falar grave ou falar à política, o que não era acessível a todos.
Podemos considerar que o processo de normalização linguística a que ficou sujeito o povo de Riba Côa e do geral das regiões de Portugal (o fenómeno aconteceu um pouco por todo o lado e num tempo aproximado), levou ao triunfo da língua portuguesa, aproximando-se todo o país às suas regras convencionais, perdendo-se porém a riqueza da suas particularidades regionais e locais. A tendência para a uniformidade fonética ocorreu em relativamente poucos anos, num processo que podemos considerar acelerado, ao qual ninguém ficou indiferente. As pronúncias muito acentuadas e muitas das antigas designações locais foram sufocadas pelas formas escorreitas da língua oficial que o mestre-escola passou a ensinar aos meninos das aldeias. Podemos até afirmar que a normalização linguística se ficou primeiramente pela aproximação fonética, naquilo que verdadeiramente foi possível nivelar, no restante, ou seja, na morfologia e na sintaxe as evoluções foram menos visíveis, mantendo-se uma forma de falar, onde se destacou um léxico rico em expressões locais que não tinham uso divulgado noutras zonas do país.
Mas a aldeia deixou de ser estar fechada sobre si mesma, com o adro como centro do mundo, e abriu-se a um vasto cosmos que progressivamente a invadiu, fazendo-a aperceber-se da sua pequenez.
A uniformização passou com o tempo a ter consequências a todos os níveis, perdendo-se mesmo parte da variedade lexical. Digamos que restou, contudo, uma boa parte do vocabulário e uma que outra expressão fonética mais arcaica, de forte incidência local, às vezes agarrada apenas a habitantes mais antigos.
Paulo Leitão Batista, «O falar de Riba Côa»

leitaobatista@gmail.com

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
O falar de Riba Côa linguagem popular, riba côa Deixe Comentário
01 Outubro 2010

A Capeia Arraiana na linguagem popular

Por leitaobatista

Os povos do concelho do Sabugal usam uma linguagem característica, impregnada de termos originais, muitos dos quais a cair em manifesto desuso face ao processo de normalização linguística. Deixamos aqui o registo de alguns termos utilizados no contexto das touradas com forcão.

A Capeia Arraina é a mais peculiar tradição do concelho do Sabugal, e em particular de uma corda de povos mais chegados a Espanha, na margem direita do rio Côa. Ao costume ancestral da realização das touradas com forcão estão associados um conjunto de termos linguísticos populares. Grande parte dos termos foram recolhidos em trabalho de campo, ouvindo as pessoas antigas que gostam de falar no tema em apreço, outros porém resultaram de pesquisa em escritos de autores que igualmente os recolheram.

