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Etiqueta: eduardo lourenço

«Somos, enfim, quem sempre quisemos ser. E todavia, não estando já na África, nem na Europa, onde nunca seremos o que sonhámos, emigrámos todos, colectivamente, para Timor. É lá que brilha, segundo a nova ideologia nacional veiculada noite e dia pela nossa televisão, o último raio do império que durante séculos nos deu a ilusão de estarmos no centro do mundo. E, se calhar, é verdade.»

Eduardo Lourenço, in «Labirinto da Saudade» – (23.5.1923–1.12.2020)

27 Outubro 2015

Eduardo Lourenço na Casa do Sabugal

Por leitaobatista
leitaobatista

No sábado, dia 24 de Outubro, a Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa recebeu o ilustre beirão Eduardo Lourenço, natural de S. Pedro do Rio Seco, concelho de Almeida.

Pinto Monteiro, Eduardo Lourenço, Pina Monteiro e Adérito Tavares na Casa do Concelho do Sabugal
Pinto Monteiro, Eduardo Lourenço, Pina Monteiro e Adérito Tavares na Casa do Concelho do Sabugal

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Almeida, Casa Concelho Sabugal, Gastronomia/Bebidas, Lisboa eduardo lourenço Deixar Comentário
23 Maio 2015

Efemérides 2015 – 23 de maio

Por Capeia Arraiana
Capeia Arraiana

:: :: EFEMÉRIDES 2015 :: 23 DE MAIO :: :: O Capeia Arraiana publica diariamente as efemérides mais relevantes de cada data… Neste dia destacamos o nascimento do ensaísta Eduardo Lourenço, em São Pedro do Rio Seco, em 1923.

Eduardo Lourenço nasceu há 92 anos
Eduardo Lourenço nasceu há 92 anos
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Almeida, Destaques, Efemérides 2015 eduardo lourenço, efemérides Deixar Comentário
19 Dezembro 2011

A Bismula na encruzilhada da cultura

Por leitaobatista
leitaobatista

«A caneta é a língua da Alma»; Cervantes, in «D. Quixote».

