No porto de Lisboa, em pleno século XVIII, houve uma ordem para que os navios procedentes do porto espanhol de Cádis fizessem quarentena, em consequência da febre amarela que ali se havia manifestado.

«Imagem da Semana» do Capeia Arraiana. Envie-nos a sua escolha para a caixa de correio electrónico: capeiaarraiana@gmail.com
Data: 5 de Setembro de 2012.
Local: Snooker Club – Peña do Barcelona em Lisboa.
Autoria: Capeia Arraiana.
Legenda: A chancelaria da Confraria do Bucho Raiano reuniu na Peña do Barcelona em Lisboa para discutir actividades futuras. No outro lado do balcão estava o nosso conterrâneo Bruno Capelo, descendente das Quintas de São Bartolomeu. Mais uma vez se prova a grande dimensão da diáspora sabugalense.
jcl
No livro «A oposição em Espanha», da portuguesa Loy Rolim, pode ler-se: «Não é segredo para ninguém que na Idade Média, depois da invasão árabe as nacionalidades espanholas se formaram de maneiras diversas. No começo, a Catalunha foi uma marca franca do Império Carolíngio, – a marca era uma divisão administrativa do tempo de Carlos Magno – por essa razão, manteve laços muito estreitos com o sul de França, com a Occitânia, até à batalha de Muret, em que os franceses do norte desmantelaram a civilização albigense, na cruzada contra os cátaros. Nessa altura, a Catalunha encontrou-se separada da Occitânia e, estendeu-se pelo sul, pelas terras de Valência e pelas Ilhas Baleares. A expansão catalã nunca foi, contudo, uma expansão de carácter imperialista. Teve sempre um espírito federalista. Quando foi até Valência, por exemplo, conservou o reino de Valência com a sua autonomia. E fez o mesmo em relação à Maiorca. Mais do que imperialismo, tratava-se de uma expansão comercial e industrial. Sob este aspecto a Catalunha aparenta-se às cidades comerciais da Itália.»