O INE-Instituto Nacional de Estatísticas divulgou esta quarta-feira, 28 de Julho, os resultados preliminares do XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação (Censos 2021). Na última década Portugal regista um decréscimo populacional de 2,0% e acentua o padrão de litoralização e concentração da população junto da capital com uma população residente em Portugal de 10 347 892 pessoas, das quais 4 917 794 homens (48%) e 5 430 098 mulheres (52%). O concelho do Sabugal registou 11.281 habitantes (5957 mulheres e 5324 homens), uma diminuição de 10,1% em comparação com 2011 (12.544 habitantes). No distrito da Guarda o Sabugal é o terceiro concelho que menos população perdeu. Entre os concelhos fronteiriços portugueses é igualmente um dos «mais bem» classificados.
Ler MaisO portal Raize acaba de divulgar um gráfico do INE que, mais do que muitas palavras, pode tranquilizar-nos, apesar dos apesares. Refere-se ao número de empresas que tiveram de encerrar devido à pandemia e as que se mantêm em funcionamento. Os portugueses empresários resistem e isso é motivo de regozijo nacional e de apreço pela capacidade de luta e de resistência. Eis o referido gráfico…
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Os dados mais recentes divulgados pelo INE-Instituto Nacional de Estatística revelam um retrato muito negativo do nosso Concelho.
Os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística continuam a ser, infelizmente, maus para o nosso Concelho.
Ler MaisOs dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística são, infelizmente, maus para o nosso Concelho.
Ler MaisOs dados divulgados agora pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2007, indicam que o Sabugal é dos concelhos do país com mais baixo poder de compra, apresentando um Indicador per Capita (IpC) de apenas 51,47.
Na Beira Interior Norte, NUT onde o Sabugal se inclui, apenas a Mêda tem menor indicador per capita (49,19) do que o do Sabugal. A Guarda é o concelho melhor colocado no índice (91,70), seguido Almeida (72,9), Pinhel (58,71), Manteigas (58,49), Trancoso (57,32), Celorico da Beira (55,72) e Figueira de Castelo Rodrigo (54,8).
O Sabugal representa 0,055 por cento do poder de compra nacional e a Beira interior Norte, como um todo, contribui por sua vez com 0,735 por cento.
O IpC pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional (100).
Em 2007, dos 308 municípios portugueses, 39 superavam o poder de compra per capita médio nacional. Os valores de IpC mais elevados verificam-se nos territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto. O município de Lisboa apresenta o IpC mais elevado (235,7), mais do que duplicando o índice nacional, e nas 15 primeiras posições correspondentes a um IpC superior a 120, encontram-se mais cinco municípios da área metropolitana de Lisboa: Oeiras (173,0), Cascais (155,7), Alcochete (144,8), Montijo (137,6) e Almada (121,4). No território metropolitano de Porto, destacam-se os municípios do Porto (170,5), de São João da Madeira (131,7) e de Matosinhos (127,9).
Além dos territórios metropolitanos, também os municípios correspondentes a algumas capitais de distrito revelam, um poder de compra per capita superior à média nacional, destacando-se Faro (141,6), Coimbra (139,1) e Aveiro (134,0). Mereciam, ainda, destaque o Porto Santo (139,9) e o Funchal (135,4), na Região Autónoma da Madeira, e Sines (127,6), no Alentejo Litoral
No referente a agregados regionais, as regiões de Lisboa e do Algarve registam em 2007 os IpC mais elevados do território nacional.
Entre as regiões que ficam aquém da média nacional, destaque para o Norte e Centro do país, onde surgem diversos municípios com um IpC inferior a metade da média nacional.
plb
Os «Anuários Estatísticos Regionais» publicados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o Sabugal é o concelho do distrito da Guarda que perdeu mais população e que para cada 100 jovens existem 423 idosos. Os números resultam da comparação com o Censo de 2001. A discussão política em 2009 devia começar neste documento que os candidatos autárquicos deviam estudar com muita, muita atenção.
Foram recentemente publicados pela Instituto Nacional de Estatística (INE) os «Anuários Estatísticos Regionais» organizados em 27 subcapítulos agrupados em quatro grandes capítulos: O Território, As Pessoas, A Actividade Económica e o Estado.
O documento do INE é uma publicação de referência sobre informação estatística comparativa à escala regional e municipal sobre as problemáticas dos desenvolvimentos territoriais. A edição de 2008 faz um comparativo entre os Censos de 2001 e o ano de 2007 mrecendo destaque, no capítulo «Território» a disponibilização de dados sobre a Rede Nacional de Áreas Protegidas e sobre a Rede Natura 2000 apoiados em informações do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
Os dados referentes à Beira Alta (ou Beira Interior Norte) e em especial do concelho do Sabugal mereceram-nos uma análise mais cuidada. Mas… em comparação com os números do último Censo (2001) o cenário é mesmo muito mau.
