Um grupo de amigos de longa data das localidades do Barco, Fundão, Telhado, Vales do Rio e Pesinho ruma, há diversos anos, em meados de Setembro, a Vila Franca de Xira. É uma viagem gastronómica e cultural do Fundão até aquela cidade ribatejana.
O Padre Joaquim Alves Brás nasceu em Casegas (Covilhã), em Março de 1899, num território do Interior deste país cuja população vivia da ruralidade, trabalho para sustento familiar e num ambiente social muito cristão.
Neste Verão de 2024, nas nossas aldeias, vilas e cidades, os habitantes, emigrantes e visitantes participaram em grandes eventos, festejos culturais, religiosos e tantos outros.
José Lopes Correia nasceu no Fundão a 22 de Julho de 1942, filho de António Correia e de Josefa Cerqueira Lopes, no seio de uma família humilde, constituída por doze irmãos: «Podemos afirmar que fomos doze Apóstolos.» Diz-me que quando o saúdam no dia do seu aniversário o fazem com especial alegria, pois no mesmo dia e mês morreu o ditador Salazar.
Duarte Nuno Serra Bichinho nasceu na Covilhã na antiga Casa de Saúde de São Tiago, junto à Igreja dos Jesuítas, antiga Freguesia de São Pedro, em 3 de Abril de 1972, onde a sua mãe desempenhava a profissão de enfermeira anestesista. É filho de António Teodoro Bichinho, natural da Pousadinha (Covilhã), e de Maria José Bráz Marques Serra Bichinho, natural do Barco (Fundão).
Tenho o privilégio de residir numa geografia com inúmeros eventos culturais de qualidade durante o ano. Relatá-los todos seria uma tarefa muito extensa. Estava nos Encontros de Cinema no Fundão quando fui desafiado pelo Paulo Silveira – um cidadão sempre atento, interessado e que acompanha a par e passo a cultura e a história do poder democrático autárquico – para o acompanhar ao lançamento de um livro de Jorge Porfírio Nunes Branco na freguesia da Orca (Fundão).
Decorreram, de 8 a 12 de Agosto, os «Encontros de Cinema do Fundão» que há anos se têm concretizado na Capital da Cereja, na Beira Baixa. Esta edição ultrapassou todas as expectativas da Organização com diversas sessões e actividades lotadas.
A notícia da morte de Jorge Manuel Pinheiro de Matos chegou-me ao fim da tarde num dia de muito calor, quando menos esperava, já com as cerimónias fúnebres finalizadas na Boidobra (Covilhã). Nesta dolorosa despedida marcaram presença muitas gentes, admiradoras do seu trabalho no Fundão, Aldeia Nova do Cabo, Aldeia de Joanes e Telhado, localidades onde durante muitos anos exerceu a sua profissão de carteiro. Era opinião generalizada que nenhum carteiro voltará a desempenhar aquelas funções com tanta dignidade e profissionalismo.
Há mais de seis décadas assisti pela primeira vez a um jogo de futebol na inauguração do Estádio Bonfim, entre as equipas do Vitória de Setúbal e a Académica de Coimbra, no meio de milhares de vitorianos, com desfiles de mais de mil e quinhentos atletas de várias modalidades de gentes sadinas e do distrito. A cerimónia foi assinalada com a presença do Presidente da República, acompanhado por vários Ministros, da Federação Portuguesa de Futebol, delegações de vários clubes nacionais e de várias entidades oficiais.
No dia do seu falecimento muitas vozes se ouviram para que António Braz Ribeiro, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha, a mais antiga do distrito de Castelo Branco, fosse alvo de homenagem significativa. Apontava-se para dar o nome a um espaço daquela instituição e a referência na toponímia de Alpedrinha.
A comunidade de Aldeia Nova do Cabo (Fundão) prestou uma justa homenagem ao seu conterrâneo Frei Albertino da Silva Rodrigues, missionário da Ordem Franciscana Masculina, pelos vinte e cinco anos da sua ordenação sacerdotal, com uma eucaristia na Igreja Matriz daquela Paróquia.
Neste Verão enganador, umas vezes chuvoso, com trovoadas, outras com muito calor, o dia do casamento surgiu com temperaturas amenas e ventos com sopros frescos para bem dos convidados…
O 37.º encontro da associação dos ex-alunos da Escola Apostólica de Cristo Rei decorreu em Gouveia, no último sábado de Junho, como determinam os estatutos, congregando ex-alunos de diversas gerações que frequentaram a Escola Apostólica, oriundos dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Viseu e outras localidades do país. (Fotos: António Melo.)
Está a decorrer, com diversas iniciativas, o Cinquentenário da ADFA-Associação dos Deficientes das Forças Armadas Portuguesas, na delegação nacional em Lisboa e nas delegações regionais do Porto, Setúbal, Bragança, Coimbra, Faro, Évora, Famalicão, Viseu, Castelo Branco, Madeira (Funchal) e Açores (Ponta Delgada).
Na maior parte das nossas comunidades, nos bairros espalhados pelo território nacional, o mês de Junho é, por excelência, o das comemorações das festividades dos Santos Populares. Inicia-se com Santo António, segue-se São João e termina o mês com São Pedro, que na componente litúrgica se associa a São Paulo. Este grande Apóstolo dos gentios, evangelizador em termos de festejos populares é praticamente esquecido. Tenho na memória, desde a minha infância até hoje, que em Ruivós (Sabugal) lhe fazem uma grande festa religiosa e popular em Janeiro.
A jovem região da Guarda da FNA (Fraternidade Nuno Álvares), Escuteiros Adultos, que agrupa os Núcleos da Covilhã, Teixoso, Fundão, Guarda e Tortosendo, acaba de realizar, de 8 a 10 de Junho, o terceiro Acampamento Regional no Parque Fluvial e de Campismo junto ao Rio Zêzere.
O Escutismo na Região da Guarda está a celebrar o centenário da sua implantação, quando em um grupo de pessoas entusiasmadas por aquele movimento juvenil mundial, salientando-se o Capitão Carlos Alberto Godinho Francisco Fernandes Pombo e Monsenhor José Fino Beja, fundando o Grupo na Covilhã, que no ano de 1925, era constituído por duzentos jovens e quatro patrulhas.
Na acta de 16 de Fevereiro de 1924 foi concretizada a fundação da Liga dos Servos de Jesus, sob a presidência do Bispo Auxiliar da Guarda, D. João de Oliveira Matos, natural de Valverde (Fundão).
É num ambiente fraterno que se reúnem regularmente, na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, pessoas naturais da Póvoa de Atalaia e das mais diversas nacionalidades. O encontro serve para aprender idiomas (em particular a língua portuguesa a partir da obra de Eugénio de Andrade, traduzindo e lendo textos do poeta em diversas línguas: inglês, italiano, checo, eslovaco, africanês, espanhol, francês, grego, etc.), partilhando histórias de vida, canções e textos de autores com ligações à Beira e ao Mundo, pois como escreveu Rui Nunes – com raízes no Telhado (terra do barro), e um dos poetas lidos no mais recente Encontro – «a nossa maior Pátria é a viagem».
Há factos que acontecem por simples coincidência. Estou a referir-me aos encontros anuais dos militares do Batalhão de Engenharia 447 da Guiné, que se realizam em cidades ou outros locais no centro do País…