Nos anos de sessenta e cinco e sessenta e seis, em cada semana ou mês, eram mais umas carteiras vazias na escola e mais umas casas fechadas no povo. A toda a hora se ouvia: «Abalaram para a França. Já abalaram. Foram todos!» Havia um sentimento de perda, de vazio, como se ninguém estivesse inteiro e a todos faltasse qualquer coisa. E faltava.