Todos os concelhos da Beira Alta viram diminuir a sua população à excepção da Guarda (concelho) que «ganhou» 432 novos habitantes. O Sabugal lidera a lista do concelho que perdeu mais população (1338 habitantes).
Nos Censos 2001 a população do concelho do Sabugal foi identificada em 80 lugares pertencentes a 40 freguesias (incluindo uma cidade e uma vila) com um total de 14871 habitantes.
A 31 de Dezembro de 2007 residiam no Sabugal 13533 cidadãos divididos em 1137 (com idades entre os 0 e os 14 anos), 1390 (15-24 anos), 6197 (25-64 anos) e 4809 com 65 e mais anos registando, portanto, uma variação negativa de 1338 habitantes.
Os indicadores de densidade populacional (hab./km2) por município do distrito da Guarda, em 2007, revelam os seguintes números: Almeida, 13,9; Celorico da Beira, 35,0; Figueira de Castelo Rodrigo, 13,1; Guarda, 62,1; Manteigas, 30,4; Mêda, 20,2; Pinhel, 20,7; Trancoso, 28,8; e Sabugal, 16,5.
As taxas de crescimento efectivo e natural são negativas para todos os concelhos. Em primeiro lugar posiciona-se Almeida com –2,59 e em segundo o Sabugal com –1,73 pontos percentuais. Na taxa de crescimento natural o Sabugal aparece em primeiro com –1,89 por cento. A finalizar a taxa bruta de nascimentos coloca a Guarda em primeiro lugar com 8,0 por mil e o Sabugal em último com 3,3 igualmente por mil. Inversamente na taxa bruta de mortalidade o Sabugal surge em primeiro com 22,2 por mil e em último a Guarda com 10,7. [pág. 68].
Índice de envelhecimento em percentagem para o distrito da Guarda: Sabugal, 423,0; Almeida, 316,6; Figueira de Castelo Rodrigo, 289,2; Mêda, 288,0; Pinhel, 270,0; Trancoso, 224,4; Celorico da Beira, 213,9; Manteigas, 183,2; e Guarda, 140,4. O valor de 423 por cento significa que para cada 100 jovens há 423 idosos residentes no concelho do Sabugal.
No dados referentes à população residente nos municípios a Guarda aparece em primeiro com um total de 44191 (21205 h/22986 m) e o Sabugal em segundo com 13533 (6374/7159) residentes. Em 2007 nasceram 45 bebés no concelho sabugalense, foram registados 303 óbitos e celebrados 29 casamentos.
O concelho do Sabugal nos indicadores de participação política nas eleições:
2005 – Assembleia da República: partido mais votado, 45,3%; abstenção, 45,3%. Autarquias Locais: partido mais votado, 45,1%; abstenção, 45,1%. 2006 – Presidente da República: candidatos mais votado, 63,3%; abstenção, 47,0%. 2007 – Referendo sobre o Aborto: Sim, 41,0%; abstenção, 62,6%.
Estatísticas oficiais sobre o território do Sabugal: área, 822,7; perímetro, 182; comprimento máximo, 33 (Norte-Sul), 47 (Este-Oeste); altitude, 1 215 (máxima) e 450 (mínima). O PDM publicado em 1994 em Diário da República está em revisão. Reserva Agrícola Nacional (RAN), 6145,7 ha e Reserva Ecológica Nacional (REN), 14500,4 ha.
A desertificação e o envelhecimento da população são dois dos mais importantes temas em discussão na próxima campanha eleitoral. Aliás o primeiro tema provoca, por consequência, o segundo porque a fixação dos jovens é um dos grandes desafios para os próximos anos.
Pode fazer uma cópia dos «Anuários Estatísticos Regionais» (INE, IP, Lisboa, Portugal, 2008) aqui e aqui.
jcl
A propósito do dia internacional do idoso o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou um estudo sobre a população portuguesa onde se revelam dados interessantes sobre o sucessivo aumento do número de idosos, as suas ocupações e as suas opções de vida.
A população com mais de 80 anos de idade aumentou 35% desde o ano 1990. A maioria dos idosos portugueses (58%) é constituída por mulheres. A maior parte dos nossos idosos vive com o cônjuge. Nos próximos 25 anos o número de idosos poderá vir a ser mais do que o dobro do número de jovens. São cada vez mais os idosos que usam o computador e têm acesso à Internet. Estas são algumas das conclusões do estudo do INE, agora divulgado, tendo em conta o 17º aniversário do dia internacional do idoso que se comemora a 1 de Outubro, na próxima segunda-feira.
A população idosa tem vindo a crescer em função do aumento da esperança de vida, que poderá em breve ser de 79 anos para os homens e 85 anos para as mulheres, segundo o mesmo estudo.
O dia internacional do idoso foi instituído em 1990 por recomendação da Assembleia Geral das Nações Unidas.
plb
O número de crianças está a diminuir e a população idosa não pára de crescer, é a constatação do Instituto Nacional de estatística (INE) num estudo agora divulgado, em que projecta a evolução da população portuguesa até ao ano 2050.
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