A Casa do Concelho do Sabugal emitiu um comunicado onde reconhece a grande importância do apoio no valor de 2.500 euros concedido pelo Executivo Municipal na reunião plenária realizada no passado dia 22 de Julho.

Após a publicação do Edital da Mesa da Assembleia Geral da Casa do Concelho do Sabugal no passado dia 13 de Dezembro, o presidente da Direcção da Casa do Concelho do Sabugal, Alberto Pachê, enviou-nos, com pedido de publicação, um novo edital dando conta da alteração do prazo para apresentação de listas à «Casa» por solicitação do associado Ramiro Matos. Publicamos, de seguida, o Edital com os motivos da alteração na íntegra… (ACTUALIZAÇÃO)
da Casa do Concelho do Sabugal
Recebemos dos vereadores eleitos pelo Partido Socialista na Câmara do Sabugal um comunicado, com o título em epígrafe, que publicamos na íntegra.
A 21 de Fevereiro de 2012, a Assembleia da República aprovou a Lei nº 8/2012 definindo as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, a que os Municípios também estão obrigados.
De acordo com esta Lei nenhuma entidade pública pode assumir novos compromissos se os mesmos ultrapassarem os fundos disponíveis a curto prazo (3 meses).
Para que não haja dúvidas quanto ao cumprimento desta regra, nenhum compromisso pode ser assumido sem que tenham sido cumpridas as seguintes condições:
a) Verificada a conformidade legal e a regularidade financeira da despesa, nos termos da lei;
b) Registado no sistema informático de apoio à execução orçamental;
c) Emitido um número de compromisso válido e sequencial que é refletido na ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente.
No entanto, e segundo declaração política proferida pelos Vereadores do Partido Socialista na Reunião de Câmara de 20 de Junho, isto não está a acontecer, o que, a confirmar-se, e de acordo com a lei, as decisões já tomadas e que envolvam compromissos financeiros, podem vir a ser consideradas nulas, e os membros do Executivo Municipal sujeitos a penalizações por tomadas de decisões ilegais.
Por este motivo, e na sua Declaração Política, os vereadores do PS declaram que «votarão contra qualquer assunção de novos compromissos, sempre que as propostas apresentadas não sejam acompanhadas pela informação dos técnicos responsáveis de que o compromisso financeiro a assumir tem cobertura pelos fundos disponíveis, bem como da inclusão do número de compromisso válido e sequencial».
Os Vereadores do PS
O Presidente da Mesa da Assembleia Municipal do Sabugal, Ramiro Matos, emitiu um comunicado sobre a Sessão Extraordinária do dia 29 de Outubro.
1 – De acordo com o n.º 1 do Art.º 18.º do Regimento da Assembleia Municipal do Sabugal em vigor, convoquei extraordinariamente uma Sessão para o dia 29 de Outubro de 2010, após audição dos restantes Membros da Mesa.
2 – Embora não regimentalmente exigido, tomei a iniciativa de contactar os membros da Comissão Permanente, tendo todos os representantes dos Grupos Políticos dado o seu assentimento à realização desta AM extraordinária, à excepção do representante do Grupo Político do PSD.
3 – À hora fixada, e não havendo quorum (pelo menos 41 Srs. Deputados), considerei não estarem criadas as condições para a realização da referida Sessão Extraordinária, pelo que a mesma não se realizou.
4 – Entretanto, o Sr. Deputado Manuel Rito entregou-me um documento justificativo da não comparência de 31 Srs. Deputados, documento aliás igualmente assinado por uma cidadã que não é Deputada Municipal.
5 – O conteúdo do referido documento foi tornado público em, pelo menos, a edição “on-line” do Jornal Cinco Quinas e no Blogue “Capeia Arraiana”.
6 – Embora lamente que a AM não se tenha realizado, não me compete, enquanto Presidente da Assembleia Municipal, comentar as razões que levaram um grupo maioritário de Srs. Deputados a não comparecer na mesma.
7 – No entanto, são feitas no documento referido insinuações quanto à honorabilidade dos 34 Srs. Deputados que compareceram, às quais não posso deixar de responder.