AFOLIAR – colocar-se à frente do touro, desafiando-o a investir; tourear.
ALABARDA – pau enfeitado ou bandeira, usado nas touradas pela mordomia quando pede a praça; o mesmo que labarda. Também se chamam «alabardas» às bandeiras usadas nas festas do Espírito Santo, em algumas terras: «Era constituída por duas bandeiras, ambas em forma de galhardete, e cujos panos de uma forma quadrada, eram constituídos por retalhos quadrados de cores, em que predominava o vermelho, o amarelo e o verde e por um ceptro, de pau alto, encimado por uma cruz, em torno da qual se colocavam cravos e manjericos, a modos de enfeite» (Pinharanda Gomes).
ALABARDEAR – manejo da alabarda, agitando as bandeiras a pulso, até ao cansaço. O mesmo que labardear.
APARTO – escolha e separação dos touros para a tourada. Após o aparto os touros são conduzidos por cavaleiros pelos campos e caminhos rurais até à aldeia onde se efectuará a tourada.
CALAMPEIRAS – lugares cimeiros que envolvem o corro onde se realizam as capeias, nos quais a assistência toma lugar (Franklin Costa Braga escreve calampreias).
CAPEIA – tourada arraiana (do Castelhano: capea).
CAPINHA – toureiro castelhano que estagia nas capeias da raia portuguesa; o mesmo que maleta.
CHOCA – cabresto; vaca que acompanha os touros bravos. Esta expressão tem outros significados populares: galinha em estado febril, que está a incubar os ovos; pedaço de bosta seca que fica agarrado ao pêlo ou à lã dos animais; salpico de lama. Também se diz água choca, significando água quente.
CHURRO – touro escuro. Júlio António Borges diz significar também: sem viço, sem vitalidade.
CORRO – cerco onde têm lugar as capeias (touradas com forcão), formado num largo da aldeia com recurso a carros de vacas carregados de lenha.
CURRO – local onde se metem os touros para uma tourada. «Preço do curro»: preço dos touros.
DESENCERRO – acto em que se conduzem os touros para fora da aldeia após a realização da capeia arraiana.
ENCALEIPEIRAR-SE – fugir do touro para as calampeiras (Franklin Costa Braga).
ENCERRISTA – cavaleiro que participa no encerro dos touros na manhã do dia da capeia.
FOLGUEDO – tourada com forcão (Joaquim Manuel Correia); festa; brincadeira; divertimento. Francisco Maria Manso chama folguedos às montarias aos javalis.
FORCALHO – o mesmo que forcão (Francisco Vaz).
FORCÃO – triângulo feito com pernadas de carvalho atadas com cordame, usado para tourear nas capeias arraianas. Ao forcão pegam entre vinte e cinco a trinta homens que, sincronizados, rodam na praça, para evitar que o touro salte para cima do aparelho, se meta por debaixo dele ou o contorne. Mais a Sul (Monsanto) forcão designa um pau bifurcado usado para juntar feno ou para empurrar a lenha para o forno (Maria Leonor Buesco).
GALANO – boi malhado, banco e preto (Adérito Tavares)
GALHA – um dos lados dianteiros do forcão – à galha agarram os pegadores mais destemidos. Também significa ramo, pernada.
GALHOS DIANTEIROS – os dois rapazes que ficam nas galhas do forcão, à direita e à esquerda. Noutro tempo os galhos dianteiros estavam munidos de varas com aguilhão, que tinham por função picar o touro, de forma a evitar que saltasse sobre o aparelho de lidar.
GARROCHA – vara com ponta de ferro, usada para picar os touros nas capeias. Também significa: escaravelho (Pinharanda Gomes) e jogo tradicional
JOGO DO BOI – jogo infantil que consiste na imitação da capeia arraiana. Uma vara comprida fazia de forcão e um pau era os chifres do touro, quase sempre representado pelos rapazes mais malandros (Maria José Bernardo Ricardo Costa).
MALETA – toureiro amador espanhol que percorre as touradas da raia portuguesa. O mesmo que capinha.
MOFENDA – campo de pastagem para os touros, em Espanha.
MONTARAZ – guarda espanhol dos touros bravos.
NOVILHEIRO – indivíduo natural de Aldeia da Ponte (termo recolhido por Clarinda Azevedo Maia, que o atribui à fama que têm nas capeias naquela terra raiana).
PASSEIO – costume antigo, em que, no dia da festa da aldeia, os mordomos marcham pelas ruas, levando insígnias – passeio dos mordomos. Adérito Tavares associa o passeio à capeia, pois os mordomos desta e outros rapazes evoluem pelas ruas da aldeia, ao som do tambor, em momento que precede a tourada. Joaquim Manuel Correia chama-lhe passeio dos moços e refere tratar-se de uma evolução militar simulada, cuja origem vem do tempo em que os mancebos se preparavam para exercerem funções de defesa das suas aldeias.
PEDIR A PRAÇA – acto inaugural da capeia, em que os mordomos solicitam autorização para dar início à tourada. A praça é pedida à pessoa mais grada que está na assistência, que no momento representa a autoridade
PINCHADO – indivíduo perfurado com o corno do touro.
REDONDEL – pequeno largo fechado por carros de lavoura, carregados de mato, onde se fazem as capeias nas aldeias raianas (Nuno de Montemor).
RABEADOR – homem que pega no vértice traseiro do forcão e o maneja face ao movimento do touro. O mesmo que rabichador. Adérito Tavares refere dois termos equivalentes: rabejador e rabicheiro. O rabeador tem de ser um homem alto, ágil, e com capacidade de comando.
RABICHO – vértice traseiro do forcão, que é o seu leme (Francisco Vaz). Adérito Tavares escreve rabiche.
SORTE – lide de um touro na capeia. O termo tem outros significados: parte de uma propriedade que cabe a cada um dos herdeiros. Ir a sortes: ir à inspecção militar (o mesmo que dar o nome ou dar o número) – a sorte do inspeccionado podia ser: livre, esperado ou apurado.
TAMBORLEIRO – tamborileiro. O tamborleiro é figura essencial nas capeias em algumas terras da Raia. É ao som do tambor que se efectua o passeio dos rapazes.
TOURO DA PROVA – touro que é lidado com o forcão logo a seguir ao encerro, para verificar se há boas expectativas para a capeia, que acontecerá à tarde.
VACA DA AGUARDENTE – vaca largada na manhã da capeia, logo após o encerro.
Paulo Leitão Batista

