Cinco refeições por dia. Refeições à base de batata, água, azeite, de vez em quando carne e ou peixe… coisa mais rara. Hoje, recordo todos esses registos dos meus tempos de criança, nos anos 50. Trago aqui para si extractos de crónicas publicadas em 2011 aqui no nosso «Capeia». Para meu e seu prazer, como sempre…
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
Hoje chegou a hora de, por um lado, recordar a batata e o azeite e, por outro, elogiar ainda mais a minha aldeia e a Natureza que tal beleza nos ofereceu. Leia e divirta-se, como eu me divirto ao trazer-lhe estas memórias…
No «Espelho do Capeia» publicamos seis momentos marcantes do mês que termina… pela «Positiva» e pela «Negativa». Os três destaques (o melhor e o pior) são apresentados como: «Espelho Regional»; «Espelho Nacional» e «Espelho Internacional». Em destaque, para o mês de Outubro, temos também «Um conto musical raiano» baseado na narrativa da Batalha do Gravato do arqueólogo Marcos Osório com narrativa de João Manata e direcção artística de João Andrade Nunes. Reportagem da LocalVisãoTv…
Ler MaisBeja e o Alentejo não mereciam esta tragédia!!
Ler MaisAdoro o assunto da crónica de hoje: dantes não se falava de quilos nem de litros para medir certos produtos. E os nomes e medidas variavam consoante se tratasse de líquidos ou de sólidos e, dentro deste último «ramo», conforme se tratasse de produtos grandes ou de grão… Já vamos explicar e perceber isso tudo – matéria que tem muita piada e nunca mais será igual…
Ler MaisGraças à sua localização entre serras (Serra D’Opa, Serra da Vila, Cabeço Pelado), o Casteleiro, com os seus terrenos férteis e clima ameno tem-se assumido, desde sempre, como um dos melhores locais para o desenvolvimento do olival tradicional, de onde é extraído um azeite de elevada qualidade e de características invulgares para a saúde.
Ler MaisA Confraria do Bucho Raiano, do Sabugal, esteve representada no XI Grande Capítulo da Confraria do Azeite, realizado na cidade da Guarda, no dia 30 de Maio, onde a ministra da agricultura, Assunção Cristas, e o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, foram entronizados.
Inspiramos este nosso artiguelho numa página da revista «As Artes entre as Letras», onde a crítica teatral e directora artística do Maizum, Silvina Pereira evoca duas obras – uma portuguesa – «O Auto de Mofina Mendes», de Gil Vicente – e outra castelhana – «Las Aceitunas», de Lope de Rueda.
Ler MaisNa semana passada escrevi sobre a produção de batata no Casteleiro. Hoje, sobre o azeite. Mas nada que se compare: enquanto quase todas as famílias cultivavam as suas batatas, poucas eram as que supriam as suas necessidades em azeite.
O concelho do Sabugal é um território orgulhoso das suas raízes, dos seus saberes e dos seus sabores. «Novembro – Mês da Tradição e dos Sabores» é uma iniciativa descentralizada que pretende promover o que de melhor se produz no Sabugal rural.
«Novembro – Mês da Tradição e dos Sabores» é uma iniciativa descentralizada pelo concelho do Sabugal, organizada pela Empresa Municipal Sabugal+ em colaboração com a Câmara Municipal, que pretende promover o que de melhor se produz, nomeadamente nas freguesias de Aldeia do Bispo, Alfaiates, Bendada, Casteleiro, Cerdeira, Fóios, Malcata, Pousafoles do Bispo, Quintas de S. Bartolomeu, Rebolosa, Sabugal e Sortelha.
Esta acção enquadra o espírito, a promoção e autenticidade do mundo rural, das suas gentes, do seu património e da riqueza da cultura popular do Concelho.
A castanha, o cogumelo, o azeite, o mel e o queijo são alguns dos produtos endógenos presentes das actividades propostas, que se estendem de 30 de Outubro a 11 de Dezembro de 2010.
