O barbudo olhou-me com desconfiança. Tinha uma arma de tiro contínuo, com o selector pronto a disparar. Pediu-me o passaporte. De facto, estes documentos são caros e as capas de nada valem. Apenas resta a côr de vinho igual à de tantos países. Abriu-o e pouco entendeu. Fixou um olhar ameaçador no nome. Parecia ser árabe. «Sim, de facto venho de um sítio onde os árabes viveram muito tempo.»
