«De padre, médico e louco todos temos um pouco.» (adágio popular).

Estamos no último Domingo de Outubro e os relógios durante a madrugada atrasaram uma hora. Há quem defenda que os ponteiros dos nossos relógios recuarem uma hora é pouco… deviam recuar pelo menos uma década, para emendar as muitas e diversas asneiras que se fizeram neste País que, se ainda não lhe mudaram o nome, se chama Portugal.
Acordo internado numa unidade hospitalar, sem ouvido nem achado, com um fardamento novo, uma pulseira branca (não das electrónicas), número de processo clínico, nome e idade. Horas antes, nem um «amén» ou «item missa este» ouvi na Sagrada Eucaristia da Missa Dominical.
Estão confirmados 27 casos de gripe A no Hospital Sousa Martins, na Guarda. Além dos 16 profissionais de saúde já confirmados com gripe, os testes feitos a outros 11 revelaram-se positivos. A maioria dos casos refere-se a enfermeiros. Ao fim da manhã estavam identificados nove casos, sendo que os números foram actualizados ao longo do dia depois de conhecidos os resultados de testes entretanto realizados.
«Todos os infectados com gripe A estão em casa, com sintomas idênticos aos da gripe sazonal, sem gravidade. A situação está controlada e não foi necessário activar o plano de contingência para a gripe A», informou o presidente do conselho de administração, Fernando Girão.
Face à ausência dos enfermeiros, Fernando Girão explicou que as escalas estão a ser reforçadas «de preferência com profissionais vacinados», e que a situação não está a prejudicar os serviços do hospital.
São já mais de 30 os profissionais afastados do serviço. Desde quinta-feira, 6 de Janeiro, entre os profissionais de saúde, na sua maioria enfermeiros, foram diagnosticados 11 casos de gripe A e 16 casos de vírus do tipo B.
O Hospital Sousa Martins registou, entretanto, dois novos casos de gripe A, agora em doentes, que deram entrada já hoje nesta unidade.
Ouvida pela Rádio Renascença, a subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, recorda que esta situação poderia ter sido evitada se os profissionais de saúde tivessem seguido as recomendações de tomarem a vacina.
A administração do Hospital de Guarda decidiu promover uma campanha especial de vacinação aos seus funcionários na próxima segunda-feira, embora recorde que não pode obrigar ninguém a vacinar-se.
jcl (com agência Lusa)
A deputada social-democrata eleita pelo círculo da Guarda, Ana Manso, já saiu do Hospital de Santa Maria onde esteve internada em consequência de um desfalecimento em pleno plenário na Assembleia da República na passada sexta-feira. A parlamentar guardense já teve alta hospitalar mas ainda se encontra a recuperar na casa de familiares em Lisboa.
«Foi fulminante. Estava sentada ao lado da colega de Leiria que ia iniciar uma intervenção e apenas me lembro de lhe ter dito – Parece que me estou a sentir mal – e depois já não sei o que aconteceu», recordou ao Capeia Arraiana a deputada Ana Manso esta terça-feira, ao final da tarde, depois de ter tido alta do Hospital de Santa Maria onde esteve internada desde sexta-feira após um desfalecimento enquanto decorria a sessão plenária da Assembleia da República.
A parlamentar destacou a necessidade que sentiu em questionar a equipa médica sobre o que lhe aconteceu. «O nosso corpo é uma máquina perfeita que, normalmente, nos avisa quando algo não está bem e nos dá sinais de alerta, mas eu não me apercebi de nada. Tudo aponta para um conjunto de factores acumulados com cansaço e stress. O doutor José Ferro disse-me que estas situações acontecem uma vez na vida», esclareceu Ana Manso.
«Aproveito para agradecer o trabalho excepcional da equipa médica do Hospital de Santa Maria orientada pelo doutor José Ferro. Foram extraordinários», destacou Ana Manso acrescentando que «gostaria, igualmente, de agradecer a todos os que se preocuparam comigo gerando uma cadeia de solidariedade que não vou esquecer e me tocou muito».
Aproveitamos, também, para desejar à deputada guardense Ana Manso uma rápida recuperação sabendo, contudo, que é uma mulher de armas e que lhe vai ser muito difícil manter um ritmo moderado em ano de grandes desafios eleitorais.
jcl
A irreverência das tunas académicas está de volta ao Auditório Municipal do Sabugal. A segunda edição do Festival de Tunas da Raia está marcada para sábado, 19 de Abril.
O «II Tunas da Raia» está marcada para as 21 horas de sábado, 19 de Abril, no Auditório Municipal do Sabugal.
Participam na «febre de sábado à noite» a TMUC-Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra, a Estotuna D’Espital-Tuna da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital, a Tunadão 1998-Tuna do Instituto Politécnico de Viseu e a Tuna Bruna-Tuna da Universidade Internacional da Figueira da Foz.
Extra-concurso terão o seu momento de glória as Meninas e Senhoras da Beira, de Viseu.
As Tunas em Portugal surgiram nos finais do séc. XIX. As histórias fazem referência a um grupo de estudantes de Coimbra se deslocou, um dia, a Espanha e, observando o sucesso que as Tunas por lá faziam importaram a ideia para o nosso país. Os agrupamentos mais antigos são a Tuna Académica da Universidade de Coimbra (1888), a Tuna Universitária do Porto (1890) e a Tuna Académica do Liceu Nacional de Évora.
Actualmente as tunas são um fenómeno cultural com referências em Portugal, Espanha e América Latina.
O espectáculo é organizado pela Câmara Municipal do Sabugal com o apoio da empresa municipal Sabugal+ e a entrada custa três euros.
A Tuna da Faculdade de Medicina do Porto com o tema «Festa Brava»:
jcl
Rita Manso, filha da deputada Ana Manso, eleita pelo PSD no distrito da Guarda, sofreu na segunda-feira à noite um gravíssimo acidente de viação e encontra-se internada nos Hospitais da Universidade de Coimbra em estado de coma. Rita seguia no veículo acidentado com o namorado Tiago Amorim que foi levado para o Hospital da Guarda mas acabou, infelizmente, por falecer.
Uma violenta colisão entre um camião e um veículo todo-o-terreno no Alto de Leomil na A25, pelas 20 horas de segunda-feira, 25 de Fevereiro, provocou a morte de Tiago Amorim e ferimentos muito graves em Rita Manso, filha de Ana Manso, deputada do PSD pelo distrito da Guarda.
O jovem Tiago, de 28 anos, namorado de Rita Manso, ainda foi transportado para o Hospital da Guarda, mas viria a falecer na sala de operações, em consequência da gravidade dos ferimentos sofridos.
A filha de Ana Manso, com 24 anos, foi transferida de helicóptero na noite do acidente do Hospital da Guarda para os Hospitais da Universidade de Coimbra onde está internada em estado de coma mas numa situação considerada estável.
A deputada Ana Manso, em declarações à agência Lusa esclareceu ontem, terça-feira, que «os médicos consideram as próximas 24 horas cruciais para o desenvolvimento do seu estado crítico».
Neste momento de grande dor o Capeia Arraiana endereça às duas famílias (a mãe de Tiago é do Baraçal e o pai de Rita é de Aldeia do Bispo, ambas no concelho do Sabugal) sentidos votos de pesar e de solidariedade.
jcl
Devido à realização de obras de remodelação, a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Sousa Martins, na Guarda, vai estar encerrada durante três meses. Nesse período, os doentes serão encaminhados para outros hospitais da região.