A Bismula, com muitos séculos de existência, teve e tem pessoas que, em diversas circunstâncias de trabalho e nas mais diversificadas profissões, a prestigiaram. Todos os Bismulenses devem sentir orgulho, embora muitas vezes aqueles que têm o poder político, esqueçam os homens da cultura. Há no campo das letras, da literatura que valorizaram e deram a conhecer ao país e ao mundo, o nome da nossa Freguesia – a Bismula. Estou a fazer referência aos nossos escritores.
Na linha da frente, com diversas obras publicadas, além de imensa colaboração na imprensa escrita e falada, está o Dr. Manuel Leal Freire. A sua imensa obra literária estende-se à prosa, à poesia, que vai perpetuar a voz do nosso povo nas diversas actividades, nos usos e costumes, nas vivências históricas, etnográficas e sociais. Há o saudoso Padre Francisco dos Santos Vaz, o Padre Manuel Leal Fernandes, Ezequiel Alves Fernandes, Professor Couceiro e outros. Porém, quem a coloca também no mapa da literatura portuguesa e a nível internacional é o jornalista e escritor Manuel da Silva Ramos, oriundo da Covilhã, com o livro «TRÊS VIDAS AO ESPELHO», romance alegre e reconfortante, que se traduz num elogio ao contrabandista da zona da raia e revela-nos de uma forma detalhada da vida de uma aldeia – A BISMULA –, perdida entre pedras e solidão, cujos habitantes se dedicam à agricultura, à pastorícia e … ao contrabando, como é descrito na contra-capa.
Esta obra, em que colaborei em diversos itinerários, no referente á primeira parte, teve a sua primeira apresentação na Papelaria Barata, na Av. de Roma em Lisboa, a segunda no Auditório Municipal do Museu do Sabugal, e ainda esteve em perspectiva ser lançado numa grande tenda em Vilar Formoso, junto à fronteira, ideia que se abandonou por questões de logística. A terceira apresentação foi realizada na Covilhã. Estive em todas as apresentações, a convite do escritor, e em todas foram muito participativas. É na apresentação desta última, que senti muito orgulho ter nascido na Bismula. Não é todos os dias que se ouve o mestre dos mestres, do pensamento, da filosofia, da literatura portuguesa – José Eduardo Lourenço –, como orador da noite e comentarista.
José Eduardo Lourenço, fez uma profunda resenha do Livro «TRÊS VIDAS AO ESPELHO», e a rever-se em muitas páginas do mesmo. Ele que nasceu numa aldeia igual a tantas outras da zona fronteiriça – S. Pedro de Rio Seco – junto a Vilar Formoso, sentiu e viveu a dureza de vida daquelas gentes. Aquele ensaísta abre o livro e lê: «dormi em choças de pastores que partilharam comigo pão duro, chouriço picante, queijo de cabra e vinho tépido, aquecido nas brasas do lume ao ar livre, a vida é um poço de sofrimento». Noutra passagem Eduardo Lourenço, continua: «ficava horas nos cômoros ou por baixo das videiras, sentado nos muros de pedra que dividiam as pequenas propriedades sonhava com a França. Na Bismula não havia futuro. De Aldeia de Ribeira até ao Carril, continuava o mesmo mar desolado de pedras, silvas, giestas, azinheiras, paisagem agreste que reforça no coração a ideia de que caiu há milhares de anos nestes sítios mortos um raio infinito de pobreza».
Na diversificada assistência, muitas das pessoas com raízes nestes descritos cenários, ao ouvir estas mensagens, acompanhou-nos uma lágrima de saudade, acompanhada de sofrimento, de dor, mas também de raiva. A ESPERANÇA é a última palavra a morrer na vida do HOMEM.
A obra literária «TRÊS VIDAS AO ESPELHO» é o melhor romance, dos muitos que Manuel da Silva Ramos escreveu.
Com este texto quero homenagear Eduardo Lourenço, nosso vizinho, conterrâneo, que acaba de lhe ser atribuído o Prémio Fernando Pessoa. Ele que embora no estrangeiro teve sempre os olhares em Portugal, que soube sempre dar conselhos oportunos e sábios aos Portugueses. Eduardo Lourenço é uma referência nacional.
António Alves Fernandes – Aldeia de Joanes

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Bismula, Cultura, Livros antónio fernandes, eduardo lourenço Deixar Comentário
16 Março 2011

Leal Freire – a natureza de um poeta (3)

Por João Valente
João Valente

Mestre na arte de versejar, senhor de virtualidades técnicas notáveis, Manuel Leal Freire é um dos maiores poetas da nossa terra.

Manuel Leal Freire
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Arroz com Todos, Bismula, Cultura, Manuel António Pina, Tradições eduardo lourenço, joão valente, leal freire, manuel pina, pinharanda gomes 3 Comentários
30 Maio 2010

Padre Francisco Barbeira escreve livro sobre media

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

A Paulus Editora assinalou o 44.º Dia das Comunicações Sociais com o anúncio do lançamento da obra «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» da autoria do Padre jornalista Francisco Pereira Barbeira.

Francisco BarbeiraNesta obra, o autor Francisco Pereira Barbeira, Chefe de Redacção do jornal «A Guarda», «desenvolvendo o tema sobre os Meios de Comunicação Social, enriquece-nos como pessoas e em Igreja. Pegando no ensinamento do Concílio Vaticano II e dos Papas João XXIII, Paulo VI e particularmente de João Paulo II, mostra-nos como o magistério da Igreja, nesta temática, se tornou um “grande púlpito” ao serviço da pessoa humana e da sua dignidade, da família e da educação e da formação das consciências para evitar a “parcialidade e a manipulação”», pode ler-se no prefácio do padre Dr. António Luciano Santos Costa.
A obra está dividida em duas partes distintas. Na primeira, o autor faz uma análise da relação entre o magistério da Igreja e a comunicação social desde o Vaticano II até os nossos dias. Após a análise de diversos documentos, aponta desafios para uma missão através destes meios.
Na segunda parte da obra são apresentadas todas as mensagens para o Dia Mundial das Comunicações Sociais desde Paulo VI a Bento XVI.
A primeira mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais data de 1967 e foi escrita pelo Papa Paulo VI.
Daí para cá são já 44 as mensagens que, Paulo VI, João Paulo II e, mais recentemente, Bento XVI, escreveram sobre as mais variadas formas de como as comunicações sociais podem e devem ser usadas ao serviço da palavra de Deus.
Este ano a mensagem de Bento XVI intitula-se «O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra» e também pode ser lida nesta obra que a «Paulus» agora apresenta.
A obra «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» será lançada no mercado no início de Junho.

