Como sabem, utilizo o Facebook e tenho sempre o maior prazer em ter notícias de pessoas que sabem utilizar este meio para divulgar as suas atividades, impressões e maneiras de estar na vida.

Os governos passam, as políticas continuam as mesmas. Muito se criticou Passos Coelho por ter deixado partir os jovens à procura de trabalho para outras paragens. A hemorragia continuou, mas alguém me poderá explicar por que razão os clamores, ao nível político, pararam?
Em boa hora, a União Europeia instituiu as designadas Jornadas Europeias do Património, a realizar no mês de setembro, e encorajou os países a promover temas que pusessem em valor aquilo que os nossos antepassados nos legaram.
É com esta frase – os jovens são a geração que parte – que começa o primeiro soneto de uma série de setenta que foi publicado no meu livro – «Meu País é a Diáspora» – , na editora do Porto, «O Progresso da Foz», em 2016.
Tarde compreendi que caminhar era um excelente exercício físico. No frenesim da uma vida citadina, habituámo-nos a correr porque pensamos que não há tempo a perder e utilizamos os meios mais céleres para abraçar o mundo: o automóvel, o avião, o comboio rápido. Começamos a viagem num ponto e só nos interessa o destino. O que fica entre a partida e o fim não merece a nossa atenção. O trajeto tem pouca importância. É a fúria do poder ir cada vez mais longe e cada vez mais depressa, a passos largos e apressados.
Vladimir Putin não se cansa de ameaçar o ocidente, a Nato e a Ucrânia com o papão da arma nuclear. Espero vivamente que continue a ser uma ameaça e que nunca passe a um ato de loucura desesperado que seria fatal para a humanidade.
É tempo de verão, de sol e de calor que nos vão invadindo ao longo destes meses. Idílios amorosos acontecem. Sorrisos e encontros são mais fáceis. Os sentimentos exprimem-se com sinceridade. O amor pode desabrochar e quando dois seres decidem caminhar juntos por um tempo infindo, unindo as suas vidas e os seus corpos, pode surgir um tempo de graça e de felicidade que fecundarão uma vida.
É verão e, nesta época, houve sempre vontade de arejar e tomar ares fora da monótona terra que pisamos todos os dias. Porém, os comportamentos dos turistas não se fizeram da mesma maneira. Tanto os destinos como os meios de transporte foram mudando ao longo dos tempos.
Ainda jovem, interessei-me pelo autor californiano, John Steinbeck. Tinha ganho o Prémio Nobel da Literatura em 1962 e os seus escritos projetavam-me para a realidade de um mundo que desconhecia: a vida dura do trabalho rural, a exploração do homem pelo homem, o desemprego e a dependência do trabalho para sobreviver. Originário do meio rural onde existia uma economia de subsistência, ainda não me tinha apercebido das misérias que poderiam existir no mundo.
Com a minha eterna sede de conhecer o mundo, posso dizer que já quase o percorri uma boa parte, ainda sem os apetrechos do Tom-Tom, Garmin, Multilaser e sem as atuais aplicações do Waze, Google Maps ou Via Michelin.
Entre a panóplia de medicamentos que os médicos receitam aos doentes, nenhum irá prescrever o remédio do Amor. Não é um medicamento que faça parte do curriculum dos estudos de medicina, mas estou convencido de que o amor prolonga a vida, dá conforto ao doente e que até cura.
O stand da Ego Editora na Feira do Livro em Lisboa teve este domingo em destaque o livro «No Seminário Maior» do escritor sabugalense Joaquim Tenreira Martins. O autor marcou presença durante a tarde para uma sessão de autógrafos após ter estado no dia anterior num convívio com antigos seminaristas no Seminário do Fundão.
A exposição do grande pintor holandês, Johannes Vermeer, atualmente no Rijksmuseum de Amesterdão, não deixa nenhum visitante indiferente, não só pela quantidade de obras expostas, trinta e sete das cinquenta conhecidas, como pela disposição das pinturas nas diversas salas, que permite ao amador de pintura contemplar, observar e ficar em êxtase o tempo que entender.
Durante a minha existência, nunca ouvi falar tanto e tantas vezes de guerra como nos dias de hoje. E, francamente, não vislumbro uma réstia de esperança para um tempo de paz. Quando mais a guerra dura, mais as negociações se amenizam.
Parece que o mundo teria sido feito entre abril e maio, os dois meses prediletos da juventude e de todos os que pretendem viver e reviver. É a primavera, tudo renasce, tudo floresce. O calor derrete o gélido convívio que no inverno não se pôde afirmar, à procura de um variado formato social.
A pesca do camarão no Mar do Norte com um quase português, o Henri Lemineur – Tenho ainda na memória o gosto do caldo de camarão que comia nas populares tascas da rua de São Bento quando trabalhava na então Assembleia Nacional, em Lisboa, após a revisão constitucional de Marcelo Caetano, em 1971…
Nunca estivemos à-vontade com o termo EMIGRANTE. Nem os portugueses a viver em Portugal, que os colocavam numa classe à parte – eram os broncos, os fáceis de enganar, os que vinham de um outro lado, – nem os portugueses a viver no estrangeiro que tiveram sempre Portugal no coração e que pensavam que as saudades e o amor do país eram motivo para serem recebidos de braços abertos. Foram designados os brasileiros, os americanos, os franceses, enfim, os emigrantes!
Países como a França e a Bélgica enfrentaram acontecimentos de uma violência extrema, motivados pela ideologia islâmica, totalitária e brutal, que nos marcaram para sempre.