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print
Capeia Arraiana, Cultura, Tradições glossário, linguagem popular 5 Comments
capeiaarraiana.pt
capeiaarraiana.pt
capeiaarraiana.pt

PESQUISAR NO «CAPEIA ARRAIANA»


PASSODOBLE – RAIA DO SABUGAL

https://capeiaarraiana.pt/wp-content/uploads/2013/05/CapeiaArraiana_PassedobleSabugal.mp3

V SIMPÓSITO NACIONAL DA CASTANHA
3 a 5 Julho 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar


SONDAGEM

Polls

Quem vai vencer as Eleições Autárquicas no concelho do Sabugal?

Ver Resultados da Sondagem

Loading ... Loading ...
  • Sondagens - Arquivo
A sondagem está disponível até sexta-feira, dia 10 de Outubro, às 23:59 horas. Os partidos indicados estão por ordem alfabética. O mesmo votante está limitado a um voto de duas em duas horas.
Faltam...

ADES
Clique na imagem para visitar o portal da ADES


DIVULGAÇÃO DAS FESTAS E EVENTOS DO VERÃO 2025
ESPAÇO GRATUITO NO «CAPEIA ARRAIANA»
Enviar para: capeiaarraiana@gmail.com

SABUGAL - FESTAS DA CIDADE - SÃO JOÃO 2025
18 a 22 Junho 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

RAPOULA DO CÔA - TRAIL DO CÔA
Praia Fluvial da Rapoula do Côa
6 Julho 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

REBOLOSA - XXI FESTIVAL
Acordeão e Tocadores de Realejo
6 Julho 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

RAPOULA DO CÔA - 6.º PASSEIO DE MOTAS
27 Julho 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

ALDEIA DE SANTO ANTÓNIO - CICLOTURISMO
3 Agosto 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

ALDEIA DO BISPO
Nossa Senhora dos Milagres
6 a 12 Agosto 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar

BATOCAS
Nossa Senhora de Fátima
13, 14 e 15 Agosto 2025

Cartazes Verão 2025
Clique na imagem para ampliar


LocalVisão TV

STREAMING EM DIRETO DA EMISSÃO


>> PUB – PARCERIA

PTServidor

PTServidor Alojamento Web
Clique para visitar PTServidor


PRAIAS FLUVIAIS NO CONCELHO DO SABUGAL

Praias Fluviais Concelho Sabugal
Clique na imagem para ampliar


>> PUB – PARCERIA

JCLAGESVIAGENS.PT e SOVIAJAR.COM

Clique na imagem para aceder ao site da agência de viagens
Clique na imagem para aceder ao site da agência de viagens

PUB – BARES E ESPLANADAS

ALFAIATES - BAR LA CABAÑA

Bar La Cabaña - Alfaiates - Sabugal
Clique para visitar a página no Facebook

>> FUNERÁRIA TÓ MANÉ

Rua 5 de Outubro, 24 - Sabugal

Funerária TóMané - Sabugal
Clique para visitar Facebook da Funerária Tó Mané

PUB – VENDA E DISTRIBUIÇÃO DE VINHOS

EMBLEMATIKAWARD - DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO

Emblematikaward-Distribuição e Comercio
Clique para visitar Emblematikaward no Facebook


CAPEIA ARRAIANA – EDIÇÃO DIÁRIA (06.12.2006)

CAPEIA ARRAIANACountup
Visualizações: 1

VISITANTES ON-LINE


Top Posts & Pages

  • Vale de Espinho festeja Maria Madalena padroeira
  • Antigos alunos da Escola Apostólica de Cristo Rei de Gouveia – 38.º encontro
  • Casteleiro – casos, locais e pessoas (17)
  • Provérbios populares – Julho
  • Por Terras do Padre José Miguel
  • Casteleiro – a aldeia em 1942 e depois
  • Figuras do nosso tempo – o Casimiro
  • Aves da nossa terra – a perdiz
  • D. Dinis - dois filhos legítimos e sete naturais
  • As variedades da pera portuguesa