Francisco Pereira Barbeira é natural do Marmeleiro, concelho da Guarda.
Fez os estudos de humanidades e Teologia nos seminários diocesanos da Guarda, tendo sido ordenado sacerdote em 1994, na Sé da Guarda.
Obteve o master em Comunicación Cristiana, da Faculdade de Ciências da Informação, na Universidade Pontifícia de Salamanca, em 2001, e a licenciatura em Teologia, em 2006, pelo Instituto Superior de Teologia das Beiras e Douro – Universidade Católica Portuguesa.
É correspondente fotográfico da Agência Lusa, na Guarda e director do Secretariado Diocesano dos Meios de Comunicação Social.
Actualmente é pároco de Famalicão da Serra, Fernão Joanes e Vale de Estrela.
A apresentação pública do livro «Magistério da Igreja e Meios de Comunicação Social» vai ter lugar no dia 7 de Junho, às 18.30 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda. A cerimónia será presidida por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda e a apresentação será feita pelo Padre Dr. António Luciano Santos Costa.

O Capeia Arraiana associa-se com satisfação ao lançamento da obra e dá os parabéns ao jornalista Francisco Barbeira.
jcl

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Beira Alta, Cultura, Guarda, Livros, Religião a guarda, biblioteca, eduardo lourenço, francisco barbeira, igreja, jornal, magistério, manuel felício, Media, meios, paulus editora Deixar Comentário
03 Fevereiro 2010

Iberismo Nunca!

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Em Portugal, o dia da «raça» era a 10 de Junho, dia de Camões, enquanto em Espanha era a 12 de Outubro, dia em que Colombo descobriu a América. Isto resume a diferença de identidade entre os dois países. Têm histórias paralelas (reconquista e descobrimentos), mas nunca concordantes. Como escreveu Eugénio Pontes «Portugal e Espanha são noções paralelas e as paralelas só se encontram no infinito».

