Nascido em Coimbra, tendo vivido e crescido em Castelo Branco e tendo, de há longos anos, mesmo décadas, exercido o Sacerdócio e outras altas funções em Lisboa, é o Padre Vítor Francisco Xavier Feytor Pinto sacerdote da Diocese da Guarda.

Nascido em Coimbra, tendo vivido e crescido em Castelo Branco e tendo, de há longos anos, mesmo décadas, exercido o Sacerdócio e outras altas funções em Lisboa, é o Padre Vítor Francisco Xavier Feytor Pinto sacerdote da Diocese da Guarda.
Para prevenir a disseminação do vírus H1N1, conhecido como gripe A, a Pastoral Nacional da Saúde da Igreja Católica portuguesa vai distribuir pelas paróquias, durante o mês de Agosto, milhares de folhetos informativos com orientações e medidas de higiene e desinfecção para as celebrações litúrgicas. Entre outras medidas é sugerido que nas missas a Comunhão seja tomada na mão e que o abraço da paz exclua o contacto físico.
Todos os dias há notícias sobre novos casos de gripe A em Portugal. A missão da Igreja, através da Pastoral da Saúde, consiste em assistir os doentes mas também em prevenir as doenças aconselhando formas de vida saudável a todos os católicos.
O papel dos sacerdotes e dos restantes agentes pastorais passa, também, por colaborar com a sociedade na prevenção das doenças.
As medidas «religiosas» de combate à gripe A foram debatidas e acordadas entre Vítor Feytor Pinto, coordenador da Pastoral Nacional da Saúde e o Ministério de Ana Jorge e aprovadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, órgão máximo da Igreja Católica.
Durante o mês de Agosto vão ser distribuídos pelas paróquias portuguesas milhares de panfletos com regras comportamentais para prevenir o contágio da população tanto na rotina diária como nas participações eucarísticas.
A Conferência Episcopal refere em comunicado que «as medidas aprovadas vão ser transmitidas pelos padres no final das cerimónias como uma mensagem de educação para a saúde dos cristãos» e estão definidas em três pontos.
1 – Seguir as orientações dadas pela Direcção-Geral da Saúde:
– Lavar as mãos com água e sabão com muita frequência;
– Se tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel que deve ser deitado fora de imediato;
– Se ficar doente, permanecer em casa;
– Evitar o contacto com pessoas com gripe.
2 – Nas celebrações litúrgicas, recomenda-se:
– Aos Ministros da Comunhão, Sacerdotes e Ministros Extraordinários, que purifiquem as mãos com solução anti-séptica, antes da distribuição da comunhão;
– Aos fiéis, que quanto possível, recebam a Comunhão na mão e não na boca, aliás segundo prática secular na Igreja;
– A todos, que reduzam o abraço da paz a um pequeno sinal ou inclinação da cabeça sem o contacto físico;
– Caso se sintam doentes os fiéis são aconselhados a não ir à igreja, para evitar o contágio, podendo assistir à celebração dominical através da televisão;
– A Igreja aplicará medidas ajustadas às recomendações gerais das autoridades nacionais. Se não houver jogos de futebol, grandes concentrações ou as escolas forem obrigadas a fechar também não haverá missas.
3 – Nos templos pede-se também para:
– Manter vazias as «pias de água benta» às portas da igreja, para não as tornar um foco de transmissão do vírus;
– Ter a Igreja suficientemente arejada, sobretudo em atenção ao número de fiéis nas celebrações dominicais.
A Conferência Episcopal esclarece ainda que as orientações não são normas litúrgicas mas apenas sugestões suficientemente claras para prevenir desde já a expansão da pandemia porque são «conselhos úteis e provisórios para o tempo de difusão da Gripe A, devendo evitar-se o alarmismo, mas reconhecendo que é da maior importância que a Igreja colabore nos programas de prevenção».
Ver artigo (Abril de 2009) de Vera Villanova sobre a Gripe H1N1. Aqui.
jcl