O concelho do Sabugal tem potencial para a captação de investimento, mas para que isso seja uma realidade é necessário apostar na economia local, nomeadamente no comércio e na indústria, tendo em conta os recursos que podem sustentar estes importantes sectores.
A Electrocôa inaugurou um novo espaço comercial no Sabugal. A empresa, gerida por dois jovens empresários, Ricardo Pires e Filipe Nunes, naturais da freguesia de Penalobo, tornou-se em poucos anos uma referência em toda a zona raiana no comércio de electrodomésticos, sistemas de incêndio, vigilância e segurança, ar condicionado e equipamentos hoteleiros. O novo espaço, situado muito perto do posto da GNR, com um ambiente acolhedor e dinâmico reforça a imagem da Electrocôa como líder no seu sector na região raiana.
GALERIA DE IMAGENS – ELECTROCÔA – 31-7-2010 |
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A inauguração das novas instalações da Electrocôa – Comércio de Electrodomésticos aconteceu no sábado, 31 de Julho, e foi testemunhada pelo presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, e por muitos amigos (clientes) dos jovens e dinâmicos empresários Ricardo e Filipe, naturais da freguesia de Penalobo no concelho do Sabugal.
O novo espaço comercial é uma loja com ampla montra e localiza-se na Av. Infante D. Henrique, n.º 6, muito perto do posto da GNR, reforçando a posição da Electrocôa como referência no mercado de electrodomésticos.
jcl
Ricardo Pires e Filipe Nunes tem muita coisa em comum. Nasceram na freguesia de Penalobo, no concelho do Sabugal, têm 29 anos, são primos direitos e sócios gerentes da empresa Electrocôa- Comércio de Electrodomésticos que fundaram há cinco anos. Em suma são dois jovens empresários de sucesso que merecem todo o apoio e reconhecimento pelo seu dinâmico espírito empreendedor ajudando a criar um ambiente de qualidade e segurança nas habitações e nas empresas da região raiana.

Estivemos à fala com os dois jovens empresários num dia marcante: a inauguração de um espaço próprio, funcional e acolhedor onde estiveram rodeados de muitos amigos.
– Como surge a Electrocôa?
– Filipe Nunes – A Electrocôa nasce em 9 de Abril de 2005 quando tanto eu como o Ricardo tínhamos 24 anos. Somos ambos naturais de Penalobo mas entendemos que o nosso tipo de negócio devia estar sedeado no Sabugal. O Ricardo Pires é técnico de electrotecnia, audio e tv e eu de refrigeração e climatização industrial. Estivemos durante cinco anos num espaço arrendado e decidimos que era tempo de criar mais condições de trabalho e para o atendimento ao público. A Electrocôa divide-se em duas áreas de negócio – o atendimento comercial e a assistência técnica – e agora estão criadas as condições neste espaço que adquirimos para servir com qualidade os nossos clientes domésticos e industriais espalhados pelo Sabugal, Caria, Belmonte, Almeida, Foz Côa, Guarda… Quem chega à Electrocôa tem tudo o que necessita para lar ou para a empresa desde o ar condicionado, aos recuperadores, aos sistemas de vigilância e segurança e os electrodomésticos.
– Hoje podemos dizer que começa um novo capítulo na vida da Electrocôa…
– Correcto. Agora este espaço é nosso e o objectivo é ir cada vez mais longe não só na venda onde trabalhamos com todas as marcas do mercado a nível de electrodomésticos mas também nos serviços de apoio, na pós-venda e nas reparações técnicas. Temos, por exemplo, preços muito competitivos nos encastráveis para carpintarias especializadas no fabrico de cozinhas. Com a nova loja vamos consolidar os nossos serviços até porque consideramos que estamos no bom caminho.
– É um risco investir na área dos electrodomésticos? Como é que se conseguem ter preços competitivos no Sabugal?
– Ricardo Pires – É muito difícil. Estamos associados à Macrolux, uma rede de venda de electrodomésticos, que nos permite ter preços competitivos até com as grandes superfícies. Mas se por um lado sem vendas não há reparações por outro há aquela relação de proximidade com os nossos clientes a quem gostamos mais de chamar amigos. Aproveito para deixar um exemplo desta relação de proximidade. A região tem muitos idosos e, por vezes, quando vendemos e vamos instalar um electrodoméstico somos obrigados a substituir a tomada ou o fio eléctrico e as pessoas ficam contentes. Tentamos sempre que os nossos clientes fiquem com os equipamentos a funcionar.
– A Electrocôa já é uma marca de referência que está consolidada no mercado da região. Estão satisfeitos ou vão continuar à procura de novos desafios?