Península Ibérica

João ValenteUma coisa é a cooperação transfronteiriça, outra a integração cultural, ou política, que são impossíveis, quando a própria Espanha, maugrado o poder centrípeto de Castela, não conseguiu sequer extinguir o carácter das nacionalidades Galega, Catalã e Basca. A nação Espanhola nem sequer existe!
Como dizia Mendez Pelayo, «um povo novo pode improvisar tudo, até a cultura intelectual. Um povo velho não pode renunciar à sua sem extinguir a parte mais nobre da sua vida e cair numa segunda infância muito próxima da imbecilidade senil».
Neste sentido era mais fácil a Galiza integrar-se em Portugal com o qual tem afinidades culturais, históricas e linguísticas, do que Portugal unir-se com a Espanha.
É certo que o Iberismo de que agora se fala já não é o primário da «Castela Una» de Filipe II, do Conde Duque de Olivares, ou de Franco, mas ainda é o intelectual e romântico de Gasset, Unamuno, Pascoais, Junqueiro e Oliveira Martins, que embora sendo espiritual, ainda vê Castela como referência geográfica da alma da consciência ibérica (leia-se a este propósito, Espanha Invertebrada de Ortega Y Gasset).
É certo que personalidades portuguesas como Antero de Quental, Fernando Pessoa, Ana de Castro Osório, Latino Coelho, Sampaio Bruno, Teófilo Braga, e mais recentemente Miguel Torga, Fernando Lopes-Graça, António Lobo Antunes, Eduardo Lourenço, José Saramago, manifestaram simpatia pela união ibérica. E em Espanha, o filósofo e poeta madrileno OrtegaY Gasset, o filósofo Basco Miguel de Unamuno, o poeta e filósofo catalão Joan Maragall, o lusófilo Ignasi Ribera i Rovira e Francesc Pi i Margall, presidente da Primeira República Espanhola, em 1873 defenderam a união ibérica.
Unamuno, Ribera i Rovira, Maragall e Antero viam essa união a três – Catalunha, Castela e Portugal, esquecendo o País basco e a Galiza.
Fernando Pessoa chegou a delinear uma confederação de nações ibéricas em que a Galiza embora autónoma de Castela se integraria em Portugal; Teófilo Braga planificou as bases de uma Federação Ibérica, dentro da qual a Espanha teria de aceitar ser uma República e dividir-se em estados autónomos aos quais Portugal se juntaria. Lisboa seria a capital dessa Federação Ibérica. Coisa que nem Felipe II, tendo oportunidade histórica, fez.
O sistema político geralmente aceite era o de uma Federação de estados autónomos, com centros de decisão comuns – a política externa, por exemplo.
Na década de sessenta do século passado, o escritor catalão Agustì Calvet i Pasqual, defendia que «poucas vezes a insensatez humana terá estabelecido uma divisão mais falsa» (do que a das fronteiras peninsulares) «nem a geografia, nem a etnografia nem a economia justificam esta brutal mutilação de um território único».
A língua, o saudosismo, a indolência, são características psicossomáticas próprias da alma portuguesa. Falsa seria a união; não a divisão que existe.
Mais recentemente ainda, o escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte, defendeu a existência de uma Ibéria, um país único, porque, na sua opinião, é «um absurdo» que Portugal e Espanha vivam «tão desconhecidos um do outro», devendo a Espanha a absorver Portugal.
Em entrevista concedida ao Diário de Notícias em Julho de 2007, José Saramago defendia a união dos dois países numa Ibéria: «Não vale a pena armar-me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos.»
O Iberismo Espanhol tem a mesma força centrípeta e castradora que Castela vem exercendo desde o século XIII, absorvendo e aniquilando paulatinamente as várias nacionalidades do território Espanhol. Continua expansionista, como no século XVI e XVII e é fruto do romanismo e das tentações de grandeza de vários intelectuais, quer de um lado, quer do outro da fronteira.
Os exemplos da Galiza, da Catalunha e do País Basco são reveladores, porque ainda são nações submetidas e aculturadas, lutando pela afirmação das respectivas autonomias face à hegemonia de Castela.
Tudo aquilo que nós, os Portugueses que amam o seu país, não queremos que nos aconteça.
Este Iberismo é por isso contrário à ideia de Portugal.
Gosto de Espanha. Gosto mais ainda das espanholas; mas nunca me passaria pela cabeça ser espanhol!
Confraternizemos, sejamos bons vizinhos, cooperemos sem preconceito em tudo o que for do interesse comum; mas que cada um com a sua casa.
Arriba Espanha! Portugal sempre!
«Arroz com Todos», opinião de João Valente

joaovalenteadvogado@gmail.com

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23 Janeiro 2010

¡Y viva España!

Por António Cabanas
António Cabanas

Na sequência do artigo sobre D. Filipe I, do nosso ilustre colaborador Adérito Tavares, talvez valha a pena desenvolver um pouco mais o tema das representações sociais que entre portugueses e espanhóis fazemos reciprocamente. Longe de esgotar o tema neste modesto artigo, acho interessante que o «Capeia», constituído por gente da raia, habituada ao convívio da fronteira, se expressasse sobre o olhar recíproco entre uns e outros.

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22 Janeiro 2010

Imagens da Semana – 22-1-2010

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Envie-nos a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com


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Data: 21 de Janeiro de 2010.

Local: Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda).

Autoria: Lucília Monteiro (JL/Visão).