Comentários recentes

  • António Rosado em Orca – literatura no olival
  • José Carlos Mendes em Melo – visita a uma vila literária
  • m.j em Festa de memórias e saudade
  • Ravel em Retrato no escuro
  • Fernando capelo em Estrangeirismos

PARA RECORDAR…

  • Inspecção à Câmara do Sabugal na Internet leitaobatista Sábado, 4 Agosto, 2007
  • D. Dinis na Malaposta em Odivelas José Carlos Lages Terça-feira, 16 Março, 2010
  • O Programa Nacional de Reformas e o Interior José R. Pires Manso Quarta-feira, 20 Abril, 2016
  • Karatecas da AEKS actuam em várias frentes José Carlos Lages Domingo, 8 Março, 2009
  • Por Monfragüe, picos da Europa, canyon de rio Lobos, pico Tres Mares e Somiedo José Carlos Callixto Quarta-feira, 18 Dezembro, 2024

ARQUIVO MENSAL

ARQUIVO CATEGORIAS

CALENDÁRIO – SELECCIONAR ARTIGOS POR DIA

<
Dezembro 2024
  • Julho 2025
  • Junho 2025
  • Maio 2025
  • Abril 2025
  • Março 2025
  • Fevereiro 2025
  • Janeiro 2025
  • Dezembro 2024
  • Novembro 2024
  • Outubro 2024
  • Setembro 2024
  • Agosto 2024
  • Julho 2024
  • Junho 2024
  • Maio 2024
  • Abril 2024
  • Março 2024
  • Fevereiro 2024
  • Janeiro 2024
  • Dezembro 2023
  • Novembro 2023
  • Outubro 2023
  • Setembro 2023
  • Agosto 2023
  • Julho 2023
  • Junho 2023
  • Maio 2023
  • Abril 2023
  • Março 2023
  • Fevereiro 2023
  • Janeiro 2023
  • Dezembro 2022
  • Novembro 2022
  • Outubro 2022
  • Setembro 2022
  • Agosto 2022
  • Julho 2022
  • Junho 2022
  • Maio 2022
  • Abril 2022
  • Março 2022
  • Fevereiro 2022
  • Janeiro 2022
  • Dezembro 2021
  • Novembro 2021
  • Outubro 2021
  • Setembro 2021
  • Agosto 2021
  • Julho 2021
  • Junho 2021
  • Maio 2021
  • Abril 2021
  • Março 2021
  • Fevereiro 2021
  • Janeiro 2021
  • Dezembro 2020
  • Novembro 2020
  • Outubro 2020
  • Setembro 2020
  • Agosto 2020
  • Julho 2020
  • Junho 2020
  • Maio 2020
  • Abril 2020
  • Março 2020
  • Fevereiro 2020
  • Janeiro 2020
  • Dezembro 2019
  • Novembro 2019
  • Outubro 2019
  • Setembro 2019
  • Agosto 2019
  • Julho 2019
  • Junho 2019
  • Maio 2019
  • Abril 2019
  • Março 2019
  • Fevereiro 2019
  • Janeiro 2019
  • Dezembro 2018
  • Novembro 2018
  • Outubro 2018
  • Setembro 2018
  • Agosto 2018
  • Julho 2018
  • Junho 2018
  • Maio 2018
  • Abril 2018
  • Março 2018
  • Fevereiro 2018
  • Janeiro 2018
  • Dezembro 2017
  • Novembro 2017
  • Outubro 2017
  • Setembro 2017
  • Agosto 2017
  • Julho 2017
  • Junho 2017
  • Maio 2017
  • Abril 2017
  • Março 2017
  • Fevereiro 2017
  • Janeiro 2017
  • Dezembro 2016
  • Novembro 2016
  • Outubro 2016
  • Setembro 2016
  • Agosto 2016
  • Julho 2016
  • Junho 2016
  • Maio 2016
  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Janeiro 2016
  • Dezembro 2015
  • Novembro 2015
  • Outubro 2015
  • Setembro 2015
  • Agosto 2015
  • Julho 2015
  • Junho 2015
  • Maio 2015
  • Abril 2015
  • Março 2015
  • Fevereiro 2015
  • Janeiro 2015
  • Dezembro 2014
  • Novembro 2014
  • Outubro 2014
  • Setembro 2014
  • Agosto 2014
  • Julho 2014
  • Junho 2014
  • Maio 2014
  • Abril 2014
  • Março 2014
  • Fevereiro 2014
  • Janeiro 2014
  • Dezembro 2013
  • Novembro 2013
  • Outubro 2013
  • Setembro 2013
  • Agosto 2013
  • Julho 2013
  • Junho 2013
  • Maio 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Janeiro 2013
  • Dezembro 2012
  • Novembro 2012
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012
  • Dezembro 2011
  • Novembro 2011
  • Outubro 2011
  • Setembro 2011
  • Agosto 2011
  • Julho 2011
  • Junho 2011
  • Maio 2011
  • Abril 2011
  • Março 2011
  • Fevereiro 2011
  • Janeiro 2011
  • Dezembro 2010
  • Novembro 2010
  • Outubro 2010
  • Setembro 2010
  • Agosto 2010
  • Julho 2010
  • Junho 2010
  • Maio 2010
  • Abril 2010
  • Março 2010
  • Fevereiro 2010
  • Janeiro 2010
  • Dezembro 2009
  • Novembro 2009
  • Outubro 2009
  • Setembro 2009
  • Agosto 2009
  • Julho 2009
  • Junho 2009
  • Maio 2009
  • Abril 2009
  • Março 2009
  • Fevereiro 2009
  • Janeiro 2009
  • Dezembro 2008
  • Novembro 2008
  • Outubro 2008
  • Setembro 2008
  • Agosto 2008
  • Julho 2008
  • Junho 2008
  • Maio 2008
  • Abril 2008
  • Março 2008
  • Fevereiro 2008
  • Janeiro 2008
  • Dezembro 2007
  • Novembro 2007
  • Outubro 2007
  • Setembro 2007
  • Agosto 2007
  • Julho 2007
  • Junho 2007
  • Maio 2007
  • Abril 2007
  • Março 2007
  • Fevereiro 2007
  • Janeiro 2007
  • Dezembro 2006
▼
>
SegTerQuaQuiSexSábDom
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
2425262728  
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
26272829   
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728     
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28      
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
       