Paralelamente à Feira dos Produtos Locais – Tempo da Castanha – a realizar junto ao Mercado Municipal do Sabugal –, realiza-se o V Grande Prémio de Atletismo do Alto Côa (12.000 metros), com início e fim na Cidade do Sabugal.
jcl (com C.M. Sabugal)
No dia das Confrarias e Entronização do Bucho Raiano, lembrei-me que era jornalista e veio-me aquele gosto… De gravador em punho, a minha paixão, toca a entrevistar todo e qualquer confrade, confreira ou observador que se agrupavam no átrio junto às mostras de queijos, enchidos, mel, compotas e outras delícias dos produtores regionais presentes. É um meio de levar à conversa enquanto se prepara a festa e cada um em azáfama, prossegue no seu lidar. Quando for grande quero ser outra vez jornalista!
Ler MaisAs Juntas de Freguesia da Bendada, Casteleiro, Moita, Santo Estevão e Sortelha, em reunião realizada no dia 31 de Janeiro, no Casteleiro, deliberaram iniciar o processo de constituição da Associação de Freguesias «Terras Quentes do Concelho do Sabugal».
Na Beira Interior, a campanha deste ano da azeitona promete ser das melhores dos últimos anos, facto que deixa satisfeitos os poucos produtores que ainda resta na região.
Ler MaisA comissão organizadora da «Bienal do Azeite ’09 – II Feira Nacional» apresenta esta quarta-feira, 13 de Maio, na Assembleia da República um conjunto de necessidades e perspectivas para o sector do azeite em Portugal.
Após o debate quinzenal terá lugar uma prova comentada de degustação de azeite e produtos tradicionais, com a presença do chef Chakall, que tem como objectivo degustar azeites de várias regiões, ensinando a distinguir as suas particularidades e diferenças e, simultaneamente, apresentar o projecto Bienal do Azeite ’09 – II Feira Nacional.
Representantes da Câmara Municipal de Castelo Branco, da Confraria do Azeite, da Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) e da Casa do Azeite, reúnem-se com a Sub-Comissão de Agricultura, presidida pelo deputado Miguel Ginestal, para discutirem o desenvolvimento sustentável do sector. Ao final da tarde, no restaurante da nova ala da Assembleia da República, a comitiva da Bienal do Azeite ‘09, proporciona aos deputados um momento de descontracção gastronómica através de uma prova comentada de degustação de azeite de várias regiões do País.
Subdividido por regiões de produção reconhecidas como Denominação de Origem Protegida (DOP) – sendo as regiões do Alentejo e Trás-os-Montes as mais representativas, seguidas pela Beira Interior e Ribatejo – o mercado do azeite em Portugal atravessa uma fase de fortes oportunidades a nível nacional e internacional. A discussão de estratégias futuras e debate sobre as principais questões que actualmente preocupam o sector constitui o mote para este encontro que contará, de igual modo, com representantes de todas as regiões produtoras de Portugal.
Os países produtores da União Europeia, entre os quais se encontra Portugal, são responsáveis por 76 por cento da produção a nível mundial, segundo os dados do sector da Casa do Azeite, o que aumenta a responsabilidade de todos os envolvidos na produção nacional deste produto, em apostar no aumento do consumo e em criar campanhas, também levadas a cabo pela União Europeia, que comuniquem os benefícios do azeite para a saúde.
aps
A Bienal do Azeite ‘09 – II Feira Nacional organizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco, pela Associação Portuguesa de Azeite da Beira Interior e a Confraria do Azeite, em parceria com a Casa do Azeite decorre na Praça da Devesa na cidade de Castelo Branco, de 29 a 31 de Maio, e apresentará um conceito diferenciado de promoção do sector do azeite.
História, ambiente, cultura, economia e política, ou seja, todo um país apaladado por um produto de origens e sabedorias ancestrais – o azeite. A Bienal do Azeite’09 – II Feira Nacional de Castelo Branco conta com mais de 100 expositores que representam cerca de 48 milhões de litros de azeite e espera 60 mil visitantes durante os três dias do certame.
