Eram designados de «ratinhos» os beirões que, em grupo, trabalhavam no latifúndio alentejano, colmatando a crónica falta de mão-de-obra nas grandes e colectivas tarefas agrícolas daquela província do sul de Portugal. Vários autores escreveram sobre esta gente pobre que era mal-amada pelos povos, igualmente pobres, dos lugares onde aportavam.
