A experiência do regime republicano que vigora em Portugal desde 5 de Outubro de 1910 tem demonstrado que, para governar bem o País, não bastou alterar o regime político aplicável à Chefia do Estado. Efetivamente, do que os portugueses precisavam em 1910 e continuam hoje a precisar, como de pão para a boca, é que os Governos de Portugal governem bem. (Parte 1 de 2.)
A poucos dias das eleições presidenciais na Moldávia e da votação de um referendo sobre a adesão deste país do leste da Europa à União Europeia que acontece ainda este mês de Outubro, as autoridades moldavas revelaram um plano russo «ao estilo da máfia» para influenciar as eleições presidenciais e o referendo atrás referidos.
A novela em torno da aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE) tem vindo a arrastar-se penosamente mês após mês, semana após semana, dia após dia, com a bolha político-mediática entretida em especulações e em debates de duvidoso valor acrescentado sobre o futuro da governação do país e com os portugueses a assistirem a tudo com plácida indiferença.
Como bem escreveu Henrique Raposo, o voto no Chega é «uma espécie de Maria da Fonte eleitoral». «Não é só um voto zangado e de protesto contra as políticas públicas do centro político» (leia-se PS). É também um voto para o qual o «centro político e mediático» deve olhar «sem ângulos cegos gerados pela ideologia».
Afirmou a 26 de fevereiro Pedro Nuno Santos: «Durante a última década, a pobreza foi a maior derrota do País.» Sim, é verdade. É tempo de reconhecer os erros do passado. Mas acima de tudo, é tempo de exigir que o próximo Governo, qualquer que ele seja, faça aquilo que ainda não foi feito, dando os passos que se mostrem necessários para erradicar a pobreza de cerca de dois milhões de portugueses. (Parte 2 de 2.)
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 2 de 2.)
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 1 de 2.)
O Governo demissionário de António Costa decidiu reformular a sua imagem institucional e o símbolo que o representa nas plataformas e nos documentos oficiais. Substituiu a bandeira de Portugal por um círculo amarelo entre dois retângulos. E apagou do novo símbolo do Governo a esfera armilar e o escudo de Portugal. (Parte 2 de 2.)
O Governo demissionário de António Costa decidiu reformular a sua imagem institucional e o símbolo que o representa nas plataformas e nos documentos oficiais. Substituiu a bandeira de Portugal por um círculo amarelo entre dois retângulos. E apagou do novo símbolo do Governo a esfera armilar e o escudo de Portugal. (Parte 1 de 2.)
O livro «As Causas do Atraso Português» escrito pelo economista Nuno Palma e editado pela «Dom Quixote», em novembro de 2023, analisa a evolução económica de Portugal ao longo dos últimos séculos, procurando perceber «as origens históricas do atraso do país» e desconstruir, de algum modo, os mitos do passado que continuam a existir sobre este tema existencial do nosso país. (Parte 2 de 2.)
A celebração do Ano Novo constitui na vida das pessoas e das nações um momento especial para viver o sentimento de estarmos vivos e de alimentarmos novas esperanças no futuro. Mas isso não nos coíbe de refletir seriamente sobre o que correu bem e o que correu mal, no nosso passado recente e sobre aquilo que nos cabe fazer para melhorarmos não apenas as nossas vidas, mas também as vidas dos nossos concidadãos.
Os sem-abrigo, os idosos e os mais pobres são as traseiras deste país que ninguém gosta de ver. E não é com promessas, nem com discursos políticos redondos, nem com meras declarações de boas intenções dos governantes, nem com beijinhos ou meiguices que se resolvem os seus problemas. Não basta dizer, dizer, dizer… É preciso fazer acontecer.
Mais do que aumentar o orçamento para a saúde, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) precisa de uma reorganização inadiável de todo o sistema da saúde do setor público e de uma competente e eficaz política de gestão das instituições e dos serviços que o integram. Caso contrário, o caos continuará a reinar nos hospitais, nas demais instituições de saúde do setor público e, em particular, nos serviços de urgência, com graves consequências para os cidadãos que a eles recorrem.
No seguimento dos casos, casinhos e casões em que o Governo de maioria absoluta de António Costa se foi afundando desde a sua tomada de posse em 2022, sucedeu aquilo que alguns esperavam e outros temiam. Acabou por rebentar nas mãos do Primeiro-Ministro a bomba ao retardador que o levou a apresentar a sua demissão ao Presidente da República.
No passado dia 15 de Setembro, o antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva procedeu ao lançamento do seu novo livro «O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar».
Será que anda tudo louco, ou o populismo começa a dominar em Portugal? Confesso que ando um pouco perdido e nem me considero um analfabeto político…
Quem viveu o momento histórico do 25 de Abril de 1974 certamente ainda se lembra dos três «DDD» proclamados pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) como os grandes objetivos do regime democrático que acabava de ser instaurado em Portugal: Descolonização, Democratização, Desenvolvimento. (Parte 2 de 2.)
«Habituem-se que vão ser quatro anos», afirmou com sobranceria o primeiro-ministro António Costa em entrevista à revista «Visão» com recado directo às oposições partidárias e, diria eu, ao povo português. Na votação da moção de censura ao Governo socialista apresentada pela Iniciativa Liberal o PSD, principal partido da oposição, absteve-se «desculpando-se» e argumentando «que o povo escolheu e deu a maioria ao partido socialista». Portanto a culpa das trapalhadas é do povo! Por outro lado, e curiosamente, nas votações do Orçamento do Município e das Grandes Opções do Plano para 2023 na Assembleia Municipal do Sabugal o Partido Socialista entendeu… abster-se. Vou, explicar de seguida o meu completo desacordo por a democracia acarinhar a abstenção. Para mim, em política abstenção não rima com oposição…
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
Têm sido uns dias dominados pelas demissões no Governo e seus motivos e pelas novas nomeações e suas fragilidades, sendo que pelo meio ficam fragilidades de alguns membros do Governo Costa que ficam. Por uma vez e sem exemplo, vou falar disto…