Faz como eu digo e não como eu faço. Na guerra podem ser usadas todas as armas, mesmo as que, em tempo de paz, nunca sairiam das bainhas. Acusados na praça pública podem e devem defender-se também na mesma arena.
Quase que me apetecia manter o título da crónica da semana passada e acrescentar-lhe parte dois. Pois se este país não é de gatunos, parece. Ou então, estas coisas acontecem ciclicamente. Num determinado espaço de tempo, tudo acontece. Coincidências?

Esta peça devia chamar-se assim: «Um massacre chamado Sócrates». Autores: jornais e TVs de Portugal. Incrível. Ora, em algumas linhas deste texto, vai parecer que estou a falar de Sócrates e não de televisão. Mas não. Verá que estou sempre e só a falar de televisão. Para Sócrates foi uma saga. Para o PS, uma dor de cabeça. Para o PSD e o CDS, um alívio… uma espécie de totoloto (espero que sem jogar, se é que me faço entender).

«Fui o que fui, sou o que sou e serei o que Deus quiser. Eu não mudo, o que muda são os governos e as modas.»

Ainda sei distinguir o trigo do joio querido(a) leitor(a), o sectarismo político e o fanatismo não me cegam, hoje vou falar de alguns homens políticos que eu considero os coveiros do Estado social em Portugal, e os causadores de todo este drama social que padecemos.

O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Saúde, Ana Jorge, visitaram este sábado, 5 de Março, as obras de ampliação do Hospital da Guarda. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).


Autoria: LocalVisãoTv posted with Galeria de Vídeos Capeia Arraiana
Uma das grandes bandeiras do Ministério da Educação, desde o tempo de Maria de Lurdes Rodrigues já deu a «barraca» que seria expectável. Trata-se do «Programa Novas Oportunidades» de que o Governo de José Sócrates fez a maior propaganda, afirmando que se pretendia qualificar mais de um milhão de portugueses que não tinham tido oportunidade de estudar.

«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Envie-nos a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Data: 21 de Julho de 2010.
Local: Casteleiro, Sabugal.
Autoria: Capeia Arraiana.
Legenda: José Sócrates fez uma breve paragem no Casteleiro para cumprimentar António José Marques, presidente da Junta de Freguesia local e para receber uma monografia das mãos do autor, Daniel Machado.
jcl
O primeiro-ministro José Sócrates, acompanhado do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, António Serrano, inauguram esta quarta-feira, dia 21 de Julho, às 12.00 horas, no sítio do Alísio, a mini-hídrica instalada na descarga do transvase da barragem do Sabugal para o Meimão. Penamacor é um dos cinco concelhos, ao lado do Sabugal, Belmonte, Covilhã e Fundão, que vão beneficiar com o empreendimento.

Seis décadas depois dos primeiros estudos do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, é hoje inaugurada a central mini-hídrica do Meimão e consignado o último bloco de rega na Fatela. O investimento de 320 milhões vai beneficiar quase 1700 agricultores, abastecer águas às populações dos cinco concelhos envolvidos e permitir a regularização fluvial, a defesa contra as cheias dos cursos de água e ainda a produção de energia eléctrica.
A terceira e última fase do sistema, que estará concluído e em funcionamento pleno a partir de 2012, é lançada esta quarta-feira, 21 de Julho, com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, na aldeia de Meimão, em Penamacor, um dos cinco concelhos beirões, ao lado de Sabugal, Belmonte, Covilhã e Fundão, beneficiários do empreendimento.
O empreendimento aproveita a transferência de água das cabeceiras do rio Côa (Bacia Hidrográfica do Douro) para a ribeira do Meimão (Bacia Hidrográfica do Tejo) com uma queda de 220 metros.
Em declarações à agência Lusa, António Serrano, comparou o empreendimento da Cova da Beira ao Alqueva em termos de complexidade e demora na sua conclusão durante décadas porque «tal como este, o projecto de Alqueva, onde estivemos também há pouco tempo, a inaugurar a conclusão do aproveitamento do abastecimento público à população, começou em pleno Estado Novo. São projectos de grande dimensão e complexidade», admitiu.
jcl (com Gabinete de Informação da C. M. Penamacor)
O Primeiro-Ministro, José Sócrates, esteve hoje, 29 de Maio, na Guarda, onde lançou a primeira pedra da obra de ampliação do Hospital, cumprindo assim uma velha promessa que sucessivos governos fizeram à cidade.
A obra tem um prazo de execução de 22 meses e contempla a construção de um novo edifício, num investimento de cerca de 40 milhões de euros. Seguir-se-á depois uma segunda fase, com um investimento de 30 milhões de euros, que será lançada até ao final do ano e constará da remodelação dos edifícios que existem actualmente.
José Sócrates considerou o lançamento desta obra como «um elementar acto de justiça» para com as populações da cidade e do distrito da Guarda que esperaram vinte anos pela remodelação do Hospital.
«O mínimo que se pode dizer é que estamos a falar de pessoas com muita paciência», concluiu o primeiro-ministro, para depois afirmar que o Estado «não é digno de agradecimento quando apenas cumpre aquilo que é um dever de justiça para com o distrito da Guarda e para com a cidade da Guarda».
A Ministra da Saúde, Ana Jorge, também esteve presente, dizendo na cerimónia que com a construção do novo Hospital as 160 mil pessoas, de 12 dos 14 concelhos do distrito da Guarda, passarão a usufruir de melhores cuidados de saúde.
O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Valente, disse que a obra representava não apenas o cumprimento de uma promessa, mas sobretudo o de uma legítima ambição das pessoas da Guarda.
O lançamento desta obra essencial para a cidade, não evitou os já habituais actos de protesto que acompanham as deslocações do primeiro-ministro. Desta feita, a poucos metros da tenda onde José Sócrates discursava, duas dezenas de sindicalistas assobiaram e gritaram palavras de ordem em protesto contra a política económica do governo.
plb
O Governo do Partido Socialista, o governo de José Sócrates, está a ser criticado internamente, dentro do próprio partido, por seguir uma política do posso quero e mando.

O País ficou a saber ontem, terça-feira, 29 de Janeiro, da remodelação dos ministros da Saúde e da Cultura. Considero que a decisão peca por tardia e por manter ainda, mais três ministros que sempre considerei um prejuízo para Portugal: Obras Públicas, Ambiente e Agricultura.
