O exame da 4.ª classe encerrava com pompa um ciclo de vida. No dia da prova a garotada vestia fato novo e aprendia a apertar o nó da primeira gravata.
Talvez referir, hoje, um sítio onde a escassez de gente constrói silêncios ímpares. Porventura revelar uma aldeia, de rua única, onde hortas incultas são o desboque de travessas estreitas. Quiçá falar de um lugar bucólico que se expõe, serenamente, à tarde fria. Eventualmente garantir que, neste pequeno burgo, existem dois pequenos bares aptos a aviar os sedentos de cerveja, os amantes de bom vinho caseiro ou os viciados em café.
Três mulheres diferentes mas, todas três, com algo em comum. Unia-as uma trilogia de arte. Buscaram um epíteto que as pudesse conectar e identificar. Adoptaram o nome «LunArte».
No sábado, dia 8 de Março, a aldeia de Cheiras, no concelho de Pinhel, foi o centro da recriação de jogos tradicionais de três países – Portugal, Espanha e França – através de associações que preservam a memória. Fernando Capelo, colaborador assíduo do Capeia Arraiana foi um dos dinamizadores e organizadores da feliz inciativa.
Passava-me à porta o caminho de terra amarela, estreito e amuralhado, que seguia, retilíneo, a todo o comprimento de cento e cinquenta metros, até à Cruz de Pedra.
Custa-me a desprender do que escrevo e, por isso, releio, de quando em vez, textos escritos há mais tempo. É como que uma repetição na continuidade. Entre o terminar de um texto e o principiar de outro pode abrir-se a oportunidade de saborear algum escrito mais antigo.
Ler MaisO Monte de Santa Bárbara eleva-se ligeiramente a sul do Monte do Jarmelo, plenamente integrado na zona jarmelista. Ambos nascem da mesma base. O do Jarmelo mais alto e o de Santa Bárbara, mais baixo e mais a norte. Ambos se observam mútua e irmãmente.
Ler Mais