Em Setembro, nos idos anos cinquenta, recordo os castanheiros repletos de ouriços redondinhos. Eram promessa da Mãe Natureza àqueles agricultores da minha aldeia, que diariamente, davam início ao trabalho ainda antes do sol raiar e, tanta vez, aguentavam até caírem de sono e cansaço. Havia sempre, sempre tantas coisas para fazer! Se não fosse o respeito religioso pelo Domingo e dias Santos, todos os dias seriam iguais e sem um tempo de descanso.