Malcata exige da Câmara Municipal do Sabugal a construção de um paredão que retenha a água da barragem junto à aldeia, permitindo instalar uma zona de lazer e criar uma reserva adicional de água.
O primeiro-ministro José Sócrates, acompanhado do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, António Serrano, inauguram esta quarta-feira, dia 21 de Julho, às 12.00 horas, no sítio do Alísio, a mini-hídrica instalada na descarga do transvase da barragem do Sabugal para o Meimão. Penamacor é um dos cinco concelhos, ao lado do Sabugal, Belmonte, Covilhã e Fundão, que vão beneficiar com o empreendimento.
Seis décadas depois dos primeiros estudos do Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, é hoje inaugurada a central mini-hídrica do Meimão e consignado o último bloco de rega na Fatela. O investimento de 320 milhões vai beneficiar quase 1700 agricultores, abastecer águas às populações dos cinco concelhos envolvidos e permitir a regularização fluvial, a defesa contra as cheias dos cursos de água e ainda a produção de energia eléctrica.
A terceira e última fase do sistema, que estará concluído e em funcionamento pleno a partir de 2012, é lançada esta quarta-feira, 21 de Julho, com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, na aldeia de Meimão, em Penamacor, um dos cinco concelhos beirões, ao lado de Sabugal, Belmonte, Covilhã e Fundão, beneficiários do empreendimento.
O empreendimento aproveita a transferência de água das cabeceiras do rio Côa (Bacia Hidrográfica do Douro) para a ribeira do Meimão (Bacia Hidrográfica do Tejo) com uma queda de 220 metros.
Em declarações à agência Lusa, António Serrano, comparou o empreendimento da Cova da Beira ao Alqueva em termos de complexidade e demora na sua conclusão durante décadas porque «tal como este, o projecto de Alqueva, onde estivemos também há pouco tempo, a inaugurar a conclusão do aproveitamento do abastecimento público à população, começou em pleno Estado Novo. São projectos de grande dimensão e complexidade», admitiu.
jcl (com Gabinete de Informação da C. M. Penamacor)
«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Ficamos à espera que nos envie a sua escolha para a caixa de correio electrónico:
capeiaarraiana@gmail.com
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Local: Barragem do Sabugal.
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Legenda: Carpa com 6,2 Kgs. pescada na Barragem do Sabugal por Marcelino Fonseca, presidente do Clube de Caça e Pesca do Sabugal.
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Autoria: Direitos Reservados.
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As energias renováveis podem e devem ser um elemento fundamental de uma estratégia de desenvolvimento do Concelho do Sabugal.
A instalação de parques eólicos no Concelho vem sendo olhada por muitos como «o poço de petróleo» de onde pingam os euros (muitos) das rendas que as empresas concessionárias pagam. Outros, exercendo legitimamente os seus direitos cívicos, vêm levantando objecções que se prendem, sobretudo, com os impactos ambientais que as torres eólicas representam, situação bem evidenciada com o que se vem passando em Sortelha.
Estando perfeitamente clara a minha posição sobre o assunto queria hoje chamar a atenção para a importância que as energias renováveis podem e devem desempenhar no desenvolvimento do Concelho.
E começo por dizer que o Sabugal possui todas as condições para criar um sector industrial em torno das energias renováveis.
E vamos às razões. O Concelho possui as seguintes características que o posicionam como o mais indicado da Beira Interior para que tal aconteça:
– Possui um aproveitamento hidroeléctrico – a Barragem do Sabugal;
– É um médio produtor de energia eléctrica fotovoltaica;
– Possui um conjunto de empresas no sector das energias renováveis, com destaque natural para a ENAT, hoje uma empresa que desenvolve a sua actividade em todo o País;
– Adquiriu o conhecimento técnico de instalação e exploração de sistemas eólicos;
– Possui um potencial elevado em produção de energia a partir da biomassa florestal;
– O seu mercado natural abrange toda a Beira Interior, mas também Espanha.
As vantagens competitivas que acabo de enumerar, reforçam a minha convicção de que este seria um sector essencial para o nosso desenvolvimento.
O que falta para o tornar realidade? Antes do mais a vontade política das Administrações Local e Regional para a criação das condições materiais e imateriais que tornem viável o aparecimento e a fixação no Concelho de mais e melhores empresas do sector.
Os euros que estão a chegar não nos devem satisfazer por muitos que sejam.
