As democracias liberais como nós as conhecemos, estão em perigo, os valores que as diferenciam do resto dos regimes políticos estão a ser atacados no interior, por partidos políticos extremistas.

O director do «Sol», José António Saraiva, informou que o semanário vai passar a estar disponível nas bancas à sexta-feira a partir do próximo dia 22 de Maio.
A decisão de antecipar para as sextas-feiras a saída do semanário «Sol» prende-se, de acordo com o director José António Saraiva, com a necessidade de antecipar o fecho para assegurar a distribuição do título ao sábado em Angola.
«Ponderámos fazer um fecho para a edição de Angola e outro para a portuguesa», admitiu José António Saraiva, mas a logística revelou-se «complicada». A decisão poderá não ser definitiva, diz, quando asseguradas as condições de impressão em Angola da edição local. Actualmente, o jornal é impresso em Portugal seguindo de avião para Luanda.
«A passagem da saída em banca para sexta e não sábado, dia da saída do “Expresso”, tem prós e contras», acrescentou José António Saraiva considerando que «a sexta é um dia em que somos o único semanário, não temos um concorrente directo mas sair ao sábado era importante para competir ombro a ombro com o Expresso porque, apesar da diferença de vendas entre os títulos, mantemos essa chama acesa. Era um ponto de honra.»
«O semanário Sol vai começar a distribuir DVD para crianças a partir de 22 de Maio, simultaneamente em Portugal e Angola, tendo como objectivo a extensão do jornal a toda a família. O produto para os mais jovens passa a ser parte integrante do jornal, tal como a revista ou o suplemento de economia. A ideia base é ter um jornal para a família toda. Arrancamos com DVD, mas pode não ser sempre um DVD. Podemos distribuir livros infantis ou música. A ideia é ter sempre um produto para crianças», revelou à agência Lusa José António Saraiva.
O director do «Sol» adiantou ainda que a empresa está a estudar alterações no formato e agrafamento com a mudança da Gráfica Funchalense para uma nova casa de impressão.
Estudos gráficos a nível mundial apontam para um formato mais pequeno, tipo «i», e para o agrafamento em forma de revista. O agrafamento será, a curto prazo, o futuro de todos os jornais.
jcl