A aldeia medieval de Vilar Maior, no concelho do Sabugal, revive a «Vida e Paixão de Cristo» numa emocionante encenação ao ar livre com figurantes amadores «recrutados» nas aldeias vizinhas pelo encenador João Paulo Reis.

E em ano de cinquentenário continua a escrever-se a história da Casa do Concelho do Sabugal. No sábado, 22 de março, foi dia da Assembleia Geral Ordinária com a discussão e votação do relatório e contas de 2024 e da inauguração da exposição das peças de escultura do multifacetado artista sabugalense João Paulo Reis, que divide a sua expressão criativa pelo teatro e pela escultura.
A Casa do Concelho do Sabugal emitiu um comunicado com a convocatória a todos os sócios do presidente da Mesa da Assembleia Geral da Casa do Concelho do Sabugal, António dos Santos Robalo, para a Assembleia Geral Ordinária marcada para sábado, dia 22 de março. No mesmo dia será inaugurada a exposição de obras em pedra do artista sabugalense João Paulo Reis. Em ano de cinquentenário a 43.ª Capeia Arraiana está marcada para o dia 31 de maio na praça de toiros do Montijo.
A apresentação na BTL dos Cinco Castelos do Sabugal esteve a cargo de Manuel Manata que explicou a riqueza histórica do património do concelho raiano. Em destaque estiveram as «Cinco Vilas Medievais e os seus Cinco Castelos» e eventos emblemáticos como «Muralhas com História em Sortelha» e «Sabugal Presépio». No final apareceu como que por magia o virtuoso ator João Paulo Reis que encarnou com mestria a figura do trovador d’El Rei. Em representação da Câmara Municipal do Sabugal esteve presente a vice-presidente, Sílvia Nabais, e pela ADES o presidente Daniel Simão.
À semelhança de anos anteriores, realizou-se em 2 de março, no salão da antiga escola primária da aldeia de Quarta Feira, a tradicional leitura da «Fama». Foi mais um salutar momento de convívio do povo desta aldeia, que assim deu continuidade a esta tradição antiga e sem igual no concelho de Sabugal. Os poemas são da autoria de João Paulo Reis.
A partir de meados do século XIX multiplicaram-se os proprietários. Estes acreditavam que o futuro passaria por um melhor aproveitamento das terras e por esse motivo investiram nas mesmas. Nas encostas da aldeia de Quarta Feira construiram-se socalcos sustentados por paredes de granito e com escadórios. Autênticas maravilhas que deviam merecer a atenção dos responsáveis pela preservação da memória da nossa região.
No dia 25 de Setembro fomos até à Quarta Feira para uma reunião de trabalho, tendo por objetivo a preparação de atividades a realizar no Agrupamento de Escolas de Sabugal. No final proporcionou-se uma conversa com o João Paulo Reis que agora publicamos…
Os alunos do 5.º Ano, turmas A e B, e 7.º Ano, turmas A e B, do Agrupamento de Escolas do Sabugal apresentaram, sob orientação do encenador João Paulo Reis, a peça de teatro «A Hominização, a Tragédia e a Comédia». O trabalho está inserido no Plano Anual de Actividades e teve lugar no palco do Salão Polivalente da escola no dia 15 de Dezembro, às nove horas do dia 15 de dezembro.
No dia 24 de Janeiro o Agrupamento de Escolas de Sabugal proporcionou uma nova experiência pedagógica aos alunos do 5.º Ano com a representação teatral «Uma família romana visita a escola».
A história da Roda dos Expostos de Sortelha, entre 1783 e 1855, resume-se a uma luta pela sobrevivência. Era uma vez um povo que vivia na miséria e as instituições que o representavam debatiam-se com escassez de rendimentos, pouco podendo fazer para melhorar as suas condições de vida!
Mais um conjunto de obras de João Paulo Reis! Situado à entrada de Sortelha, à esquerda, para quem vem dos lados da Covilhã e Belmonte, o Miradouro dos Quatro Ventos e da Lenda devia ser um local de paragem obrigatória. Infelizmente não existe qualquer informação!
Na Quarta-feira «tropeçamos» em cada esquina nas suas obras de arte. É um artista multifacetado quer como pedreiro, escultor, actor, encenador ou dirigente associativo. O seu dinamismo faz dele uma figura icónica na região. «É nos gestos simples que se encerram os segredos da vida.», esclarece-nos João Paulo Cruz dos Reis.