Hoje vêm, amanhã vão, pois as rendas não vão durar para sempre, basta que se mudem as leis, e nessa altura ninguém vai ter força para deitar abaixo as torres…
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
(Presidente da Assembleia Municipal do Sabugal)
rmlmatos@gmail.com
Com as chuvas intensas dos últimos dias a água da barragem do Sabugal subiu até à cota máxima e está a sair pela descarga de superfície, facto que poderá motivar o regresso das cheias ao rio Côa.
O nível da água atingiu pela primeira vez o limite máximo e sai em grande quantidade pela descarga de emergência. A ponte de Malcata tema água prestes a roçar o tabuleiro e nas imediações da barragem, nomeadamente na Colónia, há campos agrícolas alagados, o que significa que a área abrangida pelas expropriações não tiveram em conta esta cota máxima da barragem.
A construção da barragem era a garantia de que passaria a ser possível normalizar o leito do rio Côa, muito sujeito a enchentes que alagavam os campos e destruíam pontes e pontões. Porém terá havido um manifesto descuido, que fez com que a água atingisse rapidamente a cota máxima, podendo agora provocar novas enchentes se entretanto a precipitação não abrandar.
A chuva e o vento que assolaram ontem todo o país, também provocou quedas de árvores no concelho do Sabugal, para além provocar o alagamento de caminhos agrícolas e de campos de cultivo.
plb
Os aviões de combate a incêndios atestam os depósitos de água na barragem do Sabugal num vai-vem contínuo entre a zona do sinistro e a albufeira…
Uma mulher natural e residente no Sabugal, de 66 anos, suicidou-se ontem, conduzindo o carro em que seguia para o leito da barragem do Sabugal, o que lhe provocou a morte por afogamento, mau grado as imediatas tentativas de uma testemunha para a salvar.
A vítima, que era residente no Bairro da Ponte, no Sabugal, já tinha um historial com outros episódios de tentativas de suicídio. Ontem porém a mulher, visivelmente perturbada, dirigiu-se à barragem do Sabugal, que dista apenas dois quilómetros de sua casa. Um vizinho ainda a seguiu à distância, sem contudo saber quais as suas intenções.
Dois homens que estavam no local viram-na chegar e sair do carro e olhar para a água, mas de repente voltou a entrar na viatura, e fê-la seguir em aceleramento por um caminho que conduzia ao leito da barragem, onde mergulhou o carro.
O vizinho, que entretanto se aproximara, entrou ainda dentro da água tentando por três vezes abrir a porta da viatura, esforço que porém foi infrutífero, acabando a mulher por morrer afogada.
Os Bombeiros do Sabugal, logo que avisados, dirigiram-se ao local, não chegando porém a tempo de evitar o afogamento. A GNR do Sabugal também se dirigiu ao local a fim de tomar conta da ocorrência.
plb
O prazo para a legalização de poços, furos, barragens, fossas, represas e outros recursos hidrícos foi alargado até 31 de Maio de 2010. O Ministério do Ambiente justifica alargamento com desconhecimento da lei por grande parte dos portugueses.
O prazo para registo de poços, furos e charcas foi alargado para 31 de Maio de 2010, isto é mais um ano do que o inicialmente previsto no Decreto-Lei n.º 226-A/2007.
Quem não regularizasse a situação até essa data incorria numa multa que varia entre 25 e 70 mil euros. Esta decisão surge depois de o Governo reconhecer que o atraso na criação das Administrações de Região Hidrográfica – responsáveis pelo processo de legalização – impediu que a nova obrigação legal fosse amplamente divulgada. Todos os que possuem furos, independentemente da data em que os abriram, têm de os declarar.
«A profunda reestruturação da gestão dos recursos hídricos em curso, nomeadamente o facto das Administrações de Região Hidrográfica apenas terem entrado em funções em Outubro de 2008, não permitiu desenvolver, em devido tempo, uma desejável campanha alargada de divulgação do prazo para cumprimento desta obrigação ou estabelecer uma rede de locais, mais próximos dos cidadãos, que permita atingir os objectivos», adiantou o gabinete do ministro.
De acordo com a nova lei, qualquer utilização dos recursos hídricos deve requerer previamente um título, sob a forma de autorização, licença ou concessão. Abertura de furos e poços para captação de água, aterros e escavações, extracção de areias, esgotos, recarga de praias, instalações de aquicultura, competições desportivas e navegação, sementeira, plantação e corte de árvores e arbustos, são algumas das utilizações sujeitas ao licenciamento que o Governo considera «fundamental para garantir uma gestão eficiente e sustentável dos recursos hídricos».