Legenda: Ciclo Manuel António Pina na Guarda.
jcl

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03 Outubro 2008

Poeta espanhol ganha Prémio Eduardo Lourenço

Por leitaobatista
leitaobatista

Ángel Campos Pámpano, poeta e tradutor espanho, é o vencedor da quarta edição do Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), sedeado na Guarda.

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09 Março 2008

A morte de Portugal (2)

Por Jesué Pinharanda Gomes
Jesué Pinharanda Gomes

Miguel Real, pensador e escritor de evidente versatilidade, surpreende-nos, de uma só vez, com três novos livros: «O último minuto na vida de S.», um episódio romanceado da vida de Snu Abecassis; um ensaio sobre «Agostinho da Silva e a cultura portuguesa»; e, por fim, um outro ensaio, intitulado «A Morte de Portugal». (Campo das Letras, 2007.)

Miguel Real
Miguel Real
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02 Março 2008

A Morte de Portugal (1)

Por José Carlos Lages
José Carlos Lages

Miguel Real, pensador e escritor de evidente versatilidade, surpreende-nos, de uma só vez, com três novos livros: «O último minuto na vida de S.», um episódio romanceado da vida de Snu Abecassis; um ensaio sobre «Agostinho da Silva e a cultura portuguesa»; e, por fim, um outro ensaio, intitulado «A Morte de Portugal» (Campo das Letras, 2007).

Jesué Pinharanda – Carta DominicalSem que haja desconsideração na escolha, mas não nos sendo possível comentar os três, escolhemos, por seu nacional interesse, o ensaio «A Morte de Portugal».
Na essência, trata-se de um diagnóstico da Nação Portuguesa, elaborado como que em diálogo com um conjunto de textos doutrinais correlativos ou equipolentes, em que Miguel Real escolheu como primeiro termo a «Arte de Ser Português» (1915) de Teixeira de Pascoaes e, como termo final, o «Portugal, Identidade e Diferença» (2007) de Guilherme d’Oliveira Martins, entre esses termos fixando teses de Agostinho da Silva, Eduardo Lourenço, Manuel Antunes, e outros, em cujos escritos revelaram as formas e os modos pelos quais entenderam Portugal como problema de antropologia cultural e política, no que Portugal tem de próprio, e que, por ser próprio, constitui a diferença em relação a outros fenómenos afins da civilização universal.
A meditação acerca de Portugal como ente distinto tem ocorrido sobretudo em épocas de crise de identidade e de temores de dissolução.
«A Morte de Portugal» de Miguel RealAinda que muitos antes tenham sido publicados muitos escritos acerca da alma portuguesa, muitas vezes em mera posição pangérica, é bem verdade que a «Arte de Ser Português», de Pascoaes, surge em plena crise da Guerra Mundial, com todas as ameaças que Portugal enfrentou, tanto na Europa como no Ultramar. Seria muito interessante que alguém, com tempo e paciência, procedesse ao inventário dos títulos relativos aos destinos da Pátria Portuguesa, pelo menos desde o ciclo das guerras no Ultramar até ao fim do Estado Novo. Contudo, o elenco prossegue, desde logo na glosa amplificante de António Quadros em «A Arte de Continuar Portugal» (1978), de carácter messiânico-profético, de sensível veio optimista e, em contraste, o ensaio (ou lamento) de Amorim de Carvalho, em «O Fim Histórico de Portugal» (1977) em que, face à dissolução do Império, como que preconiza já não haver lugar na história da civilização para uma comunidade cujo escopo principal fora, sem dúvida, a criação de civilizações.
Miguel Real medita, também ele, na perspectiva da perda da soberania, e, portanto, numa transfiguração (dissolutória) da nossa identidade num contexto superestrutural, em que se perderá o carisma de Nação e se garantirá o carisma de uma simples região ocupada, em que a liberdade da diferença será sacrificada à unanimidade aleatória.
(continua no próximo domingo).
«Carta Dominical», opinião de Pinharanda Gomes

pinharandagomes@gmail.com

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