Tarde compreendi que caminhar era um excelente exercício físico. No frenesim da uma vida citadina, habituámo-nos a correr porque pensamos que não há tempo a perder e utilizamos os meios mais céleres para abraçar o mundo: o automóvel, o avião, o comboio rápido. Começamos a viagem num ponto e só nos interessa o destino. O que fica entre a partida e o fim não merece a nossa atenção. O trajeto tem pouca importância. É a fúria do poder ir cada vez mais longe e cada vez mais depressa, a passos largos e apressados.

Pelos caminhos de Santiago de Compostela (foto: Luís Valadares)
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