O pedido de regularização não tem custos directos, mas implica a entrega de vários documentos (identificação do utilizador, tipo e caracterização da utilização, identificação do local com indicação das coordenadas geográficas).
De acordo com o Decreto-Lei nº 226A/2007, de 31 de Maio, todos os proprietários e arrendatários de utilizações dos recursos hídricos, que à data da entrada deste decreto-lei não disponham de título que permita essa utilização, têm que pedir as devidas autorizações/licenças/concessões de utilização, junto das autoridades competentes. Para o caso de poços ou furos, executados antes da entrada em vigor da referida legislação, o Artigo 89.º do mesmo diploma previa a sua regularização no prazo de 2 anos, isto é, até dia 31 de Maio de 2009.
O pedido de autorizações/licenças/concessões é obrigatório para todos os proprietários de terrenos em que haja qualquer tipo de utilização dos recursos hídricos, existentes e que não esteja legalizada, sejam elas poços, noras, furos, minas, charcas, barragens e ou açudes, quer se destine para consumo humano, rega ou actividade industrial.
jcl
O Ministério da Agricultura arrancou com as obras da Rede de Rega do Sabugal no rio Côa. A intervenção, integrada no Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira, beneficia terrenos situados nas freguesias do Sabugal e das Quintas de São Bartolomeu.
Os terrenos beneficiados com esta intervenção do Ministério da Agricultura, que chega com três anos de atraso em relação ao previsto, situam-se nas freguesias do Sabugal, ao longo do rio Côa até à ponte nova do Sabugal, e nas Quintas de São Bartolomeu, nas zonas da Ínsua, Travessas e Paiã.
Um Grupo de Trabalho da Cova da Beira, criado no longínquo ano de 1966, defendeu a construção de uma rede de rega abastecida a partir da albufeira com o objectivo de beneficiar cerca de 300 pequenos agricultores do concelho do Sabugal.
No entanto as intervenções no sistema de rega são vistas de forma contraditória por dois representantes associativos sabugalenses.
Em declarações ao Jornal de Notícias, Manuel Rasteiro, da direcção da Cooperativa Agrícola do Sabugal, defende o «bombeamento da água da barragem para onde ela é escassa, como por exemplo, para as pastagens da colónia agrícola de Martim Rei, do Soito ou de Quadrazais» acrescentando ainda que «com a agricultura de rastos, o que temos hoje são pequenas propriedades, uns quintais, porque quem produz em quantidade não consegue vender».
Com um discurso contrário apresenta-se José Freire, presidente da AcriSabugal (Associação de Criadores de Ruminantes), considerando que «muitas vezes não se sabe aquilo que está à disposição porque os regadios são sempre rentabilizados, em qualquer lado, mesmo que demore muitos anos e este é por gravidade e os benefícios podem ser ainda maiores».
O projecto de regadio, elaborado pela Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento (DGADR), está orçamentado em cerca de 1,8 milhões de euros e é financiado pelo Quadro Comunitário de Apoio (QCA III) através do programa AGRO.
jcl
Como já havia afirmado a Albufeira do Sabugal no rio Côa constitui uma importante janela de oportunidade no desenvolvimento do Concelho. No entanto, nem sempre é bom «molhar o pão no molho do coelho que o pai há-de matar para o ano que vem»…
Este blogue trouxe ao conhecimento público o resultado das reuniões da Câmara e Assembleia Municipais onde foi apresentado o projecto em epígrafe, o qual resultava de um Protocolo assinado entre o Município e o Grupo Existence, SA.
Do que venho escrevendo na minha rúbrica «Sabugal Melhor» resulta claro o meu total apoio a um projecto como o agora apresentado, que, a concretizar-se, seria uma alavanca fundamental para o desenvolvimento sustentável do Concelho.
No entanto, a verdade com que escrevo estas crónicas obriga-me a levantar algumas questões que, a não serem acauteladas poderão inviabilizar a concretização deste investimento.
1.ª Questão: Quem são os investidores com que foi estabelecido o Protocolo?