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
242526272829 
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728   
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728    
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728     
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
29      
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
232425262728 
       
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
2425262728  
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728   
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
272829    
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28      
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
       
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
232425262728 
       
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930     
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
2526272829  
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
       
  12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031  
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031     
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
252627282930 
       
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031   
       
      1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30      
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 
       
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728    
       
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031    
       
    123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031
       

SONDAGENS – ARQUIVO

Sondagens
Clique para ver sondagens arquivadas


HISTÓRIAS DA MEMÓRIA RAIANA

CAPÍTULOS E EPISÓDIOS

Historias da Memoria Raiana
Clique para ler os episódios das Histórias da Memória Raiana


MEDIA REGIONAL

MAIS BEIRAS
Mais Beiras

BEIRA.PT
beira.pt

JORNAL A GUARDA
Jornal A Guarda

JORNAL DO FUNDÃO
Jornal do Fundão

JORNAL O INTERIOR
Jornal O Interior

JORNAL TERRAS DA BEIRA
Jornal Terras da Beira

RÁDIO ALTITUDE.FM
Rádio Altitude.FM

RÁDIO CARIA
Rádio Caria

RÁDIO COVA DA BEIRA
Rádio Cova da Beira

RÁDIO COVILHÃ
Rádio da Covilhã

RÁDIO ELMO
Rádio Elmo de Pinhel

RÁDIO F
Rádio F da Guarda

RÁDIO FRONTEIRA
Rádio Fronteira de Vilar Formoso

SIC GUARDA
SIC GUARDA

BLOGUES RAIANOS

ÁGUAS BELAS
Maria Rosa Afonso

ALDEIA DO BISPO
Aldeia do Bispo no Sapo (Gil Nabais)

ALDEIA VELHA
aldeiavelha.com (autor desconhecido)

Raianos no Facebook (Nuno Vinhas)

BADAMALOS
Badamalos no Sapo (João Afonso)

BENDADA
Notícias da Bendada (Ilídio Gomes)

BISMULA
Histórias da Bismula (José Barradas)

CARVALHAL DO CÔA
Labirintos e Caminhos (associação)

CASTELEIRO
Gazetilha Serra d'Opa (José Carlos Mendes)

Viver Casteleiro (António Marques)

ESCABRALHADO
Escabralhado (Adelaide M.)

