Impossível dizer palavras tão bonitas, neste belo mês de Maio, como as de Mia Couto…

O mês de Maio, em plena Primavera, surpreende-nos sempre com a exuberância de cores matizadas, numa natureza com toda a pujança de reviver. Também o autor-poeta se entranha neste tempo de regeneração e tenta exprimir a vida e o amor que renascem como se se assistisse à criação de um mundo novo…
Artur Martins Madaleno (14-05-1931 / 10-01-1984) | Ao pretender escrever sobre um eminente valdespinhense, Artur Madaleno, apetece-me citar o autor covilhanense, Manuel da Silva Ramos, quando num artigo do «Jornal do Fundão», para apresentar o meu livro «Rostos da Emigração», ali inseriu esta frase: «Meus amigos, desliguem o telemóvel, prestem atenção ao que vos vou dizer que é muito importante.» Eu diria a mesma coisa porque é necessário conhecer este personagem talentoso, generoso e brilhante que foi o nosso conterrâneo, um pouco esquecido das gerações mais novas.
Em boa hora, D. José Miguel Barata Pereira aceitou ser nomeado Bispo da Diocese da Guarda. Vai suceder a D. Manuel Felício que liderou a Diocese durante duas décadas. A ordenação episcopal terá lugar no próximo dia 16 de Março, pelas 16 horas, na Sé Catedral. Esta nomeação marca uma nova fase na história da diocese, reforçando o seu compromisso com a fé e a comunidade local.
Na minha vida profissional, contactei muitas vezes com doentes mentais, ou, como se diz em linguagem um pouco mais nua e crua, com loucos e, devo dizer, que tinha uma grande ternura para com eles. Era necessário ouvi-los e nem sequer se podia contradizê-los. A sua linguagem tinha passado a fronteira. As palavras não queriam dizer nada ou exprimiam um desejo irrealizável…
Aquando da apresentação do livro de Joaquim Tenreira Martins – «Memórias e Afectos» – no passado dia 13 de Fevereiro, na Casa do Concelho de Sabugal, em Lisboa, sua irmã quis fazer-lhe uma surpresa e pediu ao moderador para dizer as palavras que a seguir se publicam e que… verdadeiramente muito o emocionou.
Na quinta-feira, 13 de fevereiro, Joaquim Tenreira Martins, natural de Vale de Espinho, apresentou o livro «Memórias e Afectos» no dia de comemorações de 50 anos da Casa do Concelho do Sabugal. Marcaram presença a família, muitos amigos e valedeespinheiros que ouviram as análises ao livro de José Carlos Lages (capeiaarraiana.pt), João Varandas Fernandes (médico) e Pina Monteiro (general ex-CEMGFA). Pela «Casa» apresentou comprimentos de boas-vindas em dia tão especial o presidente da direção, Joaquim Corista.
É já amanhã, quinta-feira, 13 de fevereiro, dia do aniversário da Casa do Concelho do Sabugal que vai ser apresentado às 15 horas o livro «Memórias e Afectos» de Joaquim Tenreira Martins. Para os interessados é possível almoçar às 13 horas mas obriga a marcação. Estão todos convidados para passar pela «Casa» no dia do seu aniversário. A cerimónia oficial dos 50 anos está marcada para sábado, 15 de fevereiro.
Diante do papel, o escritor é uma longa e constante hesitação. Por onde começar a dizer que livro é este que escrevi, tendo por título «Memórias e Afectos» Que me teria dado para voltar à aldeia onde nasci, agora através da senda da escrita? «Memórias e Afectos» vai ser apresentado no dia 13 de fevereiro, às 15:00 horas na Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa.
Tenho o maior gosto em anunciar aos meus conterrâneos, sabugalenses e de Vale de Espinho, que acabei de publicar um novo livro intitulado «Memórias e Afectos». O lançamento e apresentação vai ter lugar na Casa do Concelho de Sabugal, em Lisboa, no próprio dia em que esta Associação comemora o seu 50.º aniversário, no dia 13 de Fevereiro de 2025, pelas 15:00 horas, antecedido de almoço às 13:00.
A Casa do Concelho do Sabugal nasceu a 13 de Fevereiro de 1975 nas asas do vento da revolução ocorrida meses antes e pela vontade de sabugalenses (alguns deles estudantes) residentes na região da Grande Lisboa. A escritura de constituição da associação foi assinada por Antero de Seabra, Adelino Brito Dias, Alberto da Cruz Gata, Benvinda de Seabra, Fitz Quintela, José Baltazar Roque e José Lourenço Paula. Em 2025 passam 50 anos dessa data e a direção da «Casa» entendeu desenvolver uma programação ambiciosa com atividades culturais e gastronómicas que vão decorrer até Dezembro. Estivemos à fala com Ramiro Matos em jeito de lançamento destes acontecimentos que vão passar a fazer parte da história da «Embaixada» do concelho do Sabugal em Lisboa…
O Padre Jardim Gonçalves faleceu no domingo passado, dia 22 de Dezembro. Tinha falado com ele dois dias antes para lhe desejar um Feliz Natal e, ao ouvir a sua voz, não me pareceu que estivesse em fim de vida. Mas com a idade canónica de quase 93 anos, um nada pode ser o suficiente!
Era uma vez, há algum tempo, num país imaginário, uma menina que não gostava nada do Natal. Ficava nervosa ao ver toda a gente atarefada nos centros comerciais a escolher prendas, a comprar braçadas de objectos que nem sequer estavam inicialmente previstos, mas que não podiam resistir ao marketing publicitário e ao «black friday».
E já passaram 6575 dias desde 6 de dezembro de 2006. O que começou por ser um blogue cresceu, amadureceu e é hoje, assumidamente, um jornal regional online diário e gratuito. São 18 anos no espaço universal da internet com publicações (18.207) de muita qualidade assinadas por todos os que sentem ou sentiram necessidade de partilhar a sua livre opinião com os sabugalenses e com o mundo. E são mais de setenta os autores disponíveis no arquivo digital eterno do Capeia Arraiana. É um património escrito que contempla investigação, memória, ficção, opinião, notícias, entrevistas e reportagens preservando a história das terras raianas do Sabugal e das Beiras. Consideramos que já somos guardiões de um património imaterial da memória coletiva das nossas terras e do nosso povo.
Tal como se tem vindo a constatar, nos países da Europa, os Estados Unidos apresentam uma crescente divisão social e política entre as várias regiões, principalmente entre a Costa Leste e a Costa Oeste. No meio, ficam os denominados Estados da ferrugem, os da siderurgia, da industria automóvel e de outros sectores actualmente em declínio.
Muito já foi dito sobre a eleição de Donald Trump e, até à sua tomada de posse, a 20 de Janeiro, não faltarão comentários, palpites, especulações, até mesmo aqui neste jornal, sobre o que o 47.º Presidente dos Estados Unidos irá fazer.
Esta quinta-feira, 31 de outubro, já estava escuro, era um pouco tarde, e tocaram à campainha da minha casa. Demorei e hesitei em abrir a porta. Desconfiado, perguntei quem era. Ao abri-la, constatei tratar-se de um grupo de jovens vestidos de bruxas, esqueletos, caveiras, guiados por abóboras amarelas com lâmpadas no interior que lembravam rostos desfigurados e de morte para nos meterem medo. Pediam guloseimas e o vizinho lá os despachou com um não sei quê de gulodices, o que evitou de lhas dar também.