Estas iniciativas surgem no princípio deste ano, quando em finais de Fevereiro o grupo Existence, SA assina Protocolo idêntico com a Câmara Municipal de Abrantes, não havendo, no entanto, mais qualquer informação sobre este assunto, nem nos órgãos de informação nacionais e regionais, nem no próprio site da Câmara de Abrantes:
Curiosamente buscando na Internet referências a este Grupo, as mesmas limitam-se ao protocolo assinado e a declarações do seu Presidente António G. Reis, aquando da constituição em Junho de 2008, por uma Sociedade denominada Fundox SGFII, SA de dois fundos de investimento imobiliário fechados, denominados «Atlântida» e «Lusitânia», com capitais iniciais de 5 e 8 milhões de euros, respectivamente, e tendo como finalidade à constituição de uma carteira de residências assistidas/medicalizadas e de cuidados continuados.
Embora não dito, retira-se, desse momento que a Existence, SA terá ligações com aqueles Fundos, percebendo-se igualmente que o Grupo tem parcerias com entidades bancárias não identificadas e com o Grupo Hospital de Trofa. Não consegui encontrar quais os investimentos, se é que há alguns, que este Grupo tenha realizado.
Acredito que a Câmara Municipal esteja de posse de outras informações que lhe permitiram estabelecer sem reservas este Protocolo e anunciar o mesmo como não havendo dúvidas sobre a capacidade de investimento da Existence, SA.
Pessoalmente, ainda não cortei o pão…
2.ª Questão: Como se resolvem as questões do ordenamento do território?
Do conteúdo das notícias publicadas, retiro que este empreendimento se localizará em terrenos classificados no Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal como Espaço de Recreio e Lazer e como Área de Protecção Complementar.
Vejamos então o que diz o Plano de Ordenamento:
Espaço de Recreio e Lazer da Albufeira do Sabugal, localiza-se entre o aglomerado urbano da Malcata e o plano de água, onde poderão vir a ser instalados um estabelecimento hoteleiro e um aldeamento turístico os quais, na sua totalidade, não poderão ultrapassar as 300 camas, divididas pelos dois empreendimentos.
Espaço de Protecção Complementar, localiza-se na envolvente do perímetro urbano da Malcata, servindo de transição entre a área urbana – Malcata e área rural, regendo-se a edificação deste espaço pelo disposto no plano municipal de ordenamento – PDM do Sabugal, o qual na sua elaboração, alteração ou revisão deve atender a que é um objectivo prioritário a requalificação e consolidação do tecido urbano nomeadamente ao nível das funções, equipamentos, infra-estruturas e integração paisagística.
A questão que se coloca é como se compatibilizam estas normas com o investimento que se pretende concretizar.
Algumas informações que fui recolhendo levam-me a pensar que o investimento de Abrantes previsto ainda para este ano vai ser adiado, se se concretizar, para quando forem alteradas as questões de incompatibilidade entre o proposto e a classificação do território (parte rural, em Reserva Ecológica e em Reserva Agrícola).
E como vai ser no Sabugal, onde decorre o processo de revisão do PDM, sem data prevista para a sua conclusão e publicação em DR?
Vai-se avançar com a elaboração de um Plano de Pormenor? Vai-se propor uma alteração em regime simplificado do PDM (se possível)? Vai-se propor a suspensão parcial do PDM para a Malcata? E a compatibilidade com a Reserva Natural da Serra da Malcata está garantida?
Estas algumas das questões a que em termos de ordenamento do território deve ser dada resposta, antes de começarmos a molhar o pão…
3.ª Questão: Existe capacidade financeira para concretizar este investimento?
Esta questão prende-se com os valores em jogo – 45 milhões para o Sabugal, 60 milhões para Abrantes.
Tendo em atenção que os Fundos Imobiliários craidos só possuem um capital de 13 milhões de euros, como vai ser financiado este investimento? À Autarquia foram apresentadas as garantias necessárias para se perceber a solidez financeira do Projecto, questão ainda mais actual face ao tufão financeiro que vai por este mundo fora?
Como afirmei, este é um investimento demasiado importante para o Concelho do Sabugal para que sobre ele existam dúvidas.
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
rmlmatos@gmail.com
As novidades sucedem-se em catadupa no concelho do Sabugal. O presidente do município, Manuel Rito Alves, divulgou esta tarde na reunião do executivo camarário o «Projecto de Desenvolvimento Médico-Social & Habitacional» do grupo francês «Existence, SA». O empreendimento, integrado no Plano de Planeamento da Barragem do Sabugal, na freguesia da Malcata, prevê o investimento de 45 milhões de euros, a criação de cerca de 300 postos de trabalho e vai ocupar uma área de 360 mil metros quadrados.
