A única coisa boa que a crise nos trouxe é a necessária reflexão sobre as suas causas e a forma de as eliminar. São por certo muitos os aspectos da nossa vida colectiva que deveriam ser analisados, desde os financeiros aos do mundo laboral, da política de saúde à justiça, passando pela economia. Em minha opinião, há um detalhe que parece ser transversal a todos, ou quase todos: o ter-se esticado a corda em demasia, a favor da economia não produtiva ou virtual. Não valerá a pena debruçarmo-nos sobre cada um deles, para tal não chegaria este artigo – e os leitores não gostam de artigos extensos.
