Começou num poema inspirado nos portugueses que trabalham em Angola, na sua grande maioria longe das famílias e que, por uma razão ou outra, encontram muitos aspectos de um Portugal mais antigo, com a então Europa ao redor.
Um dia de sol, em 2008, Mariano foi para a lavra, junto ao Rio Cuquema, aqui no Bié. Com ele foram também a cunhada e duas filhas. Angola tem um sector primário forte, mas em grande parte para a subsistência.
Foi na verdade muito positiva esta minha experiência cultural em Angola. Devo muito à juventude que me acolheu como se fosse um pai. Falo de jovens com menos de trinta anos. Também ajudei o que pude, principalmente a Associação de Jovens Escritores de Angola e a Editora Arca Digital que, com muita pena minha, esmoreceu. Também não posso esquecer a «Livrolândia» que me atribui em 2021 o prémio de «Melhor escritor em Ebook».
Na Comuna do Cunje, no Bairro de São José, existe uma comunidade de leprosos, apoiada pela Associação Portuguesa dos Amigos de Raoll Follereau (APARF). O projecto é apoiar uma comunidade de leprosos que viviam ao abandono. Com as casas degradadas, sem apoio médico a Igreja Católica mais uma vez, prestou conjuntamente com a APARF, um apoio a diversas zonas de Angola onde os leprosos são vítimas de abandono.