O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, anunciou na terça-feira, 29 de Dezembro, que foram aumentados neste Inverno os meios materiais e humanos para responder às situações relacionadas com a queda de neve na cidade mais alta do país.
Segundo notícia do «Correio da Manhã», ninguém chamou a Polícia Judiciária da Guarda a investigar o incêndio que durante quatro dias destruiu 11 mil hectares de mato e floresta e atirou para a miséria centenas de agricultores do Sabugal.
«Estranhamente sabemos desse incêndio pela comunicação social e pelo fumo que causou», desabafou ao «Correio da Manhã» uma fonte policial, sublinhando que «as autoridades que estiveram no terreno entenderam não informar a PJ».
Assim se justifica que o fogo não está a ser investigado pela polícia, mau grado as suspeitas levantadas pelo presidente da Câmara que disse suspeitar de fogo posto. O facto leva a fonte com que o jornal diário falou, a lamentar não estar a investigar aquele que foi o maior incêndio deste ano no distrito e que causou prejuízos na ordem dos nove milhões de euros.
Entretanto, segundo informação veiculada pela agência Lusa, a Polícia Judiciária deteve um homem pela presumível autoria de um crime de incêndio florestal praticado quinta-feira passada na Cerdeira do Côa, concelho do Sabugal.
O detido, um servente, solteiro, de 47 anos, vai ser levado a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.
O incêndio em causa consumiu uma área relativamente pequena de mato, dada a pronta intervenção de populares e dos bombeiros do Sabugal, mas colocou em perigo vários hectares de pinheiro bravo.
Neste caso, a PJ, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, teve a colaboração da GNR.
jcl
A iniciativa da Junta de Freguesia de Ruivós, com o apoio da Associação dos Amigos de Ruivós, de colocar Internet por wireless na aldeia tem sido notícia na Comunicação Social. Ultrapassou os limites regionais e tornou-se assunto nacional… Em Ruivós há já quem diga que a chegada da Internet é comparada ao aparecimento da televisão. (Actualização.)
O ilustre jornalista e comentador desportivo Rui Santos, sobrinho de Vítor Santos mítico chefe de redacção do jornal «A Bola», é um opinador directo que afirma, semanalmente, as verdades que muitos não gostam de ouvir e ler. Polémico e frontal tem sido, por diversas ocasiões, alvo de ameaças e tentativas de agressão daqueles que defendem a força da violência contra a força das palavras.
Rui Santos nasceu a 6 de Junho de 1960, em Lisboa, e leva 30 anos a escrever na Imprensa. Jornalista profissional, publicou o seu primeiro artigo a 12 de Janeiro de 1976 no jornal «A Bola» onde cumpriu grande parte da sua carreira. Durante 26 anos ocupou diversos lugares de chefia (inclusive o de chefe de redacção), editando revistas e outras publicações especiais, uma das quais com algum impacto internacional. Saiu de «A Bola», por vontade própria, fechando um ciclo, criticando a nova forma de entender o jornalismo (em especial o desportivo), sempre muito dependente de outros poderes.
Actualmente é colaborador dos jornais «Record» e «Correio da Manhã», onde todas as semanas assina uma página de opinião («Nu&Cru»), estabelecendo pontes entre futebol e política. Na televisão é comentador da SIC e da SIC Notícias, onde o seu programa «Tempo Extra» é uma referência no universo do cabo.
Numa das suas incursões opinativas fora do panorama desportivo coloca em destaque na edição deste sábado, 24 de Maio, do «Correio da Manhã» uma nota sobre o actual momento social português, Merece o nosso destaque…
«Sócrates já não tem de dar mais provas de que é um primeiro-ministro inexpugnável. Não há Oposição que o bata. Mas, por favor, perceba que um primeiro-ministro sem povo transforma-se num ditador. É que o povo está a rebentar pelas costuras. Não aguenta mais, está estrangulado. Não aguenta mais aumentos, não aguenta mais sacrifícios. Portugal está à beira da explosão social, vulgo ruptura, por mais que não queira acreditar…»
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Convivi com o Rui Santos durante cerca de 12 anos no jornal «A Bola». É actualmente um dos últimos jornalistas que ainda consegue dizer aquilo que sabe e pensa sem estar dependente ou constrangido por ninguém do poder desportivo ou político.
jcl