A Tina é uma jovem angolana, com apenas 27 anos, casada a caminho dos oito anos de matrimónio, mas tendo apenas um filho. Tem sido uma das pessoas com quem mais converso no Cuíto. Pedi-lhe uma entrevista porque considero que «rema contra a maré», usufruindo de boas condições económicas, sacrifício no trabalho e uma relação matrimonial estável, sendo o marido professor de educação física e treinador de futebol.
Alguém próximo adjectivou-me de «Africanista». Lembrei-me de D. Afonso V, com o cognome de «O Africano». Mas de facto não é a mesma coisa.
É verdade! Também tenho um amigo «rapper» e que organiza espectáculos. O Victor (com o nome artístico Vickys) trabalha connosco na missão, sendo que pertence à empresa angolana, neste caso a EASBié. Sendo informático consegue fazer praticamente sozinho toda a produção da sua música. Pedi-lhe uma entrevista que amavelmente me concedeu, na sequência da parte informal da última festa de Natal e de Fim de Ano, onde também mais talentos se revelaram.
A «Támaluca» hoje em dia é o meio de transporte mais usado em Angola. É certo que tem algum perigo, principalmente porque numa curva apertada vira-se com facilidade, podendo causar danos corporais aos passageiros. Mas quem não tem possibilidades, como se desloca?
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