MALCATA
Malcata.Net (José Nunes Martins)

MARTIM PÊGA
Martim Pêga - Sabugal (Jerónimo Janela)

OZENDO
ARCO - Associação Recreativa Cultural Ozendo

QUADRAZAIS
Aldeia de Quadrazais (Marco Balsinha)

QUARTA-FEIRA
Amigos da Quarta-Feira (Antero Costa)

RENDO
A.C.D.R. de Rendo

RUIVÓS
Associação Amigos Ruivós (Gonçalo Pires)

SOITO
Domus Museu (Tita e Josué Rito Dias)

TORRE
A.C.R. da Torre (Vários)

VALE DE ESPINHO
Desabafos (Maria Alice Almeida)

VALONGO DO CÔA
Aldeia da Ponte de Sequeiros (Luís Silvestre)

VILAR MAIOR
Vilar Maior, Minha Terra, Minha Gente (Júlio Marques)

BLOGUES PERSONALIZADOS

CORREIO DA GUARDA
Hélder Sequeira

ASSOC. CULT. REC. VILA MENDO
Luís Filipe Soares

CRÓNICAS DO ROCHEDO
Carlos Barbosa de Oliveira

MARMELEIRO
Francisco Barbeira

POR FRAGAS E PRAGAS...
José Carlos Callixto

ROCK EM PORTUGAL
Aristides Duarte

31 DA ARMADA
Rodrigo Moita de Deus

ALVEITE GRANDE
Luís Ferreira

CCSR BAIRRO DA LUZ
Alexandre Pires

NA ROTA DAS PEDRAS
Célio Rolinho

PEDRO AFONSO
Fotografia

PORTUGAL NOTÁVEL
Carlos Castela

BOMBEIROS

  • Bombeiros Voluntários Sabugal
  • Bombeiros Voluntários Soito

FACEBOOK - ALDEIAS E FREGUESIAS DO SABUGAL

  • Aldeia do Bispo
  • Aldeia Velha
  • Alfaiates
  • Badamalos
  • Bismula

FACEBOOK - EM DESTAQUE

  • Descendentes do Concelho do Sabugal
  • Naturais e Descendentes Concelho Sabugal
  • Sabugal – do is it better
  • Turismo Sabugal

LIGAÇÕES ÚTEIS

  • Códigos Postais (Portugal)
  • Google – Tradutor de textos

PORTAIS OFICIAIS

  • Câmara Municipal do Sabugal
  • Município do Sabugal no Facebook

PORTAIS REGIONAIS

  • Aldeias Históricas de Portugal
  • Associação Transumância e Natureza
  • Grande Rota do Vale do Côa
  • Guarda Digital
  • Transcudânia

PORTAIS SABUGAL

  • ADES – Assoc. Desenv. Sabugal
  • Casa do Concelho do Sabugal

SABUGAL – METEOROLOGIA

Sabugal - Meteorologia

CAPEIAARRAIANA.PT

Siga o Capeia Arraiana
Clique na imagem para seguir o Capeia Arraiana

FACEBOOK CAPEIAARRAIANA.PT

Siga o Capeia Arraiana no Facebook
Clique na imagem para seguir o Capeia Arraiana no Facebook

BLUESKY CAPEIA ARRAIANA.PT

Siga o Capeia Arraiana no BlueSky
Clique na imagem para seguir o Capeia Arraiana no BlueSky

COPYRIGHT CAPEIA ARRAIANA

Licença Creative Commons
Clique na imagem para ler o copyright do Capeia Arraiana

GOOGLE PAGERANK


PageRank Checking Icon


BLOGARAMA

Follow me on Blogarama
Clique na imagem para seguir o Capeia Arraiana

TRANSLATE – TRADUZIR TODA A PÁGINA

Blog Stats

  • 4.218.459 hits



CÂMARA MUNICIPAL SABUGAL – ESPAÇO CIDADÃO

ENTIDADES E SERVIÇOS

Espaço Cidadão da Câmara Municipal Sabugal
Clique na imagem para ampliar

ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL

ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL

Aldeias Históricas de Portugal
Clique na imagem para aceder à página online

Calendário Capeias Arraianas 2024 - Banner 400x600

DISTRITO GUARDA – ACTUALIZAÇÃO PERIÓDICA

QUADROS CORONAVÍRUS

Distrito da Guarda - Coronavírus (Covid)
Clique para ver o artigo e o quadro actualizado

HurryTimer: Invalid campaign ID.

Social Media

  • Connect on Facebook

https://bsky.app/profile/capeiaarraiana.bsky.social

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2025. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
 

Loading Comments...