8 – Em primeiro lugar, a convocatória para a realização da Sessão Extraordinária para o dia 29 de Outubro, obedeceu a três razões principais:
– Coincidia temporalmente com a realização, no dia 30 de Outubro, de um dos eventos integrados nas comemorações do Centenário da República;
– As Assembleias Municipais são sempre realizadas na última sexta-feira do mês respectivo, às 20h15;
– O período de discussão pública do PROT termina a 30 de Novembro, o que obrigaria sempre, caso a Assembleia pretendesse tomar uma posição, a que a mesma fosse tomada atempadamente, o que não aconteceria se se realizasse a Sessão na última sexta-feira de Novembro, dia 26.
9 – Os Srs. Deputados que decidiram não estar presentes fizeram-no, certamente, porque, em consciência, consideraram que não deviam estar presentes, posição que respeito e não comento.
10 – Mas essa decisão não lhes dá o direito de insinuarem motivos menos nobres para a presença dos Srs. Deputados que decidiram estar presentes e por isso, não posso deixar de repudiar essas insinuações que são atentatórias do bom nome dos mesmos. Em política não vale tudo e estar presente numa assembleia legalmente convocada não pode ser motivo para se ser acusado de desonesto ou oportunista!
11 – Quanto aos custos de funcionamento da Assembleia Municipal, segundo o Orçamento do Município aprovado para 2010, as despesas com os eleitos municipais à AM foram orçadas em 54.430,32 euros, o que corresponde a cerca de 0,19% do total do Orçamento.
Se se considera que a realização de uma Sessão Extraordinária constitui um desperdício que vai contra a “época de contenção”, então é porque não se percebeu ainda a importância da Assembleia Municipal…
Se se quer evitar o desperdício, haverá por certo outros itens do Orçamento Municipal para o fazer e com melhores resultados…
12 – Uma última nota, de carácter pessoal. Cheguei ao Sabugal no dia 29 de Outubro às 13h30; estive presente na AM extraordinária que não se realizou; participei, enquanto Presidente da AM e membro da Comissão Organizadora, no dia 30 de Outubro, na Sessão Comemorativa dos 100 anos da República, onde permaneci ate´às 20h15; saí do Sabugal no dia 31 de Outubro às 11h30 a caminho da Póvoa de Sta Iria onde resido. No que me diz respeito, penso ter provado que “o timing da realização (não pode) ser interpretado como fim-de-semana grande (segunda-feira é feriado) pago aos membros da Assembleia que vêm de fora (…)”, como se afirma no documento entregue pelo Sr. Deputado Manuel Rito.
E estou certo que o mesmo se aplica aos restantes 33 Srs. Deputados que comigo marcaram presença no Auditório Municipal no dia 29 de Outubro às 20h15.
Ramiro Matos»
O comunicado do Presidente da Assembleia Municipal foi publicado na íntegra.
jcl
A Concelhia do Partido Socialista do Sabugal emitiu com pedido de publicação no Capeia Arraiana um comunicado de Imprensa que reproduzimos na íntegra.
“BOICOTE AO DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO”
Os deputados municipais que integram o Grupo Político do Partido Social Democrata demonstraram no dia 29 de Outubro que não estão interessados em defender os interesses do Concelho do Sabugal, ao faltarem em bloco à Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal assim inviabilizando a sua realização!
E o que é que se ia discutir nessa Assembleia?
Em primeiro lugar, a proposta de Plano Regional de Ordenamento do Território da Região Centro em discussão pública até 30 de Novembro.
Um Plano que tal como está elaborado, conduzirá:
– Ao reforço da importância subregional da Guarda, Covilhã-Fundão e Castelo Branco, onde se irão concentrar os grandes investimentos e, portanto, aumentando a sua atractividade concorrencial face aos restantes concelhos;
– Ao reforço dos movimentos migratórios das populações dos restantes concelhos que se sentirão atraídos para viver, trabalhar e investir naquele eixo;
– À perda de peso subregional das restantes sedes de concelho face àquelas cidades, das quais serão subsidiárias em quase tudo – desde o comércio ao ensino, à saúde e aos serviços públicos;
– Ao esvaziar das aldeias destes concelhos, sendo as pessoas atraídas/induzidas a se fixarem nas sedes de concelho ou nas grandes cidades, onde encontrarão resposta facilitada para as suas necessidades pessoais e profissionais.
