Como referi nas últimas crónicas, sucedem-se as notícias sobre a possibilidade de um próximo cessar fogo na Ucrânia. Donald Trump anunciou que vai ter muito em breve conversações diretas com Vladimir Putin com vista à obtenção de um «acordo de paz» na Ucrânia. Mas, sem o aceitação deste país e dos Estados da Europa que a apoiam, dificilmente será possível alcançar o fim das hostilidades e chegar a uma paz justa e duradoura na Ucrânia. (parte 3 de 3).
Os líderes europeus reuniram-se a 3 de fevereiro num Conselho Europeu informal para uma reflexão estratégica sobre os desafios que a União Europeia enfrenta em razão da profunda mudança política dos EUA operada pela eleição de Donald Trump. (parte 1 de 3).
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
O Capeia Arraiana tem por tradição eleger o «Acontecimento do Ano» nos últimos dias de Dezembro. Em 2024 decidimos destacar a «Abolição das portagens na A23 e A25» após votação a 21 de Junho na Assembleia da República. Como «Figura Nacional» elegemos o Luís Montenegro e como «Figura Internacional» a reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América. O «Destaque do Ano» vai para a eleição de António Costa como presidente do Conselho Europeu. Em 2025 os portugueses vão ser chamados às eleiçãos autárquicas mas a discussão política está mais centrada nos candidatos presidenciáveis para 2026 onde surge na pole position o almirante Gouveia e Melo. Pelo mundo continuam em destaque duas guerras: Ucrânia e Palestina.
Muito já foi dito sobre a eleição de Donald Trump e, até à sua tomada de posse, a 20 de Janeiro, não faltarão comentários, palpites, especulações, até mesmo aqui neste jornal, sobre o que o 47.º Presidente dos Estados Unidos irá fazer.
A Rússia decidiu recrutar soldados da Coreia do Norte para se juntarem às suas tropas na guerra contra a Ucrânia. Mais de 10 mil de soldados norte-coreanos do Esquadrão Tempestade já se encontram envolvidos no teatro dessa guerra. Em contrapartida, Vladimir Putin irá fornecer a Kim Jong-un tecnologia sofisticada para continuar a desenvolver o seu programa nuclear, os seus mísseis balísticos intercontinentais, satélites de reconhecimento e submarinos nucleares. Tudo isto poderá significar o escalar da guerra, não apenas na Europa mas a nível global.
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Vem aí outra vez Trump? É muito provável que sim, toda a comunicação social está virada para ele, e além disso já governou e o seu adversário já é bastante idoso para liderar os Estados Unidos da América.
Se durante algum tempo a candidatura de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América poderia ser considerada como uma ficção, agora, a maior parte dos analistas políticos julga um cenário totalmente plausível. Após o assalto do Capitólio, ninguém diria que Trump pudesse voltar a candidatar-se. Parece ter ressuscitado.
Assistimos em França a uma tentativa de destruição da Ordem Social estabelecida num País conhecido pela Liberdade, conhecido por albergar todos os perseguidos politicamente. Qual a razão de tanta intolerância?
Tudo em suspense, onde há internet, para saber o desfecho do futuro de Donald Trump. De facto, quando falamos do «sistema», nunca imaginámos que uma pessoa fora dele, ainda nos fizesse pior. E o caricato, como tenho dito, é um conjunto de eleitores elucidados decidir o futuro do bem estar de muita gente. Curiosamente, aqui no meio de África, vê-se a falta que fazem organizações humanitárias, com todos os defeitos que possam imaginar. Porque todos e todas os temos.
Lembram-se certamente de um dos primeiros slogans de Trump para relançar a actividade das minas de carvão, acompanhado na foto com uma dúzia de mineiros: vamos colocar os mineiros a trabalhar, contrariando as decisões de Barack Obama que se preocupava com o meio ambiente. Três anos depois, cerca de 150 centrais eléctricas a carvão foram suprimidas, o que provocou a diminuição de 10 por cento de empregos no sector mineiro.
– Como se atrevem? – Foi o grito mais alto de Greta Thunberg na Cimeira de Acção Climática, em Nova Iorque.
A eleição de Trump é mais uma etapa da transformação a que se assiste neste mundo do século XXI.
Pergunto: as classes mais altas é que estão preocupadas com a eleição de Trump? E você ri-se logo. Depois mostro-lhe uma sondagem séria. E você fica a pensar. Mas depois eu digo: quem tem mais a perder se a economia europeia descambar? E é aí que você arregala os olhos para mim, não é????
«Os repórteres do New York Times não são jornalistas, são lobistas corporativos de Carlos Slim e Hillary Clinton. Não podemos deixar que isso ocorra. Não podemos permitir que eles decidam o resultado de nossas eleições (…). O processo está combinado. As eleições por completo estão combinadas».
A morte de Humberto Eco é daquelas que deixa um vazio. A capacidade de nos levar para um tempo e um espaço que só ele sabia recriar, vai deixar de existir. Existir, no sentido e que não teremos mais nenhum capítulo, porque ele existirá nos livros e nos textos que nos deixou. A literatura mundial, e em particular a europeia, ficou muito mais pobre.
