O Município de Almeida agendou para este ano um vasto programa de evocação do bicentenário da 3.ª Invasão Francesa, que terá o seu ponto alto na recriação histórica da célebre Batalha do Côa e do cerco e tomada da praça forte de Almeida.
A primeira recriação histórica acontecerá no dia 27 de Agosto, sexta-feira, em que será representada uma distribuição das sentinelas pelas portas de acesso à fortaleza de Almeida, seguida de rondas e vigias nas muralhas e baluartes, incluindo ainda uma simulação do que era há duzentos anos a rendição das sentinelas.
No dia 28 de Agosto, sábado, será representada a Batalha do Côa, no próprio local onde as tropas do general Crawford, contrariando as ordens de Wellington, aguardaram pelos franceses e lhe deram combate.
Nesse mesmo dia, à noite, recria-se em Almeida o assalto à fortaleza, com fogo de artilharia, combates de infantaria nas muralhas e fossos e simulação da explosão do castelo, que na altura servia de paiol.
No domingo, dia 29, os figurantes voltam a Almeida, onde recriam a queda da fortaleza com o assalto final das tropas francesas.
A Batalha do Côa, cujo bicentenário aconteceu a 24 de Julho, teve já uma cuidada evocação nessa mesma data. A Câmara Municipal de Almeida homenageou os que caíram na batalha e inaugurou uma exposição evocativa da terceira invasão. Realizou ainda um colóquio acerca do combate do Côa e lançou o livro do general Gabriel Espírito Santo intitulado «A divisão da infantaria ligeira no combate da ponte do Côa».
Para além das recriações históricas haverá ainda exposições dedicadas ás invasões e um seminário sobre «arquitectura na rota das invasões francesas». Haverá também muita música e animação, de forma se comemorar este bicentenário com a maior adesão por parte da população local e de outra gente que venha até Almeida para assistir aos actos comemorativos.
plb