Mas também:
– um Plano que retira as Termas do Cró, a Serra da Malcata ou a Albufeira da Barragem enquanto destinos turísticos;
– um Plano que não considera como estruturantes as ligações dos Concelhos da Beira Interior à A23 e à A25, nem aos Municípios espanhóis raianos;
– um Plano que não define uma filosofia de localização territorial descentralizada das infraestruturas de base tecnológica e das áreas de localização empresarial certificada, antes apontando para a sua localização na Guarda, Covilhã ou Castelo Branco;
– um Plano que não integra o Concelho do Sabugal, na rede de regadio da Cova da Beira;
– um Plano que não considera a importância do Concelho do Sabugal enquanto pólo de saúde gerontológica;
– um Plano que não considera como valências turísticas o turismo de saúde e bem-estar e turismo náutico, ambas de grande importância para o Concelho do Sabugal;
– um Plano que não integra o Sabugal no conjunto das centralidades urbanas turísticas, nem considera as aldeias integradas na Reserva Natural da Serra da Malcata no conjunto dos núcleos urbanos de turismo de lazer.
Foi tudo isto que o PSD se recusou a discutir, inviabilizando assim uma tomada de posição da Assembleia Municipal, a qual, naturalmente tinha outro peso junto da CCDR-Centro.
Esta atitude do PSD é a atitude natural de quem, não tendo qualquer estratégia para o desenvolvimento do Concelho do Sabugal, já baixou os braços, como aliás decorre das posições de capitulação que o Presidente da Câmara assumiu em reunião havida em Coimbra nos finais do mês de Julho.
Mas a situação que já de si era grave, assume depois o aspecto de uma trágico-comédia, quando os deputados do PSD se recusam a ouvir o que o Presidente da Câmara, eleito nas listas do próprio PSD, tinha para dizer sobe o novo Plano de Desenvolvimento Económico e Social do Concelho do Sabugal (PDES) (se é que algum dia existiu outro…).
O que é que tal significa?
Que afinal o Sr. Presidente da Câmara nada tinha para dizer e a falta dos deputados foi uma forma de salvar a face do “seu” presidente?
Que nem os deputados do PSD estão para ouvir o que o “seu” presidente tem para lhes dizer?
Mas que o PSD não pense que, não se realizando a Assembleia Municipal, o PS, através dos seus Vereadores e dos seus Deputados Municipais, vai esquecer as questões do PROT e do PDES.
Como o Partido Socialista vem dizendo, o Concelho do Sabugal perdeu há um ano a oportunidade de encontrar o rumo certo para o seu desenvolvimento.
E por isso o Partido Socialista continuará, como sempre, a lutar para transformar o Concelho do Sabugal num território sustentável e competitivo, atractivo para viver, trabalhar e investir, preservando as memórias, as tradições e a natureza!
O Grupo de Deputados Municipais do Partido Socialista,
em conjunto com os seus Vereadores eleitos.»
Comunicado de Imprensa do Partido Socialista sobre a não realização da Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Sabugal.
jcl
«Não há soluções perfeitas mas não tenho dúvidas de que esta é aquela que melhor traduz os interesses do Concelho», afirma, a determinado passo, António Robalo, Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, num comunicado que transcrevemos na íntegra sobre a decisão de nomear um novo conselho de administração da empresa municipal «Sabugal+». O texto termina com uma certeza executiva em jeito de mandamento: «Nunca confundirei autoridade com rejeição do compromisso e do consenso. Nunca deixarei de unir. Fracos são os que temem as virtudes da humildade democrática e que gastam energias a dividir.»
«Comunicado
Os resultados das eleições autárquicas de 11 de Outubro de 2009 definiram um executivo municipal com 3 eleitos do PSD, 3 eleitos do PS e 1 eleito do MPT. Resultou um executivo, que embora dando-me a Presidência, não me deu uma maioria absoluta, vista sempre como sinónimo de estabilidade política, de governabilidade e facilitadora da coerência na aplicação de medidas necessárias para ultrapassar dificuldades, condições básicas a uma gestão consistente, eficiente e responsável.