O evento de carácter nacional pretende articular estratégias de espaços, ambientes e actividades múltiplas, promovendo o encontro e partilha de saberes entre os diversos profissionais de sector e os consumidores em geral. Através de uma visão global e representativa do sector, a Bienal ‘09 espera conquistar uma posição de destaque no universo do azeite em Portugal.
Ao longo dos três dias, os principais espaços criativos da Bienal ’09 – Espaço Regional «Beira Baixa», Espaço Portugal e Espaço Mundo – localizados no coração de Castelo Branco, irão proporcionar a todos os visitantes momentos de lazer, conhecimento, convívio e negócios. Nestes espaços estarão representados os produtos regionais (nas vertentes gastronómica, artesanal, entre outras), as regiões portuguesas de azeites de Denominação de Origem Protegida (DOP), os produtores e embaladores nacionais, as áreas temáticas ligadas à produção, mercado, inovação e desenvolvimento do azeite.
A Bienal ‘09 conta ainda com actividades interactivas no Espaço Infantil/Biblioteca Municipal (envolver as crianças na temática do azeite e dos seus benefícios), a Praça Alimentar (espaço que coloca à disposição dos visitantes iguarias regionais) e o Palco (espaço dedicado à música local, regional, nacional e mundial. Camané e Oquestrada são os nomes fortes do cartaz.
Os Momentos Bienal ‘09 integram a Feira do Livro e Exposição de Fotografia sobre o azeite, passeio de Carros Antigos «Rota dos Lagares» (visita a lagares de azeite da região), cozinha ao vivo, workshop provas de Azeite, tibórnia gigante (pedaços de pão, acabados de cozer, embebidos em azeite, alho e sal ou em açúcar… iguaria tradicional na maior tibórnia do mundo), concurso de Azeite, prova de BTT (uma rota pelos olivais de pura adrenalina) e o comboio do Azeite, de Santa Apolónia a Castelo Branco, a paisagem convida à contemplação e fascínio pela riqueza do olival da linha da Beira Baixa.
aps
A marca «Terras do Lince» está já em alguns produtos tradicionais de Penamacor, como mel, queijo e azeite, podendo em breve alargar-se também a produtos genuínos do concelho do Sabugal.
Segundo notícia do semanário «Reconquista», de Castelo Branco, a Câmara Municipal de Penamacor aproveitou a marca «Terras do Lince» para rotular alguns dos produtos originários do concelho. A estrear são três os produtos que já ostentam o novo rótulo: queijo, mel e azeite.
Duas empresas instaladas no concelho de Penamacor, Meimoacoop e Penazeites, beneficiaram de uma parceria firmada com o Município, que em breve poderá alargar-se a mais empresas e a outros produtos de origem local. Os enchidos poderão ser o próximo produto a usufruir da denominação, que aproveita a referência à imagem do lince, que até há pouco tempo povoou a Serra da Malcata, e onde está previsto ser re-instalado.
Segundo o semanário albicastrense o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, Domingos Torrão, diz que «a única forma de fixarmos gente é ter alguma coisa para produzir (…) nós não podemos pensar em grandes unidades fabris mas nas pequenas coisas todas somadas».
Também o presidente da Câmara do Sabugal, Manuel Rito, falou com o jornal «Reconquista», considerando a hipótese do seu concelho dar em breve o mesmo passo, considerando que a comercialização de produtos associados ao lince «pode trazer mais-valias a todos os produtores que por aqui resistem».
Em declarações ao Capeia Arraiana o presidente do Município do Sabugal declarou que «Terras do Lince é uma marca-chapéu conjunta dos dois territórios e que os produtores regionais e artesanais de produtos rurais vão poder usar o nome que passará a estar certificado com garantias de qualidade».
plb
Para os romanos os olhos verdes da deusa Minerva eram símbolo da inteligência. «Por beber muito azeite», diziam. No lagar mecânico da Bendada «apenas se utilizam azeitonas inteiras, sãs e maduras» respeitando técnicas dos nossos avós. O azeite e a folha da oliveira estão presentes, desde sempre, na história da Humanidade. Falta cumprir-se a história nas terras quentes do Sabugal…
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