«As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar»…

Com a reconstrução da cidade de Lisboa após o grande terremoto nasce, em 1782, nas arcadas da Praça do Comércio o Martinho da Arcada. É, atualmente, o café mais antigo em atividade na capital.
Um livro que me ofereceram tem como titulo – Apresento-vos o meu «amigo» e «companheiro» Alberto Caeiro – o autor é Carlos Lourenço d’Almeida, natural de Rendo, concelho do Sabugal. Foi professor durante muitos anos nesta Cidade, sendo também um conhecido advogado.
Trago à escrita este pensamento de Pessoa, espraiando-se toda a grandeza de uma língua, a Língua Portuguesa. E trago-a porque, esta semana, o parlamento autonómico galego acaba de aprovar uma lei em que introduz a Língua Portuguesa como matéria de estudo em todo o seu sistema educativo.
Caros Irmãos, como já é tradição, todos os anos faço o Sermão de São Martinho, em homenagem a este Santo padroeiro do Fundão e ao Senhor Vinho, a quem muitos chamam o néctar dos deuses. Este costume iniciou-se há anos no púlpito da Adega do amigo Felisberto de Aldeia Nova do Cabo, na presença de muitos devotos…
O título da crónica que se segue (e só o título) foi-me sugerido por um subproduto televisivo transmitido pela RTP1 há alguns anos – uma história lamecha, do género «romance da Coxinha», uma das múltiplas novelas com que quotidianamente três canais nos ensaboam o juízo. Há tempos contei nove mas pequei por defeito: são quinze!
O maior poeta português do século XX, Fernando Pessoa, era descendente de Custódio da Cunha, trineto do alcaide-mor do castelo de Alfaiates, Pêro da Cunha e de sua mulher Brites do Mercado, de família judia convertida, natural da vila de Alfaiates, no actual concelho do Sabugal.