Sei também que a governação com maioria relativa tem a virtude de exigir mais diálogo, mas igualmente maior responsabilidade e sensatez de todos os quadrantes, pois, como é sabido, os eleitores exigem responsabilidade política de todos os partidos, em nome da estabilidade governativa.
A conveniente fundamentação das suas posições, a credibilidade das alternativas apresentadas e o contributo para a criação de condições de governabilidade autárquica nunca poderão ser esquecidos por uma oposição que se quer reconhecida pelos munícipes como séria e responsável.
Convirá nunca esquecer que cabe a quem ganha governar. E foi em nós que os sabugalenses depositaram a sua confiança, que irá prestar contas do trabalho efectuado durante o mandato, deixando aos munícipes o julgamento final.
Não me julgo com o monopólio da representação! Uma maioria não é uma totalidade e cedo percebi que a forma como os eleitores distribuíram os seus votos deveria ser traduzida na forma de governação.
Cedo manifestei a minha total disponibilidade para, com todos os vereadores e as diferentes forças políticas que representam – sem qualquer excepção –, encontrarmos uma solução de governabilidade para o executivo camarário. Em 6 de Novembro solicitei autorização para nomeação de 2 vereadores a tempo inteiro, que me foi recusada! Quero sublinhar que essa autorização me foi concedida em 19 de Maio, num sinal de colaboração e de grande responsabilidade manifestada por todo o executivo, digno de todo o elogio.
Até aqui, caminho bastante foi percorrido, com muito indefinição à mistura, que exigiu de mim a da Sra. Vice-Presidente um esforço acrescido, com adiamento de soluções relativas a questões importantes, como a Sabugal+, EM um processo que me ocupou muito tempo, e que resultou na nomeação de um Conselho de Administração de compromisso em 21 de Janeiro de 2010!
A governação autárquica, a urgência na decisão, a procura permanente de soluções, a agilidade na acção, não se compadecem com a hesitação nem com a indefinição. Não podemos adiar o nosso Concelho! A necessidade de constituir uma equipa de trabalho operacional para dar resposta eficaz em tempo útil às novas exigências e competências, quer da Câmara, quer da Empresa Municipal, levaram a conversações com os restantes elementos do executivo, desenvolvidas sempre num clima de respeito e convivência democrática, tendo como objectivo valores de lealdade, de bem servir o nosso Concelho, de procura da necessária estabilidade e governabilidade que reconheci no Vereador Joaquim Ricardo e me permitiram comunicar na reunião de Câmara de 16 de Junho de 2010, a sua nomeação como vereador a tempo inteiro e propor para aprovação a nomeação do novo Conselho de Administração da Sabugal+, EM, a saber:
Presidente: Joaquim Ricardo.
Vogais: Victor Proença e Fernanda Cruz.
Estão assim reunidas as condições para que as novas equipas possam desenvolver com empenho, dedicação e zelo as funções para as quais estão agora mandatados.
Não há soluções perfeitas mas não tenho dúvidas de que esta é aquela que melhor traduz os interesses do Concelho.
Quero no entanto fazer votos de continuação na sã convivência democrática e cooperação institucional quer da oposição no executivo, quer da Assembleia Municipal.
O combate político frontal e leal é um valor acrescentado da democracia: O confronto de concepções e perspectivas só poderá ser benéfico para o futuro do nosso Concelho.
Nunca confundirei autoridade com rejeição do compromisso e do consenso. Nunca deixarei de unir. Fracos são os que temem as virtudes da humildade democrática e que gastam energias a dividir.
António dos Santos Robalo
Presidente da Câmara Municipal do Sabugal».
O comunicado da Presidência da Câmara Municipal do Sabugal resume o histórico «do caminho percorrido» pelo Executivo camarário desde as eleições de 11 de Outubro de 2009 e confirma as nomeações de Joaquim Ricardo como segundo vereador em permanência e como Presidente do Conselho de Administração da Sabugal+ onde terá como vogais Victor Proença e Fernanda Cruz.
jcl
A confraria do Bucho Raiano recebeu a seguinte mensagem…
«Informação: Caros Amigos e Confrades. A Academia Madeirense de Carnes/Confraria Gastronómica da Madeira faz saber que todos os confrades e familiares da confraria Madeirense estão bem.»
