O jornal «Açoriano Oriental», publicou, no dia 4 de Março, uma crítica ao livro «Charlas sobre a Língua Portuguesa», de Cristóvão de Aguiar. Ler Mais
O Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e da Câmara Municipal de Castelo Branco foi atribuído ao livro «Diário Quase Completo», de João Bigotte Chorão, anunciou esta sexta-feira, 7 de Novembro, a associação em comunicado.
A decisão de distinguir esta obra, publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, foi tomada por maioria de um júri presidido por José Correia Tavares (vice-presidente da APE) e constituído pelo professor universitário Artur Anselmo, a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Cristina Robalo Cordeiro, e a professora e ensaísta Clara Rocha (que votou na obra «Raul Proença – Vols. I e II», de António Reis).
O prémio no valor de 5.000 euros que se pretende bienal e patrocinado pela Câmara de Castelo Branco abrangeu excepcionalmente um período mais alargado, entre 2000 e 2007, e admitiu a concurso 85 obras de escritores portugueses, nas áreas da biografia e autobiografia, memórias e diários.
Nas quatro anteriores edições, o Grande Prémio de Literatura Biográfica da APE foi atribuído a obras de Maria Teresa Saavedra, Eduardo Prado Coelho, Norberto Cunha e Cristóvão de Aguiar.
João Bigotte Chorão, nasceu a 18 de Outubro de 1933 na freguesia de São Vicente, (Guarda, e é tido como um «especialista» de Camilo (a quem consagrou muitos escritos), na sua crítica e no seu ensaísmo – definidos já como «humanistas» – privilegia valores estéticos, não desligados porém de valores éticos. O seu «Diário», pela contenção verbal e tensão interior, tem sido aproximado do de Miguel Torga, de quem, aliás, se confessa devedor.
Publicou numerosos artigos em enciclopédias e dicionários de literatura e evocou autores vários em livros in memoriam.
José Manuel de Aguiar
Enquanto estudante em Coimbra, a história circulava e ouvia-a com algum fascínio: recém-chegado a Coimbra, Eça de Queiroz espantava-se com os discursos inflamados de um senhor já entrado na idade, discursos que versavam sobre o anarco-sindicalismo, tão em voga nos finais do século XIX. Questionando-se Eça, sobre o autor de tal dialéctica, responderam-lhe: «É o poeta Antero!»

O escritor Dias de Melo, hoje falecido, aos 83 anos, «ficará para a posteridade como um símbolo do homem do mar», disse à agência Lusa o escritor e seu conterrâneo Cristóvão de Aguiar.