Os bons também partem. Médico e durante tantos anos presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal, deixou-nos muito de si. Faleceu o Doutor Fernando Pinto.
Ler MaisEm Dezembro de 2020 após convocatória eleitoral não se apresentou nenhuma lista a eleições para os corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal que tinham como provedor António Dionísio. Após vários adiamentos teve, finalmente, lugar no início de Maio uma nova assembleia eleitoral assumindo as responsabilidade de provedor César Cruz.
Ler MaisActualização dos retratos de dados sociais e económicos do Sabugal. A alteração dos indicadores sociais, demográficos e económicos referentes ao nosso concelho podem dar uma leitura real do panorama onde vivemos. Neste período de pré-campanha em que nos movemos vale a pena refletir, analisar e agir de verdade num concelho real. Sem demagogias. Sem ilusões. Pois é de pessoas que se trata!
Ler MaisTERRITORIALIDADE NÃO LINEAR – O nosso território não é linear. Pelas nossas características temos potencial. Não temos e nem somos mais do que os outros. Temos é de olhar bem para nós… Defender o direito a existirmos, enquanto território distinto, capaz de se transformar, pela capacidade resiliente e pela sociedade civil que começa a fazer ouvir a sua voz, parece ser um caminho de esperança para este território que teima em não ser sepultado.
Ler MaisATENUANTES DE UMA DEMOGRAFIA APREENSIVA – Contrabalançando os que nascem (Taxa Bruta de Natalidade) e os que morrem (Taxa Bruta de Mortalidade), constatamos que o concelho do Sabugal apresenta a Taxa mais baixa de Crescimento Natural de toda a Região Centro (em cada cem residentes perdemos mais de dois por ano). Contudo a perda de população é minimizada por uma taxa positiva de crescimento migratório, ou seja, o saldo entre os que saem e os que entram no concelho é positivo. Isto pode ser interpretado como um factor a considerar na implementação de políticas activas de desenvolvimento local.
Ler MaisÉ tema recorrente escrever-se sobre a demografia, ou sobre o despovoamento do nosso concelho. De tanto se referir esta questão ela vai caindo no esquecimento e na relativização, em detrimento de uma atenção mais séria e profunda que se exigiria. Não somos apenas um concelho envelhecido ou de baixa densidade populacional. O problema demográfico que se criou é mais grave e complexo do que as opiniões, de senso comum, apontam. Por isso não se pode deixar de escrever, analisar e indicar perguntas para as graves condicionantes que existem neste momento.
Ler MaisHá retratos que valem mais do que mil palavras. Mas não basta só contemplar. É preciso analisar, depreender, refletir e tirar conclusões. Iniciamos um ciclo de análise socioeconómica da realidade do nosso concelho onde irão ser retratadas várias temáticas centrais da vida quotidiana. A primeira análise é sobre o turismo no nosso concelho. Podia ser uma outra qualquer. Mas é esta a primeira. Assim estamos nós por cá…
Ler MaisEntre a agitação de um dia comum feito de hábitos diários e de rotinas corriqueiras, o Natal vem até nós. Mesmo que o não queiramos. Vem engalanado, vestido a rigor, presenteia-nos com a resolução de todos os problemas e aponta-nos o caminho da felicidade, o de pararmos e ficarmos de boca aberta a contemplar a sua beleza. Tudo está bem. Tudo é belo.
Ler MaisVivemos num tempo em que a ideologia volta a ocupar um espaço vital. As políticas sociais seguidas por qualquer governação e a aplicação das mesmas, nacionalmente e localmente, dependem diretamente da corrente ideológica de quem as elabora. Mas pior do que não ter uma ideologia é mesmo não ter ideias…
Ler MaisAo longo destes anos de crise houve um aumento contínuo do fosso que separa as famílias e os indivíduos mais ricos dos mais pobres. A atenuação da desigualdade social que se vinha a patentear no início deste século viu recuar os seus indicadores o que fez com que a desigualdade social tenha vindo a aumentar.
Ler MaisEntre nós o grupo etário dos mais idosos ganha cada vez mais peso. A população ativa é cada vez menos. O número dos mais jovens preocupa. Para problemas velhos continuamos com políticas velhas. Há falta de ideias e de ruturas. Tudo na mesma e o mundo pula e avança…
Ler MaisPor ocasião de tantos revivalismos do passado, numa tentativa de dar vida e ânimo a pedras silenciosas, importa ressalvar que é necessário também dar vida às pessoas. Se as pedras teimam em permanecer em silêncio que saibamos ao menos dar vida às gentes.
Ler MaisEm diversas esferas e âmbitos da nossa vida social e quotidiana, o discorrer de ideias sobrepõe-se à capacidade de viver o dia-a-dia. De tanta tinta gasta sobre a vida e da sua importância podemos ter a leve tendência de nos esquecermos do mais importante. Viver.
Ler MaisA nossa sociedade civil local e nacional revela índices muito baixos de participação. A chamada da sociedade civil local é esporádica e apenas para assinar por baixo tomadas de decisão que já estão há muito tomadas. Da instrumentalização da nossa sociedade local à tomada da consciência da sua importância vai um grande passo que é a capacidade de sentir o poder de decisão como algo pertencente a todos nós.
Ler MaisCircunscrever os termos inovação e social numa mesma ideia pode ser um fator de enorme perigo ideológico. Faria uma proposta, em vez de inovação social, porque não uma sociedade inovadora que abolisse a desigualdade social surgida pela fragilização do nosso Estado Social?
Ler MaisNuma sociedade onde a percentagem da população ativa é tão reduzida, avizinha-se uma incógnita para o futuro. O presente, esse, parecendo nada nos dizer, persiste em continuar em silêncio, deixando arrastar o peso da (des)inquietação para um futuro qualquer. Entre nós nasce-se pouco, morre-se muito, emigra-se muito, imigra-se pouco e vive-se como se pode…
Ler MaisNum país onde os mais pobres são cada vez mais pobres coube às instituições de solidariedade social uma resposta cabal. Contra tudo e todos teimam em não baixar os braços. Perante o avanço da desigualdade social suscitada pelas anteriores políticas sobram réstias de uma sociedade justa e igual para todos.
Ler MaisNo meio da ação crucial concentram-se os desígnios de um futuro hipotecado. A narrativa literária produziu uma técnica apropriada pela narrativa política. Em detrimento dos espaços em branco surgem esporádicos acontecimentos sobrevalorizados, esperando assim que a memória apague o que não se fez ou o que se fez de errado nas políticas locais de ação.
Ler MaisE nós por cá… Vivemos longe do mar. Vivemos longe de tudo… Vivemos, já não é mal… Não nos retirem o ar que respiramos pois com ele podemos gritar que algo está mal!
Ler MaisExistem eufemismos para os agentes responsáveis se demitirem de funções que deveriam ser suas. Ou por falta de capacidade ou por falta de soluções, o jogo do empurra tem sido utilizado de tal forma que já quase todos dizemos que não há deliberações possíveis. De tanto nos baterem será que nos habituámos? Ao passar a responsabilização para o indivíduo e para a sua incapacidade de ser empreendedor, as políticas nacionais e locais ganham espaço de alívio. Afinal a culpa não morre solteira. A culpa, afinal, é mesmo dos outros, bem, pelo menos de alguns…
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