O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Manuel Rito Alves, deu a conhecer aos restantes vereadores do executivo camarário esta sexta-feira, 26 de Setembro, o acordo com a multinacional francesa «Existence, SA», para um mega investimento privado de 45 milhões de euros na envolvente da Barragem do Sabugal.
O projecto prevê a criação de um complexo médico-social vocacionado para alojar adultos seniores em residências assistidas numa área de 36 hectares.
A concretização deste projecto de desenvolvimento turístico designado por «Ofélia Club» só é possível com o apoio da autarquia sabugalense que comparticipa com a venda do terreno a um preço simbólico com isenção de taxas.
O investimento será composto por edifícios satélites de uma unidade central ondem ficam instalados os serviços especializados de Alzheimer, Parkinson, Geriatria, Psiquiatria, Cuidados Continuados e núcleo central com clínica.
TIPO | EDIFÍCIOS | QUARTOS | CAMAS |
Alzheimer | 2 | 120 | 240 |
Parkinson | 1 | 60 | 120 |
Geriatria | 2 | 120 | 240 |
Psiquiatria | 1 | 60 | 120 |
Cuidados continuados | 1 | 60 | 120 |
Núcleo central / Clínica | 1 | 60 | 120 |
Total | 8 | 480 | 720 |
O projecto prevê, também, uma colónia para jovens deficientes mentais.
EQUIPAMENTOS | NÚMERO | CAPACIDADE |
Salas de Aula | 4 | 60 |
Refeitório | 1 | 60 |
Dormitórios | 12 | 60 |
Quartos acompanhantes | 6 | 12 |
Entre os equipamento sociais estão incluídos um jardim de infância e equipamentos desportivos e de laser:
EQUIPAMENTOS | NÚMERO | CAPACIDADE |
Berçário | 5 | 60 |
EQUIPAMENTOS | NÚMERO | CAPACIDADE |
Percurso de saúde | 1 | x |
Piscinas | 2 | 900 |
Parque infantil | 1 | x |
Total | 4 | x |
As habitações a construir são destinadas a activos independentes da terceira idade, podendo beneficiar de todos os serviços destacados na residência medicalizada:
T0 | T1 | T2 | TOTAL |
20 | 40 | 30 | 90 |
Apresentamos de seguida um dos quadros mais importantes. A criação de postos de trabalhos fixos tem a seguinte previsão:
CLASSIFICAÇÃO | NÚMERO | HORÁRIOS |
Médico de Medicina Geral | 7 | 3 x 8 |
Psicologia / Psiquiatria | 5 | 2 x 8 |
Fisioterapeuta | 6 | 2 x 8 |
Ginástica e Actividades Físicas | 16 | 2 x 8 |
Actividades Gerais | 15 | 8 |
Animações | 10 | 8 |
Enfermeiros/as | 18 | 3 x 8 |
Auxiliares de enfermagem | 26 | 3 x 8 |
Auxiliares de limpeza | 34 | 2 x 8 |
Administração | 3 | 8 |
Secretariado / Contabilidade | 4 | 8 |
Recepção / Controlo / Segurança | 8 | 3 x 8 |
Cozinheiros | 3 | 2 x 8 |
Ajudantes de cozinha | 6 | 8 |
Serviços de quartos e salas | 34 | 2 x 8 |
Manutenção | 6 | 8 |
Total | 201 | – |
O quadro seguinte especifica os profissionais intervenientes e os consultores necessários para apoiar e colaborar com os profissionais anteriormente descriminados.
CLASSIFICAÇÃO | NÚMERO | HORÁRIOS |
Reumatologista | 2 | 2 x 8 |
Ortopedista | 3 | 8 |
Estomatologista | 1 | 8 |
Dietista / Nutricionista | 2 | 8 |
Oftalmologista | 2 | 8 |
Dermatologista | 2 | 8 |
Cardiologista | 2 | 8 |
Gerontologista | 6 | 2 x 8 |
Ortofonista | 12 | 8 |
Dentista / Ortodentista | 3 | 8 |
Farmacêutico | 2 | 2 x 8 |
Manicure / Pedicure | 2 | 8 |
Maquilhagem | 2 | 8 |
Cabeleireiro | 2 | 8 |
Total | 43 | – |
O quadro final faz o resumo dos equipamentos, unidades, camas, postos de trabalho, intervenientes e área de construção dos edifícios de apoio.