A Confraria do Bucho Raiano do Sabugal agradece a informação dos confrades madeirenses e aproveita para endereçar à Confraria Gastronómica da Madeira neste momento de dor e sofrimento toda a solidariedade para com todos aqueles que, de algum modo, foram e estão a ser vítimas do trágico temporal que, inesperadamente, se abateu sobre a Região Autónoma da Madeira.
Confraria do Bucho Raiano
O CDS do Sabugal emitiu um comunicado à Imprensa assinado pela candidata Ana Charters que reproduzimos na íntegra.
«A candidatura do CDS à Câmara do Sabugal lamenta a falta de meios para combater os incêndios que têm vindo a consumir grande parte da floresta da nossa região.
Como foi possível ver nas reportagens das televisões são as populações sozinha e com os seus próprios meios que combatem o fogo que se aproxima dos seus haveres.
Assim se vê a desertificação e abandono a que foram votadas estas regiões e as suas populações.
O CDS lutará com o Governo que venha a sair das proximas eleições legislativas para inverter esta situação e colocar meios de luta e socorro junto das populações das Nossas terras.
Ana Charters
Candidata à Câmara Municipal do Sabugal»
A direcção de campanha do candidato Joaquim Ricardo entendeu clarificar em comunicado a proposta divulgada no Capeia Arraiana sobre a rentabilização das IPSS’s do Sabugal com recurso a utentes de fora do concelho.
«Àcerca da notícia publicada em 5 de Julho no Capeia Arraiana e que mereceu honrosos comentários por parte de alguns leitores o que desde já se agradece, esclarece-se o seguinte:
O nosso candidato conhece como ninguém o sector de serviços que as IPSS prestam na valência de lar. Sabe dos inúmeros pedidos de internamento existentes (listas de espera) que cada uma das instituições possui. Pedidos esses (saiba-se!) que não discriminam idosos quanto à sua residência, isto é, nas listas de espera não constam somente idosos residentes no concelho mas também de outras partes do país.
Face a esse conhecimento o que o candidato quis dizer é que este sector tem potencialidades para crescer ainda mais, tanto em quantidade como em qualidade e assim proporcionar a criação de mais postos de trabalho. E, aumentando essa oferta, é natural que as listas de espera diminuam e tornar-se-ão, a prazo, inexistentes!
Ora, o sector (tal como qualquer outro sector de actividade económica) não pode sobreviver sem a procura (abundante!) desses serviços e até possuir uma boa carteira de pedidos que garantam a ocupação das camas logo que estas se tornem disponíveis.
Por isso e para garantir um fluxo normal de utentes (clientes) que procuram as nossas IPSS, temos que diversificar o mercado para o exterior do concelho garantindo, deste modo, um stock razoável de pedidos nesta valência que evite o colapso do sector no curto ou médio prazo e deste modo, garantir os postos de trabalho criados, que como se disse, somam neste momento certa de oito centenas mas pode crescer até às dez se lhe for dada a devida e merecida atenção.
Direcção de campanha de Joaquim Ricardo»
jcl
A direcção da ADES-Associação Desenvolvimento Sabugal emitiu um comunicado sobre o artesanato no concelho do Sabugal que publicamos na íntegra.
«E porque o ARTESANATO DO CONCELHO DO SABUGAL não está desapoiado!!!
Em 2008 a ADES – Associação Desenvolvimento Sabugal e a Câmara Municipal do Sabugal, por delegação de competências para a associação decidiram para a sustentabilidade e promoção do Artesanato de todo o Concelho do Sabugal, elaborar um levantamento dos artesãos e do artesanato no Concelho, e à posteriori identificar; Quem são ?; quantos são ?; o que produzem ?, O que pretendem ?; para assim se proceder a uma Actualização da Base de Dados dos Artesãos, e assim se aspirar a um segundo nível, a legalização e profissionalização de cada um dos artesãos deste Concelho, na perspectiva da definição de uma congregação de artesãos representativos das artes e ofícios do Sabugal.
