A Malha do centeio na eira tinha como objectivo separar o grão da palha. Com a evolução dos tempos e a chegada das debulhadoras a malha passou a mecânica. Mesmo assim, era dura a tarefa de malhar. Dura mas desejada.

«Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão», dizia-se nas terras da beira raiana. O Pão era a base da alimentação das pessoas no século passado. Para se obter uma «fatiga» de pão os trabalhos começavam dois anos antes com a preparação da terra onde no final do primeiro ano se semearia o grão de centeio.