EQUIPAMENTOS | UNIDADES | CAMAS | EMPREGOS | INTERV. | ÁREA/CONST. |
Multiserviços | 8 | 720 | 201 | 43 | 28.800 |
Casas 3.ª Idade | 90 | 240 | 8 | – | 7.100 |
Colónia / Deficientes | 1 | 68 | 12 | 6 | 3.000 |
Jardim de Infância | 1 | 60 | 6 | – | 4.200 |
Desporto / Lazer | 4 | – | 3 | 4 | 1.400 |
Total | 104 | 1088 | 230 | 53 | 44.500 m2 |
Com um investimento previsto de 45 milhões de euros e a criação de cerca de 300 postos de trabalho directos a aposta da Câmara Municipal do Sabugal na parceria a companhia «Existence, SA» é um investimento privado de grandes dimensões pouco habitual na Beira Interior que deverá estar concluído no prazo de dois anos.
É uma boa, muito boa, notícia. Desejamos que este mega-interesse francês se concretize e tenha um efeito multiplicar de fixação de activos válidos e qualificados e impulsionador de valores económicos e sociais para o concelho do Sabugal.
jcl
FINALMENTE! Foi, finalmente, publicada a autorização que irá permitir concretizar muitos projectos que estavam parados e dar o grande impulso no desenvolvimento turístico do concelho do Sabugal. O Conselho de Ministros reunido no dia 11 de Setembro aprovou o diploma do Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal.
Ler MaisMalcata – A freguesia aparece sempre associada à sua Reserva Natural. Mas Malcata tem vida para além do orçamento, perdão… para além do lince. Do lince convertido em deus que muito poucos viram mas que todos adoram mesmo que fale espanhol ou tenha sotaque algarvio.
O Capeia Arraiana tem vindo a percorrer o concelho do Sabugal sob a forma de reportagem analisando e dando a conhecer os investimentos e as intervenções que foram feitos desde 2001 nas freguesias sabugalenses. Malcata é o sétimo capítulo do roteiro intitulado «Equipamentos Sociais nas Freguesias do Sabugal».
O viajante que sair do Sabugal em direcção a Santo Estêvão pela estrada nacional 233 encontra um cruzamento à esquerda com a indicação «Malcata» e «Reserva Natural da Serra da Malcata». É a porta de entrada para uma paisagem que se transforma com efeitos únicos. Até o piso da estrada faz a diferença porque, agora, para chegar à freguesia deslizamos por um excelente tapete de alcatrão.
A barragem do Sabugal veio acrescentar beleza à beleza natural daquela região protegida. É agradável aos sentidos avistar ao longe para lá do pontão e do espelho de água o casario típico de uma aldeia raiana. Aconselhamos vivamente um passeio pela qualidade natural dos cerca de 22 quilómetros quadrados da freguesia.
Na área do Apoio Social foi recuperada a antiga escola primária bem lá no alto da freguesia. Remodelada e equipada com cozinha e salão de festas é agora utilizada pela associação cultural e desportiva local para festejos e convívios. Por debaixo do telheiro uma relíquia de um passado recente: um carro de vacas equipado com as sebes que protegiam o carrego.
No centro da freguesia as instalações da nova escola primária são vizinhas da sede da Junta de Freguesia. Com instalações bem cuidadas, moderno equipamento informático e mobiliário de qualidade tem disponível uma sala para as consultas que periodicamente os médicos ali dão às populações.
A recuperação e melhoramento destes equipamentos sociais, onde se inclui um forno comunitário com uma localização privilegiada no largo central, foram executados pela Junta de Freguesia da Malcata por delegação de competências, atribuição de verbas e comparticipação dos valores em falta pela Câmara Municipal do Sabugal.
Gostámos muito de ver o trabalho de recuperação do chafariz e respectivos pios de apoio junto ao campanário por parte da Junta local.
Inicie no largo central da Malcata uma visita pela paisagem única da Reserva Natural e refresque-se nas águas raianas da barragem do Sabugal que regista neste mês de Junho de 2008 a cota 790, sinónimo de limite máximo em pleno armazenamento das águas da albufeira.
Com ou sem lince… o futuro passa, obrigatoriamente, pelo aproveitamento para lazer e desportos náuticos das águas da barragem apoiados por um parque de campismo.