Na óptica do apoio, a Associação promoveu no dia 22 de Abril de 2008, no Auditório da Câmara Municipal do Sabugal, uma Sessão de Esclarecimento aos Artesãos do Concelho do Sabugal, com convite individualizado a todos os representantes da área do artesanato do Concelho, contando com a presença do PPART – Programa para a Promoção dos Ofícios e das Micro-empresas Artesanais, o CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, e a Associação de Artesãos da Serra da Estrela. O objectivo deste evento foi informar os Artesãos do Concelho com a apresentação dos programas de apoio aos artesãos e da promoção de um espaço para apresentação de questões/dúvidas aos representantes das Entidades presentes, de modo a garantir os esclarecimentos solicitados, e suscitar o desenvolvimento de itinerários e metas, para poder assim aspirar-se a profissionalização e legalização dos Artesãos do nosso Concelho, e também ao aprofundar de informações sobre possíveis apoios institucionais para a promoção e sustentabilidade do Artesanato local.
Para isso, e visto ser importante proceder-se a um levantamento exaustivo em todas as Localidades do Concelho do Sabugal, considerando que os participantes no referido evento não representaram todos os artesãos ou especificidade do artesanato local, a ADES decidiu pedir a colaboração de um Artesão local com experiência e conhecimentos amplos na área, o Sr. Virgílio Cruz, assumindo a Ades o ónus financeiro das diligências por este realizadas, para que fossem efectuados contactos individualizados, aspirando-se à transmissão das informações e à promoção da motivação dos destinatários, no que se refere à obtenção da Carta de Artesão ou Carta de Unidade Produtiva Artesanal, pelas razões já enunciadas e a participação conjunta, no objectivo da promoção do artesanato local.
A direcção da Associação sublinha o voluntarismo e dedicação do Sr. Virgílio Cruz, nesta tarefa. Estando nesta fase a agendar e a perspectivar desenvolver com o mesmo a referenciação dos artesãos e a possibilidade da realização de candidaturas nas várias vertentes de apoio.
Desde cedo foi ponto assente que o Município e a ADES em função das directivas traçadas, não iriam este ano apoiar só alguns Artesãos, relativo à participação dos mesmos em feiras Nacionais ou Regionais, como foi o caso da presença na Fia e estremoz em anos anteriores.
O apoio ao Artesanato do Concelho não pode ser reduzido apenas a um grupo restrito, mas sim à tentativa da congregação, do rejuvenescimento e da promoção equitável de todas as áreas representativas das Artes e Oficios locais, assim como dos produtos endógenos, para que as nossas tradições/costumes e saberes se repliquem e perdurem.
Os primeiros passos foram dados, identificámos novos Artesãos e actualizamos dados relativos aos já referenciados, constituindo-se uma base de dados dos Artesãos, contabilizando-se 54, estando assim a proceder-se à organização dos processos conducentes à legalização daqueles que ainda não possuem este estatuto e que manifestarem interesse em fazer parte deste processo.
Ainda e na organização da Festa da Europa e das Associações de 25/07 a 03/08, a ADES com a colaboração do Município do Sabugal promoveu uma Feira de Artesanato local, em frente ao Palácio de Justiça, cedendo gratuitamente espaços de exposição e comercialização de produtos artesanais locais, a todos os Artesãos que o solicitassem, já que também para este Evento foram convidados todos os artesãos referenciados, e porque o Concelho do Sabugal e as suas especificidades artesanais também se podem promover localmente, lamentamos o facto de muitos dos Artesãos não terem participado, optando alguns por participarem na Guarda em idêntico certame, considerando que os participantes ficaram bastante satisfeitos, quer com a realização da feira, quer com o sucesso das vendas a nível do seu Artesanato, sublinhando o grande numero de visitantes do Evento, e assim conferida a possibilidade de promoção das suas artes e produtos.
?? Deverá considerar-se apoio aos Artesãos apenas o apoio financeiro a conceder aos que o solicitam??? ou em vez disso, motivarem-se, apoiarem-se e incentivarem-se, também os restantes rumo à profissionalização e à legalização, para depois sim, apoiar equitativamente as participações nos diferentes certames, e em outros Projectos sustentatórios e promotores do tão famigerado Artesanato Local duma forma organizada de maneira a que os recursos financeiros sejam optimizados, pois estamos a falar de dinheiro que é de todos?
