Uma coisa que me está a deixar deveras pensativo são os ataques severos lançados às grandes superfícies, principalmente aquelas destinadas à alimentação, referindo-se aos seus lucros que chegam aos setecentos milhões de euros.

Uma coisa que me está a deixar deveras pensativo são os ataques severos lançados às grandes superfícies, principalmente aquelas destinadas à alimentação, referindo-se aos seus lucros que chegam aos setecentos milhões de euros.
Democracia é que é difícil que lhe possamos chamar. Estamos debaixo do pensamento único, o único autorizado por um invisível e omnipresente polícia de opinião. Esse pensamento foi muito bem definido por Alain Minc, economista e director de empresa: «O Capitalismo não pode modificar-se, é o estado natural da sociedade. A Democracia não é o estado natural da sociedade. O Mercado sim.» É com este pensamento que milhões de portugueses irão às urnas a 5 de Junho próximo.
No princípio do século XIX começou uma nova fase do Capitalismo Industrial. Caíram os últimos resíduos feudais, o «antigo regime», formado pela aristocracia dona das terras, e a alta hierarquia da Igreja, que monopolizavam o poder político, deu lugar a duas novas classes: a burguesa (comercial, financeira e industrial) e a dos trabalhadores das minas e da industria.