Domingo, dia 4 de Outubro, foi o Dia Mundial do Animal. Portanto, nada mais indicado do que falar da relação do pessoal do Casteleiro com os animais há 60 anos. Nada de dignificante, como em todo o lado, nessa altura, tenho de confessar. Mas aqui quero só dedicar-me a um dos muitos aspectos desta matéria: quero evocar a maneira como as pessoas chamavam cada espécie dos animais da casa – que não eram assim tantas (as espécies).
Ler MaisNos dias de hoje a generalidade das pessoas não lidam habitualmente com animais, tirando as que, de capricho, detêm em casa cães e gatos, que cuidam como se de seres humanos se tratassem, atentando contra os seus direitos.
Havia antanho muita sensibilidade para com os animais nossos amigos, que eram verdadeiramente bem tratados e protegidos dos perigos a que estavam sujeitos, ao avesso do que hoje sucede, em que maltratam os animais sem dó nem piedade.
Em casa dos meus saudosos pais, que Deus tenha, sempre houve cães, que livremente entravam e saíam da habitação e por ela se movimentavam, sendo estimados por todos, pela utilidade que tinham e pela docilidade que os caracterizava. Hoje há muito quem tenha cães dentro de portas, mesmo na cidade, mas na maior parte dos casos isso constitui uma desumanidade.