– Não nos limitamos a vender electrodomésticos. Em cada instalação de ar condicionados, sistemas de incêndios, vigilância e segurança deixamos a nossa marca e essa visibilidade permite-nos chamar clientes novos no Sabugal e nos concelhos vizinhos. Como jovens empresários (menos de 30 anos) já tentámos vários apoios do IAPMEI mas é tudo teoria. Somos uma empresa com provas dadas ao fim de cinco anos e nunca conseguimos ver aprovado nenhum incentivo. Como se costuma dizer somos pobres e continuamos pobres. Felizmente os clientes já aparecem pelo nome e pela credibilidade da Electrocôa.
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Sentimos ao longo da nossa conversa com estes dois jovens empresários que criaram mais três postos de trabalho (todos com menos de 30 anos) e que têm um volume de facturação anual na ordem dos 500 mil euros alguma desilusão pela falta de reconhecimento e incentivo por parte do poder local e principalmente dos organismos nacionais que, supostamente, existem para apoiar este tipo de empresas e de empresários. Na gestão dos dinheiros públicos há sempre muitas formas de «dizer» a estes e outros jovens empresários que vale a pena apostar e criar empresas no concelho do Sabugal.
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Electrocôa – referência empresarial consolidada e reconhecida na região pelo querer e dinamismo dos seus jovens gestores.
jcl
Este artigo é apenas a declaração pública da indignação e ultraje que neste momento nós os comerciantes da zona do Castelo do Sabugal sentimos.
Ler MaisCastanhas assadas embrulhadas em páginas de listas telefónicas, bolas de Berlim na praia, colheres de pau ou facas de cores diferentes para cada tipo de alimento nas cozinhas dos restaurantes são alguns dos mitos que começaram a circular na opinião pública e que a ASAE se viu na obrigação de clarificar ou desmentir em comunicado emitido pelo Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.
Tem vindo a sentir-se um crescente mal-estar entre a população e os agentes económicos e de restauração em resultado da actuação das brigadas de fiscalização da ASAE que têm provocado as mais variadas reacções. Um abaixo-assinado anónimo na Internet endereçado ao Ministério da Económica e Inovação da República Portuguesa já reuniu (até 20 de Dezembro) mais de 14 mil assinaturas «contra as novas medidas de higiene alimentar da ASAE».
A Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através do Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, sentiu-se na obrigação de esclarecer em comunicado aquilo que considera «mitos e contra-informação relacionada com a actividade de fiscalização dos seus inspectores».
A «Informação à Imprensa» divulgada no dia 19 de Dezembro insurge-se contra a campanha que «nas últimas semanas tem proliferado nos meios de comunicação social com artigos de opinião que visam denegrir e até ridicularizar a actividade fiscalizadora da ASAE» e denuncia a petição anónima que surgiu na Internet «que nada tem a ver com a real prática da ASAE, pautada pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente».
A venda de bolas de Berlim nas praias, a utilização de colheres de pau na confecção de alimentos, copos de plástico para o café, castanhas assadas embrulhadas em páginas de listas telefónicas, facas de cor diferente para cada género alimentício, azeite em galheteiro, bolo-rei com brinde, guardar pão para fazer açorda e o fabrico caseiro de rissóis e outro salgados são agora desmistificadas em comunicado. Para ver mais clique em…
Comunicado do Governo: Esclarecimento sobre a actividade da ASAE
Petição anónima: Abaixo-assinado na Internet contra a ASAE
Em primeiro lugar sou alérgico a tudo o que é anónimo, seja sob a forma de assinatura, seja sob a forma de denúncia, seja sob a forma de abaixo-assinados (com publicidade a bancos e seguradoras) ou seja sob a forma de fiscais encapuzados anti-terrorismo. Considero, contudo, que a ASAE faz falta em Portugal. O presidente da ASAE, António Nunes, defendeu na SIC-Notícias que os inspectores antes de actuarem têm mais de 700 leis para aprender. E assim sendo, como efectivamente parece que é, os inspectores da ASAE limitam-se a verificar e fazer cumprir a Lei. O problema parece estar, e está, nos nossos iluminados legisladores que não sabem parir as leis porque vivem num mundo do faz-de-conta viajando nas nuvens entre Lisboa e Bruxelas e desconhecem, por exemplo, onde ficam os Fóios. (Escolhi os Fóios porque considero aquela terra um exemplo a seguir no aproveitamento optimizado da tradicional gastronomia raiana.) Mas… não podemos ser mais papistas que o Papa. E os senhores da ASAE estão a fazer mais mal que bem aos pacíficos portugueses. Ponto final parágrafo.
jcl