É a altura de dar um passo em frente!

Foi o maior almoço de sempre realizado pela Confraria do Bucho Raiano em Lisboa. A XIII edição, ocorrida no dia 16 de novembro, juntou precisamente 198 pessoas, dentre confrades, familiares e amigos, num animado convívio que também serviu para promover a melhor iguaria gastronómica da Beira Interior. O almoço de Novembro evoca todos os anos o acto de lançamento da Confraria, que aconteceu em 1997 na Casa o Concelho do Sabugal. Veja a galeria de fotografias da autoria do confrade Daniel Salgueira.
No sábado de Entrudo, dia 2 de Março, o décimo capítulo da Confraria do Bucho Raiano juntou à mesa 230 convivas, depois de um vistoso cortejo pela zona histórica do Sabugal e da cerimónia protocolar, que teve lugar no Auditório Municipal. Vieram ao Sabugal representantes de 15 confrarias nacionais, que assistiram à entronização de sete novos confrades, à actuação do grupo de teatro Anel de Pedra e à oração de sapiência pelo confrade José Leitão Baptista.
Nas nossas terras raianas, parte significativa da mostra gastronómica de raiz popular está nos enchidos, aqui anexos à matança do porco e ao aproveitamento de todas as suas partes. O bucho é o enchido de maior valor gastronómico e, por isso, aquele que melhor pode contribuir para a valorização económica da região.
O almoço anual da Confraria do Bucho Raiano juntou em Lisboa 160 pessoas, sendo o mais participado das 12 edições até agora realizadas. No dia 10 de novembro (sábado), para além do bucho, acompanhado por grelos de nabo e enchidos, queijos, sobremesas diversas, castanhas e jeropiga, houve muito convívio e muita amizade.
Veja a galeria de fotos da autoria de Daniel Salgueira.
O IX Capítulo da Confraria do Bucho Raiano, ocorrido no dia 10 de Fevereiro, juntou à mesa 210 pessoas, no restaurante Casa da Esquila, no Casteleiro. Antecedendo o almoço, realizou-se a sessão solene no Auditório Municipal, no Sabugal, onde foram entronizados os novos confrades e foi prestada homenagem ao confrade recentemente falecido Manuel Leal Freire. Este ano vieram ao Sabugal 20 confrarias gastronómicas e enófilas.
Veja a galeria de fotos captadas pelo confrade Daniel Salgueira
O Teatro de operações (Bateria da Lage) foi o local escolhido, face às características do terreno, do meio envolvente e composição das forças em presença. A maioria composta por «guerrilheiros» que deram e dão, luta sem tréguas ao IN (leia-se Inseguritas) e as outras forças, por profissionais das armas, reservistas, que deram cobertura à rectaguarda.
Não vão dizer que se comeu Bucho Raiano em Bruxelas em plena quaresma. Mesmo se esta cidade foi sempre uma terra acolhedora de dissidentes políticos e religiosos de outros países, convém não espalhar a notícia que pode sempre ferir susceptibilidades menos bem formadas.
No dia 25 de Fevereiro o VIII Capítulo da Confraria do Bucho Raiano teve teatro com os Guardiões da Lua, animação musical com os Bombos do Souto da Casa e oração de sapiência pelo cónego António Carlos Gonçalves. Vieram ao Sabugal 19 confrarias, o bucho tem sete novos confrades efectivos, entre os quais Carlos Silva (Secretário-Geral da UGT), e um confrade honorário, o pintor Alcínio Vicente. Na Casa da Esquila, no Casteleiro, sentaram-se à mesa 210 comensais, cabendo destacar a presença do Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.
Um poema de Alcínio dedicado ao saboroso bucho. Da confecção da iguaria gastronómica raiana e do seu paladar, Alcínio parte em viagem de saudade à procura das origens sentimentais, do tempo em que na aldeia se ouviam chocalhos a tilintar, rebanhos a passar, porcos a grunhir ou cabras a berrar.
No último sábado de Fevereiro decorreu no Sabugal o VIII Capítulo da Confraria do Bucho Raiano, que congregou dezenas de Confrarias de várias zonas do País, incluindo a Região da Madeira, com destaque para a diversidade do mundo rural.
Estava sentado a ler a vida de Isaac (Fernando) Cardoso e a perceber que este grande judeu beirão setecentista, afinal, tinha tido pelo menos três vidas – uma na corte da Espanha, outra pelas cidades italianas do norte da Europa, mas antes destas tinha estudado em Salamanca e exercido a profissão de físico, médico e clérigo, em Valhadolid.
A acção da Confraria do Bucho Raiano tem permitido dar a conhecer a gastronomia do Sabugal e da região envolvente, sendo porém necessário avançar para a certificação do produto, garantindo assim a sua qualidade e as formas tradicionais de confecção o que lhe conferirá um maior potencial, nomeadamente do ponto de vista comercial.
Mais de 120 confrades e amigos da Confraria do Bucho Raiano do Sabugal, reuniram à volta da mesa na Associação Naval de Lisboa para degustarem a melhor iguaria do mundo, o bucho raiano acompanhado de outros enchidos, grelos de nabo, castanhas, jeropiga e o afamado vinho 2.5.
Párem de tentar vender a ideia de que sushi é a oitava maravilha do mundo. Não é. É para aí a milésima segunda, bem depois do arroz de lulas. Ou de qualquer coisa feita com polvo. Aquelas texturas e aromas nunca colheram a minha simpatia. Não me faleis em polvo à lagareiro que não vos adianta! Mas pronto, no fim de tudo vem o sushi.