A Direcção da ADES – Associação Desenvolvimento Sabugal»
O Capeia Arraiana aproveita para divulgar quem são os artesãos sabugalenses associados na ADES:
– Carlos Manuel de Oliveira
– Centro Social «Padre José Miguel»
– Francisco Gonçalves
– Maria Adosinda Cunha da Cruz
– Maria da Conceição Andrade Machadeiro
– Maria da Glória Gonçalves Saldanha Ferreira
– Virgilio de Lemos da Cruz
Fonte: documento «pdf» na remodelada página na Internet da ADES (5-9-2008).
Capeia Arraiana
Comunicado da Presidência da Câmara Municipal do Sabugal sobre as grandes opções estratégicas para o desenvolvimento do município.
«O concelho do Sabugal tem, todos sabemos, problemas de competitividade em relação à integração na economia de mercado de consumo, que hoje é considerada a solução ideal para a organização da vida em sociedade.
E não admira que assim seja, já que este modelo é completamente diferente do que aqui vigorava até finais da década de 60 do século XX, pobre e baseado na solidariedade, na partilha e na organização do trabalho colectivo em prol de comunidade e que foi o responsável último da fuga para a Europa e para o litoral de dois terços da população do concelho, em busca de melhor vida.
Porém, o investimento público municipal e Estatal, nas últimas três décadas, dotou o concelho de condições satisfatórias em diversos domínios, casos do abastecimento de água, de saneamento, de rede viária, de equipamentos escolares, de saúde, de segurança, desportivos, de cultura e lazer, de outros serviços públicos (tribunais, finanças, conservatória, central de camionagem, etc.) e de reestruturação urbana (pavimentações, iluminação pública, jardins, etc.).
A curto prazo a Câmara Municipal pretende concluir a requalificação do Cró, a ligação A23-Fronteira e construir o parque de campismo.
O dinamismo associativo criou lares e centros de dia, cooperativas e associações agrícolas, associações florestais, associações de bombeiros voluntários, associações de desenvolvimento, de caça e pesca, culturais, desportivas, etnográficas, musicais, de teatro, enfim…
O nosso território, onde vivem cerca de quinze mil pessoas é vasto, diverso e ambientalmente qualificado. (62% Rede Natura/2000).
Tem um património histórico e monumental representativo de cinco antigos concelhos, e vestígios arqueológicos desde a pré-história.
Tem o Côa, Malcata e Sortelha, (3 marcas nacionais).
Tem uma cultura e sabe fazer únicos que não podem ser imitadas por produção em série (capeias, enchidos, queijos, mantas, compotas, etc. …)
Tem o maior efectivo pecuário da Beira Interior e a ruralidade, a tranquilidade e o ar puro que nos caracterizam.
E o que temos é precisamente o que falta nas grandes cidades da sociedade de consumo.
Como o que faz falta é que “vende” a nossa estratégia tem que passar por transformar o que temos em produto vendável, mantendo a nossa forma diferente de viver e as nossas especificidades. No fundo, a nossa cultura e a nossa dignidade.
Temos que nos convencer que o que temos é bom, muito bom! Temos que rentabilizar as infra-estruturas, os produtos que são únicos e que atraem consumo por serem diferentes e de qualidade e a maneira diferente que temos de viver em sociedade.
Temos que rentabilizar a caça e a pesca.
Temos que tentar organizar a estrutura fundiária de modo a organizar unidades pecuárias e florestais viáveis.
Ou seja temos que produzir e vender o que temos nosso, os enchidos, o queijo, as mantas de farrapos ou de ourelos, as aguardentes e jeropiga, as castanhas, os cogumelos, o azeite, o vinho, e outros produtos artesanais, agrícolas ou autóctones, e além disso temos que angariar estadias turísticas que incluem restauração, dormida e fruição do nosso património ambiental e monumental, e das nossas tradições, com orgulho em ser o que somos e ter o que temos!
Só é possível se todos trabalharmos em conjunto.
A Câmara Municipal, as Juntas de Freguesias, as diversas associações, nomeadamente as IPSS, as empresas e as pessoas são responsáveis, cada um com a sua quota-parte pelo bem-estar colectivo.
Este é na opinião da Presidência da Câmara o principal desafio a vencer para o “desenvolvimento” do concelho.
Organizados podemos fazê-lo.
Manuel Rito Alves
Presidente da Câmara»