Malcata preenche todos os requisitos para integrar, em conjunto com Sortelha, Termas do Cró, Vilar Maior e Nascente do Côa, um circuito pentagonal de cinco pontos de turismo de muita qualidade no concelho do Sabugal.
jcl
A ligação de transvaze entre as barragens do Sabugal e da Meimoa está concluída, podendo o plano de irrigação da Cova da Beira avançar a todo o vapor.
Ler MaisO presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo lamenta o adiamento da construção da barragem da Quinta de Pêro Martins, no rio Côa, facto que prejudica o seu concelho e toda a região.
Esta semana o Governo, pela voz do Ministro da Economia, anunciou a construção de dez novas barragens para cumprir o objectivo de aumentar a produção de electricidade em Portugal até sete mil megawatts e elevar o aproveitamento hidrológico para 70 por cento da capacidade do país. Porém de entre as barragens anunciadas o autarca de Figueira de Castelo Rodrigo não encontrou a da Quinta de Pêro Martins, projectada para o seu concelho, facto com que não concorda. Há muito tempo que o autarca luta pela construção dessa barragem, que considera fundamental para a região.
Em declarações prestadas à Agência Lusa o autarca considera que construir a barragem no seu concelho «era o reparar de um erro histórico», referindo-se à rejeição da construção da barragem de Foz Côa devido às gravuras rupestres. A construção da barragem da Quinta de Pêro Martins, não prejudicaria nada a opção em favor das gravuras, uma vez que a albufeira ficaria a montante do local onde elas se encontram. Por outro lado, o autarca considera que a barragem poderia «inundar terrenos à vontade, porque não causa problemas às populações, antes pelo contrário, valoriza as propriedades agrícolas».
António Edmundo vai mais longe, considerando que o rio Côa fica muito prejudicado, o que afecta toda a região: «num rio que é só nosso (nasce próximo da localidade de Fóios, Sabugal, e desagua no rio Douro, em Vila Nova de Foz Côa), regularizaria o seu leito e daria novos usos ao rio Côa, pois permitiria a prática de actividades lúdicas, de regadio e a exploração hidroeléctrica».
plb
Está a concurso a empreitada de construção da central hidroeléctrica do Sabugal projectada, desde 2002, para ser integrada no Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira.
«Irreversível, venha quem vier», foi a certeza dada em Fevereiro de 2002 no Fundão pelo então ministro da Agricultura Capoulas Santos. O governante referia-se à conclusão do projecto do Regadio da Cova da Beira que incluia a construção do Circuito Hidráulico entre a barragem do Sabugal e a da Meimoa, no valor de 13 milhões de euros.
Na ocasião, João Afonso, vice-presidente do Instituto Hidráulico de Engenharia Rural e Ambiente declarou ser «um passo decisivo para se fechar o circuito hidroagrícola com o armazenamento de água nas barragens do Sabugal e Meimoa para ser, depois, distribuída na Cova da Beira. A barragem do Sabugal abastece de água o próprio concelho e ainda os de Almeida e Pinhel». O técnico acrescentou ainda que «a barragem da Meimoa não chegava e desta forma serão transferidos oito mil litros por segundo mas sem bombagens e sem gastos de energia em virtude do desnível do terreno. No futuro uma central hidroeléctrica aproveitará a energia produzida pela transferência do caudal».
E chegou o momento prometido.
A Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural abriu um concurso público internacional destinado à empreitada de construção da central hidroeléctrica do Sabugal que, curiosamente, vai ser construída no concelho de Penamacor.
O caderno de encargos prevê uma potência máxima limitada a 6 MVA com a turbina dimensionada para um caudal nominal de quatro metros cúbicos por segundo. As propostas podem ser entregues até 12 de Novembro com uma base de licitação de 4,5 milhões de euros.
Este aproveitamento hidroagrícola, executado em duas fases, iniciou a sua construção em 1977 e situa-se nos concelhos do Sabugal, Penamacor, Belmonte, Covilhã e Fundão beneficiando uma área total de 14400 hectares.
A água para abastecimento das populações, para rega, fins industriais e produção de energia eléctrica provém das albufeiras das barragens do Sabugal, Meimoa e Capinha.
A água é, no século XXI, um dos mais preciosos recursos naturais. O Sabugal parece ter, como diz o povo, água para dar e vender. Desejamos todos que as contrapartidas desse fornecimento às autarquias vizinhas sejam claras e o concelho beneficie inequivocamente deste acordo.
jcl